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Newton Jayme
Coleção de Frases e Pensamentos de
Newton Jayme
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1.451 frases
“
Na orquestra teimosa que rege a vida inteira, é o amor quem, de mansinho, afina o tempo, descompassa as certezas e inventa o dia.
”
―
Newton Jayme
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“
A LUZ DA LUA
Minha poesia não prende a palavra,
Leio — e as sílabas se vão no ar;
Respiro o silêncio que a sombra lavra,
Sede de almas que em mim sabem morar.
Sou ouro que escapa do candeeiro,
Diamante bruto, sem dono ou lei;
Aço que range no moinho inteiro,
E ao lume, me desfaço — já amei.
Minha música foge em cada nota,
O mundo é palco, gesto em revolução;
Busco a vida, ainda que se revolta,
Pois sei que tudo passa, pura ilusão.
Tu e eu, inteiros a se completar em contraluz,
Lua que ao sol bebe, sedenta de imensidão.
”
―
Newton Jayme
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“
Minha poesia não retém palavra;
Leio — e as sílabas se perdem no fim.
Respiro o silêncio entre a sobra,
Sede de almas que se fecham em mim.
Sou ouro que escapa do candeeiro,
Diamante bruto — sem dono, sem lei;
Aço que range em moinho inteiro
E, ao lume, me desfaço — disso sei.
Minha música escapa de cada nota;
O mundo é palco: em cada gesto, revolução.
Busco a vida, mesmo quando se revolta.
Sei que tudo passa — pura ilusão.
Você e eu, inteiros na contraluz;
Lua que bebe o sol, sedenta de amplidão.
”
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Maraca respira,
a rede dança macia —
Flu rege a noite.
”
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AMOR QUE FICA
Eu ando pelas ruas pensando em você,
como quem tenta achar o que já perdeu,
mas que insiste, teimoso, em não esquecer,
porque esquecer é coisa que eu não sei fazer.
Teu nome é música dentro da minha cabeça,
um refrão que não cansa, que não se cala.
E se a vida insiste em me dar pressa,
eu desacelero, porque tua lembrança embala.
Amar você é rir das pequenas dores,
é brindar às perdas que não doem de verdade,
é achar poesia nos dias sem flores,
é saber que o amor também é saudade.
E no fim, quando a noite descer sem estrelas,
quando o mundo inteiro parecer ter fugido,
vou te procurar na calma dessas janelas,
e te encontrar no lugar onde sempre tive abrigo:
no meu peito, sussurrando, simples assim:
“fica comigo, porque amor que é amor,
não se vai, não, ele fica até o fim..
”
―
Newton Jayme
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“
OFICINA DO TEMPO
O corpo, meu bem, nasceu motor,
rodando livre, engrenagem boa,
chiando versos no calor,
de uma oficina onde nada desentoa.
Cada passo era pistão,
cada afeto, um parafuso,
cada sentido, uma invenção,
que o coração punha em uso.
E o tempo vai afinando,
desfazendo o fio,
mas o corpo vai dançando,
mesmo sem conserto, arrepio.
O olho apaga o horizonte miúdo,
o ouvido perde algumas camadas,
a pele risca como um estudo,
que o vento lê em linhas falhadas.
A máquina range, desafina,
o corpo busca ar nos cantos,
e o mundo, quando lhe dá sina,
vai desligando os pactos e os encantos.
Mas o corpo não se cansa,
resiste e vai,
mesmo quando o mundo balança,
mesmo quando cai.
Até que um dia a vida avisa:
não há diagrama que endireite.
O corpo, velho, se reorganiza,
a máquina aceita o que lhe foi feito.
E enquanto a máquina — relíquia fina —
se encosta ao ferro-velho, ao chão,
o corpo, sem cerimônia ou sina,
se recolhe ao breu do porão.
Tudo volta ao berço antigo,
seja aço, músculo ou lembrança;
na despedida, corpo e amigo,
somos sopro, fé e esperança.
”
―
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“
Amar é deixar que a alma desembrulhe horizontes que nem sabia guardar. É pisar no mundo do outro com os pés descalços, tateando milagres. E descobrir que o divino, afinal, mora no gesto mais simples de ficar.
”
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“
Amar é quando a alma, meio tímida, resolve crescer para além de si. É invadir um território que antes era só do outro — e, com cuidado, fazer morada. Porque quem ama descobre, sem pressa, o divino escondido no chão de todo dia.
”
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O amor é um gole forte servido no escuro: entontece a alma, faz girar o tempo, e apenas quando o peito se rende ao delírio o corpo descobre que também era convite.
”
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“
O amor tem dessas manhas de chegar de leve, de soprar na alma antes de tocar a pele. Embebeda o coração com promessas discretas, e só depois o corpo entende a festa.
”
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“
Que o êxtase do amor
é desses que chegam manso,
feito quem bebe a noite num gole só.
Embriaga a alma primeiro,
desalinha o destino,
pra só depois deixar o corpo entender
o que o coração já assinou.
”
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O amor é a ousadia de quem procura esticar o instante até virar eternidade.
”
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Morrer é me saber sumido num céu sem porteira.
”
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HÁ NAVIOS DENTRO DE MIM
Há navios dentro de mim.
Não os de cartão-postal, nem os de epopeia antiga:
são embarcações feitas de restos —
tábuas que a vida largou na beira da alma
e que ainda assim insistem em partir.
O casco range, não por bravura,
mas porque o tempo pesa.
Cada mar que carrego
tem o sal exato do que me coube viver.
Escuto metais que não acorrentam ninguém:
são ferragens de memória,
parafusos que giram sozinhos
quando hesito diante do que sou.
Ergo a voz, não ao céu,
mas ao escuro que mora atrás dos olhos:
pedindo que se abram caminhos
onde a lógica jura que não há saída.
Por dentro, seguem embarcadas
as coisas que não couberam em palavras:
um gesto interrompido,
um rosto que me atravessa sem aviso,
uma coragem que aprendi tarde.
E, mesmo assim, avanço.
O mar que me chama não promete grandeza —
apenas movimento.
E isso basta.
Há navios dentro de mim
que preferem madrugada a aurora,
porque é na penumbra
que a bússola acha seu norte mais honesto.
Que eu siga com essas proas gastas,
não rumo a descobertas,
mas aos territórios que perdi de vista:
em busca do que ainda me pertence
mesmo quando penso que já foi embora.
”
―
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“
HÁ NAVIOS DENTRO DE MIM
Há navios dentro de mim.
— Navios de vela erguida ao vento,
gritando no peito aberto
como se o mar tivesse voz.
Erguem-se em meu sangue as ondas,
rebentam prantos salinos,
e cada quilha que avança
rasga as sombras do destino.
Ouço correntes ao longe,
não as que prendem o corpo,
mas as que o espírito forja
quando teme o próprio porto.
E então clamo ao céu noturno:
“Rompei, ó mar, esses ferros!
Fazei do homem um farol,
não o espectro dos escombros!”
Pois dentro de mim velejam
memórias, sonhos, lamentos;
e cada navio que parte
carrega um século de ventos.
Mas sigo. E o mar me convoca
com seu hino azul sem fim:
— Liberta-te do que foste,
há novos mundos em ti.
Há navios dentro de mim,
e todos buscam auroras.
Que o sol nasça sobre as águas
e eu renasça com as proas,
em busca das perdidas outroras.
”
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“
Só fui topar com um amigo quando me perdi pelas esquinas de mim e, sem pressa, me reencontrei.
”
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“
O amor, para ser profundo, precisa ser sentido à flor da pele.
”
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“
Para ser bem profundo, o amor se sente à flor da pele.
”
―
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Quando acordar, leve o sonho pela mão — ele sabe caminhos que o dia ainda não aprendeu.
”
―
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“
Fala-se do amor
pelo simples testemunho,
como quem entoa baixinho
uma verdade antiga,
mas sempre acesa,
ardendo em lume manso
no fundo do peito.
Fala-se do amor
sem alarde, sem discurso,
deixando apenas que ele nasça
no gesto miúdo,
no abraço que demora,
no olhar que não conhece engano.
Fala-se do amor
porque, quando vivido,
ele se diz por si,
abre caminho no silêncio
e, mesmo sem pedir palavra,
segue dizendo tudo —
até o indizível —
simplesmente amando.
”
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“
INDOMÁVEL
Indomável é o sol,
no seu clarão febril,
explodindo incêndios
sobre o velho céu hostil.
Indomável é o vento,
em vendaval sem lei,
derrubando sonhos,
casas, tudo aquilo que plantei.
Indomável é a chuva
em tempestade desatada,
varrendo ruas, medos, pó —
varrendo a vida para o nada.
Indomável é o mar em fúria,
quando o mundo desafia,
tsunami que engole praias,
nomes, mapas, geografia.
Indomável é a guerra,
sempre cega, sempre crua,
apagando gerações
como quem apaga a lua.
E o homem, que não
se deixa domar pelo amor,
que planta o próprio abismo
e colhe apenas dor —
ele é o mais feroz
dos temporais
que a Terra sente.
Porque indomável é a Terra,
esse corpo imenso e vivo,
que responde, arqueja,
brada, pede alívio —
e tenta, mesmo ferida,
curar-se do castigo.
Mas quem sabe — se o peito humano
desarmar a raiva e ouvir o clamor —
o mundo perceba, atônito,
que a força dos brutos,
dos duros,
dos donos,
treme toda diante
de um fiapo de amor.
E então o Planeta, cansado,
respira onde antes só havia dor,
e o tempo — esse velho
malandro cantador —
inventa um verso inesperado,
e canta a Deus num sussurro
o milagre do amor remendando a flor.
”
―
Newton Jayme
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“
No anoitecer da vida,
o que a terra nos dará?
Talvez apenas o céu
que, sem pressa,
fomos criando dentro de nós,
como quem planta noites
e colhe auroras
ou um clarão de luar.
”
―
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“
Quando o corpo fica sem alma,
não há tédio que se acalme,
não há calma que se aprume,
não há reza, não há lume.
Cadê a solidão de estima,
a palavra que me firma,
o verso que me desafia,
o sonho que me devolvia
ao que um dia fui tentar?
Onde foi parar a dor,
essa irmã do meu prazer?
Onde é que se esconde o amor
que jurou não me esquecer?
Quem confiscou meu cantar?
E quando o corpo perde a alma,
desaba a praça, apaga a palma,
se cala o povo atrás da porta
que o medo insiste em vigiar.
Mas sigo — feito quem cai,
feito quem volta a levantar —
pois sei: no instante em que ela vai,
a alma finge abandonar…
e volta só pra me provar
que nunca soube me deixar.
”
―
Newton Jayme
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“
SOMOS TECIDOS JUNTOS
Vai ver que a vida é isso, meu bem,
um fiapo que escapa
do bolso da camisa de alguém
e, sem pedir licença,
costura o destino da gente.
E a gente nem nota:
o mundo se remenda pelas bordas,
um ponto torto aqui,
outro distraído ali,
até que um silêncio mal posto
faz o pano inteiro desabar,
mas sem deixar o sonho desandar.
Pois tem menino que vê longe.
Desses que ainda guardam
um resto de claridade nos olhos
e acham a paz escondida
numa linha azul caída no chão.
Fazem dela um desenho,
uma promessa,
um recado pra quem já desaprendeu.
E a fé — essa velha artesã —
vai dizendo baixinho
que ninguém se basta, não:
que tem cabeça que guia,
tem mão que ampara,
tem pedra que só encontra sentido
na companhia das outras.
E assim o corpo vai seguindo,
mesmo quando padece ou manca.
Porque viver, meu amor,
é aceitar que o tecido é inacabado,
que tem rasgos, tem remendo
e tem história cruzada no avesso.
É deixar que outra pessoa
acerte o ponto que te faltou,
e oferecer, sem pressa,
o ponto que falta nela;
afinal, o planeta é uma só panela.
E quando um cai — sempre cai —
a queda faz barulho em todos nós.
O tear inteiro se comove,
treme, reclama cuidado,
pede que a gente volte,
que a gente veja,
que a gente segure de vez.
No final das contas,
a Terra não passa
de um grande pano estendido na sala,
onde bordamos uns nos outros
sem seguir molde algum.
E cada gesto que a gente costura
vai acordando as notas do mundo,
até que um sopro comum
— desses que vêm do fundo do peito —
nos lembre que a vida inteira
foi feita pra ser tecida
a muitas mãos,
numa só respiração,
num só coração —
a pulsar a existência.
”
―
Newton Jayme
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“
SOMOS TECIDOS JUNTOS
Não é simples perceber:
o mundo respira por muitos pulmões
e tropeça quando um só silêncio cede.
Há fios invisíveis que nos costuram,
às vezes ásperos, às vezes frágeis,
mas sempre em movimento.
Os puros enxergam isso
antes de muitos sábios:
que a paz não é um prêmio,
mas linhas buscando um tecido —
e cada gesto é ponto que sustenta
ou fenda que rasga.
Também a fé fala assim,
num idioma de corpo vivo:
uma cabeça que guia,
membros que não existem sozinhos,
pedras que só fazem sentido
quando sustentam umas às outras.
Talvez viver seja isso:
entender que nenhum de nós
é obra concluída.
Somos construção em curso,
história entrelaçada,
mão que tece e se deixa tecer.
E quando alguém cai,
a queda não é só dele:
é aviso do próprio tear do mundo,
pedindo mais cuidado,
mais presença,
menos distância entre nós.
Porque, no fundo,
o planeta é só o pano estendido
onde bordamos uns aos outros.
E cada ponto dado com amor
repara o que ainda hesitamos tocar,
até que aprendamos a unir as mãos,
a tramar nossas jornadas,
a acordar as notas
que fazem do existir
um sopro mútuo de criação.
”
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...
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Newton Jayme
Membro desde:
12/03/2013
Frase do Dia
“
E acho que eu simplesmente amo as pessoas demais, tanto que chego a me sentir mal.
”
—
Kurt Cobain
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