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Newton Jayme
Coleção de Frases e Pensamentos de
Newton Jayme
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1.336 frases
“
A morte é o único socorro que nos salva das garras da velhice, devolvendo-nos à eternidade.
”
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Newton Jayme
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“
A velhice é o crepúsculo do tempo, o capítulo que encerra todas as estações.
”
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Se se esgota, não era amor — era só vontade com prazo.
”
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Ler é desvendar enigmas que o autor calou — mistérios ocultos nas dobras silenciosas de uma alma impressa.
”
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A beleza de ler está em entender o que o autor disse — mesmo quando as palavras não disseram.
”
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O amor sincero é assim: quanto mais se reparte, mais inteiro se refaz.
”
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CANTO DE PIRENÓPOLIS
Antes da cruz erguer-se no cerrado,
os Goyá viviam sob o céu por tenda,
guardando rios, sonhos e silêncios,
num mundo onde a vida era oferenda.
Do ouro e sangue nasceu Meia Ponte,
dança de homens e fé sem repouso.
A Serra, altiva, guardou seus passos,
e o Rio das Almas calou segredos.
As águas cantam nas cachoeiras:
Santa Maria, Abade, Bonsucesso...
E quem nelas se banha reencontra a alma,
livre, serena, feita poesia.
Na mesa, o gosto vira oração:
empadão, pequi, doce em cobre.
E até o arroz tem sabor de herança
quando servido com calma e destreza.
A fé dos negros ergueu altares
mesmo acorrentada em lembranças.
Cada pedra é salmo, cada canto é vida,
resistência em rosário e esperança.
Em maio, o Divino cobre a cidade:
fitas, mastros, cavalhadas ardentes.
Cristãos e mouros marcham na praça,
e o povo transforma a dor em arte.
Ó Pirenópolis! Serra e cachoeira,
ruas de pedra, memória e festa.
Cidade-poema, chama altiva,
um Brasil profundo que nunca se entrega.
Quem pisa teu chão escuta a história:
são vozes, rostos, sombras e cantigas.
Relíquia viva, berço e refúgio,
és poesia que o tempo não apaga.
”
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Não sei se o amor começa melhor entre corpos ou entre almas. Só sei que o amar das almas é infinito — e nunca deixa de passar.
”
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Não sei se o tempo cultiva a vida ou se a dissolve na velhice silenciosa da morte. O tempo: rega ou afoga?
”
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Viver é moer os sentimentos da alma em gestos, até que o próprio ser se transforme em poesia — na eternidade de uma vida que não tem fim.
”
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“
ALQUIMIA DO SER
Viver —
é moer os sentimentos da alma
no moinho invisível das atitudes,
é transformar o que se sente
em gestos,
em escolhas,
em silenciosas revoluções.
É deixar que o coração se desgaste
até virar palavra,
que o amor se derrame em ação,
que a dor floresça em compaixão.
É fazer da existência
um verso não escrito,
mas vivido.
Até que o próprio ser,
esculpido pela vida,
se converta em poesia —
não nos livros,
mas na eternidade
de uma vida sem fim.
”
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“
ENTRE O TER E O SER
É difícil o Cristo florescer
no terreno seco do egoísmo,
onde o “ter” grita mais alto
que o chamado sutil do “ser”.
Desconstruir a ambição
é obra lenta, quase cruz,
requer a partilha do pão
e o beber do cálice da luz.
Voltar ao primeiro amor,
ao princípio puro,
onde os primeiros irmãos viviam,
e entre eles — diz a Tradição da Palavra —
nenhum batizado passava por necessidade.
Mas hoje muitos se enganam,
acumulando, ajuntando, temendo,
crendo que o céu é um prêmio
a quem mais possuir… até subornando.
Ignoram que o Reino é partilha,
é mesa posta, é comunhão;
não se mede por ouro ou poder,
mas por caridade e compaixão.
Quem espera subir pelos degraus
da vaidade, das fake news e do capital,
ainda não leu com os olhos da alma
o Evangelho libertador do Cristo real.
”
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PESCADOR
I. Desejo
Pescador, trago a rede vazia,
Mas o braço não sabe esperar.
Tenho a fome de quem desafia
O silêncio do fundo do mar.
Que o vento me invente a partida,
Mesmo quando a maré se retrai;
Que as ondas me entreguem a vida
Com os nós que o passado não sai.
O mar me desliza o espelho,
E no brilho, eu me faço de cego.
Cada peixe que foge do anzol
É promessa que eu nunca carrego.
II. Descoberta
Não é peixe, é mar que me chama —
É o sem forma, é o sem chão, é o sem fim.
Que a linha me leve onde a lama
Me convence a sair de mim.
Que o silêncio me enrede sem pressa,
Onde a fala tropeça e desiste.
O abismo me abraça sem pressa,
E no fundo, sou peixe que insiste.
III. Renascimento
Joguei a rede onde o fundo sumia,
No lugar onde o medo cochila.
Ali deixei meu nome, a poesia,
E voltei — com areia na pupila.
Afundou-se o sujeito apressado,
Com seus mapas, seus prazos, seus gritos.
Pesco agora o que vem sossegado,
E o que escapa, eu deixo pros aflitos.
”
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JARDIM DE MIM
Era eu a cuidar do jardim,
De manhã, regando o amor.
Entre pétalas, beijos em mim,
Borboletas levavam a dor.
Semeava sonhos no chão,
Com dedos, gestos e labor.
Da alma, nascia a paixão,
E o silêncio brotava em flor.
Colhi frutos do que plantei,
Mesmo em solo que já sofreu.
Aprendi que eu mesmo semeei
O jardim que de dentro nasceu.
”
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“
Saiba: é na energia da cruz
Que a alma acende sua luz,
Só morre quem sabe viver,
O imortal é quem fez acontecer!
Na dor se forja o ser que é mais que carne,
Na fé ativa, a estrada enfim se faz inteira.
O tempo passa, mas a alma não tarde
Em semear sua luz na terra inteira.
Pois quem amou sem medo e sem medida,
E deu-se ao mundo em plena consciência,
Já conquistou o céu com sua lida.
Não teme o fim quem tem por essência
A trama viva e livre desta vida,
Que faz da morte a porta da existência.
”
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Setembro murmura pra primavera:
Vem, pinta minhas ruas de cheiro.
E ela responde no silêncio das flores,
feito segredo que explode sem roteiro.
Não sei quem chama ou desperta quem,
se o tempo é um barco ou um espelho —
só sei que, quando se unem e casam,
tudo se desdobra em festejo de cores,
como ipê no cerrado que ninguém esquece.
”
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Quando chegares à conclusão de que ninguém mais te ama, que sejas tu — antes de todos — a primeira alma a te abraçar no amor. Ama-te. Consola-te. Renasce de ti.
”
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A alma que desejo amar — e ser amada por ela — precisa, antes de tudo, romper consigo. Não basta ser: é preciso deixar de ser. Rasgar a pele antiga, abandonar a arquitetura das certezas e despir-se das sombras que o mundo impôs como roupa.
Essa alma há de se desdobrar em novidade viva — uma luz sem cicatriz, limpa da fuligem dos dias, livre da ferrugem das dores herdadas.
Como um anjo que abdica do céu, não por queda, mas por escolha: desce à terra não para sofrer, mas para encarnar-se em beleza que respira, que toca, que transforma.
Porque é essa beleza — sem mácula, sem fingimento — que ainda sustém o mundo. Ela é o contorno do amor. Ela é o próprio amor dando forma ao invisível.
”
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A ALMA QUE QUERO SER E AMAR
Ó alma, que anseias o amor sublime,
Antes de florescer em luz que se derrama,
Deves romper as correntes do teu ser,
Abandonar a prisão da velha trama.
É preciso, antes, que deixes de ser alma,
Para renascer em límpida pureza,
Livre da sombra que o mundo impôs,
A poluição que fere a natureza.
Qual anjo que desce do céu constelado,
Encarnado em forma de divina beleza,
Assim deves tu surgir, renovada,
Transcendendo a dor, vivendo a grandeza.
Pois é a beleza que salva o mundo,
É ela que molda o amor verdadeiro,
Que vence o mal, que ergue o profundo,
E faz do peito um santuário inteiro.
Ó alma, abandona o que te prende,
Que tua essência seja nova aurora,
E na imensidão do amor que se acende,
Sejas luz, sejas vida — um eu no agora.
”
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“
DEGELO
As dores, quando não cabem no peito,
desmancham-se em água nos olhos.
São cheias que rompem o leito,
é o grito calado que escorre.
Não são lamentos, são desvios,
rios que buscam seu rumo.
Lavam o nome esquecido,
levam o peso sem dono,
sem deixar nem resumo.
Quando a lágrima vem,
os polos derretem por dentro.
E a alma, ferida, mas renascida,
se enche de brisa, se enche de movimento.
É primavera sem aviso,
brotando onde havia muro.
É sede de um céu esquecido,
é o toque de um gesto maduro.
E quando a dor se despe da pele antiga,
a gente se entrega, se abre em flor.
Pra ser de novo abrigo,
pra caber, outra vez, no amor.
Quando a lágrima vem,
os polos derretem por dentro.
E a alma, ferida, mas renascida,
se enche de brisa, se enche de alento.
”
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“
DEGELO
As dores, quando não cabem no peito,
desmancham-se em água nos olhos.
São inundações abrindo frestas,
é o grito do silêncio que escorre.
Não são lamentos — são desvios,
rios que buscam seu rumo.
Lavam o que não tem nome,
levam o que desune, o que fere.
Quando a lágrima vem,
os polos derretem por dentro,
e a alma ferida, mas renascida,
se enche de brisa.
É primavera sem aviso,
brotando onde era muro.
É sede de um céu inédito,
de um gesto maduro.
E então, despida da pele antiga,
a gente se recolhe em flor —
para ser de novo abrigo,
para caber, outra vez, no amor.
”
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Newton Jayme
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DUAS VOZES, DOIS TEMPOS
Vanusa Flores canta o tempo,
feito vento que perfuma o chão,
traz na alma o sentimento
de quem brota da emoção.
Flor nascida em voz intensa,
no palco, alma imensa,
dança entre notas e dor,
crava versos com amor.
Ângela Ro Ro, trovão e brisa,
riso rouco, lágrima lisa,
voz que corta feito faca
e consola como prece.
No piano, o peito aberto,
coração sempre por perto,
ama livre, sofre alto,
mas não cai — apenas cresce.
Vanusa sonha em silêncio,
Ângela grita em canção,
uma é flor que se revela,
outra, mar em erupção.
Tão distintas, tão potentes,
duas almas incandescentes,
que no canto se entrelaçam
e em nós todas se enlaçam.
Quando Vanusa floresce,
o mundo ganha cor serena.
Quando Ro Ro resplandece,
até a dor vira poema.
E a arte segue seu rumo,
nessas vozes tão eternas —
duas mulheres, dois mundos,
e a música como lanterna.
”
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Newton Jayme
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EVANGELHO SEGUNDO O DÍZIMO
No púlpito de aço e dólar
oram preces sem festim,
têm a Bíblia em uma mão
e na outra, um fuzil "clean".
Juram fé no Pai celeste,
mas miram o Sul do mundo,
onde o planeta geme de fome
e o povão morre moribundo.
Fazem guerra com sermão,
em satélites de Deus,
na galáxia do petróleo
nossa raça vai ao léu.
Marcham obreiros armados,
com seus drones e arsenais;
abrem templos, fecham bocas —
desalmados, falam línguas desiguais.
Cada tiro em nome Dele
é um dízimo investido,
é promessa de futuro
no mercado prometido.
Pobres? Pobres têm seu preço.
Miséria é plano de corte.
Se o paraíso demora
é por falha de transporte.
E o Messias? Vem a jato.
Com gravata e capital.
Investem no arrebatamento,
no mercado ou pregão celestial.
E a esperança? Morre no cemitério,
depois do pranto, do sangue derramado,
sob o rugir dos cães gulosos e vorazes,
no silêncio vermelho do chão abandonado.
”
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Newton Jayme
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A primavera no chão — clamor ardente!
Enfeita os passos trêmulos da gente...
Sopra o vento! — promessas pelo ar,
Setembro vem! — e só deseja amar!
”
―
Newton Jayme
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“
A pregação mais verdadeira
vem no gesto simples da mesa:
partir o pão, o vinho na mão,
para que ninguém sinta fome
ou sede depois da oração.
É no silêncio desse encontro
que a fé se faz companhia,
onde o altar é porto e ponte,
e o coração encontra alegria.
Entre as mãos que partem o pão
corre o sangue, a história da partilha,
um convite para o céu em vida,
um avanço no centro da trilha.
Que o gesto jamais se esqueça,
que o amor é feito lição e ação,
na celebração que nos une e aquece,
na força da comunhão: plena libertação!
”
―
Newton Jayme
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Newton Jayme
Membro desde:
12/03/2013
Frase do Dia
“
A única diferença entre um capricho e uma paixão eterna é que o capricho dura um pouco mais....
”
—
Oscar Wilde
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