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Newton Jayme
Coleção de Frases e Pensamentos de
Newton Jayme
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1.437 frases
“
Por entre trilhas tortas vou sem pressa,
revendo vultos antigos no caminho;
o vento, em mãos sutis, folheia, mansinho,
memórias que o tempo nunca cessa.
Acena cada nome que me teça
a alma, em silencioso desalinho;
e sigo, leve, chorando bem baixinho,
qual sombra que à noite sempre regressa.
Há passos meus perdidos na lembrança,
risos gravados firme na memória,
murmúrios que a vida insiste em reinventar.
E eu vou andando — entre o medo e a esperança —
certo de que a saudade, em sua história,
sempre encontra um lugar pra me consolar.
”
―
Newton Jayme
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“
E quando a vida desaba ao vento,
o amor, artesão de mãos feridas,
puxa o destino, dobra o tempo,
recolhe os rasgos das nossas vidas.
E vai remendo simples e ligeiro,
no fio trêmulo da madrugada,
e a gente finge que segue inteiro,
mas ele insiste, tece sem nada.
Até que um dia, lume quase oculto,
do chão acende um sol mansinho,
e o amor segue firme e resoluto,
fiando o mundo rude no seu carinho.
”
―
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“
Incrível! No teu corpo mora um verso
que minha mão decora sem saber ler.
É como se a pele dissesse nomes
que a boca ainda teme reconhecer.
No teu gesto, a alma se revela,
insinuando-se pelas frestas
onde a cidade guarda segredos
e o tempo finge não escutar.
Teu espírito — esse sopro teimoso —
risca no ar um mapa incerto e torto,
guiando-me pelas ladeiras e becos
onde guardas as horas que esqueces.
E eu, que já fui tantas sombras,
aprendo contigo a claridade:
não a luz que ofusca e cega,
mas a que insiste em nascer
no intervalo entre um toque
e a coragem de permanecer.
Que seja assim:
tuas esquinas
encontrando minhas pontes,
teu silêncio afinando meu rumo,
e nós dois, um par sem pressa,
inventando um jeito novo
de caber no mesmo quarto de instantes.
”
―
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“
Em idas, voltas e revoltas,
o amor — feito estação de trem —
vai chegando, partindo
e chegando outra vez.
Tem seu inverno
de portas fechadas,
tem seu verão de sol pelas costas,
tem seu outono de folhas cautelosas,
tem sua primavera rasgando o ar em flor,
e a gente, no meio da plataforma,
sem saber se embarca
ou aprende a ficar
e, enfim, se entregar.
”
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“
Ruínas tremulam
flores brotam no concreto
teimosia da vida.
”
―
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“
Não me contento com quase nada,
não me embala a noite minguante.
Pode nascer pequenina, enluada,
mas que cresça num brilho constante,
até ser lua cheia, inteira, enamorada,
derramando nós dois no mesmo instante.
”
―
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“
As almas se apaixonam
e se entregam
quando se deixam fisgar,
feito verso que se completa
no silêncio do outro.
”
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“
Ninguém precisa absolver o mundo
se vive a negar o próprio peito.
Que o perdão, antes de ser profundo,
seja um descanso dentro do sujeito.
”
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“
O amor tem um quê
de lágrima a se derramar
Nem todos os rios do mundo
podem adoçar o mar
E eu te procuro nas ruas
que sabem me lembrar
Das conversas que a noite
insiste em censurar
No café da esquina,
teu riso ainda está
Entre fumaças e copos
que não querem se apagar
As lembranças dançam,
querem me enganar
Mas minha sombra sabe
que é impossível te segurar
As praças guardam
passos que já se foram
E a chuva, cúmplice,
insiste em me acompanhar
Cada gota, um verso,
cada poça, um pesar
Mas nenhum oceano
consegue teu gosto me dar
O amor tem um quê
de lágrima a se derramar
E eu caminho sozinho,
tentando me encontrar
Entre o ontem que me chama
e o hoje que vai passar
Sabendo que alguns rios
nunca vão nem o mar adocicar.
”
―
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“
Ó, escutai!
Ergo-me do amor que não termina,
Da vigília profunda onde a saudade se arma,
Do brado que vence serras e abismos
E se estende além do território do medo.
Sou da luz que o tempo não subjuga,
Fogo primevo rompendo o breu;
Do silêncio que detém montanhas,
Da memória que desafia o firmamento
E nele finca seu estandarte.
Se o amanhã me vergue por um sopro,
Se a hora mudar o pulso do mundo,
A fé, velha guardiã das guerras íntimas,
Ergue-se inteira — pronta a golpear —
E reacende o ímpeto no peito.
Se a dúvida, serpente fria, me cercar
E a sombra erguer sua bandeira de gelo,
Eu me alço — não por fado, mas por escolha —
Tempestade em avanço, clarão rasgando campos,
Vento que não negocia passagem.
Quando a noite deixa o silêncio em fúria
E a lua se curva sob seu próprio peso,
A lembrança, essa sentinela incansável, desperta
E convoca a coragem ao combate.
E se deuses ou destinos rivais intentarem
Alterar o céu, o mar, ou a cor do caminho,
Levantarei meu canto — lâmina de voz —
E o lançarei contra o escuro,
Eu, trovador que atravessa eras sem dobrar o joelho.
Que o rumo mude, que o vendaval ruja,
Que a terra estremeça ao meu erguer:
No peito arde um canto indômito,
Herança de um fogo que não conhece fim.
Avante, minh’alma de amor guerreiro;
Mesmo entre sombras, sustém teu passo.
O amor — fulgor que acende mundos —
Não se retrai, não se dobra:
É força que vinga o tempo.
”
―
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“
Ó, escutai!
Sou do amor que nunca vai faltar,
Do silêncio profundo, da saudade sem par,
Do som que atravessa montes e mares
E que se expande onde o medo ousa pisar!
Sou do bem que o tempo não apaga,
Chama antiga que atravessa o breu;
Do silêncio que aos gigantes embarga,
Da saudade que afronta o próprio céu.
Amanhã posso até fraquejar,
Por um instante que muda o tom,
Mas ergue-se a fé, pronta a lutar,
No peito, um impulso, um eterno dom!
Oxalá, se a dúvida me alcançar
E a sombra erguer seu frio pendão,
Eu me ergo — é meu destino lutar:
Sou tempestade em marcha, sou clarão.
Nas noites em que o silêncio grita
E a lua parece triste a chorar,
Surge a lembrança que incita
E a coragem volta a labutar.
E se os deuses ou o destino ousarem
Mudar a cor do céu ou do mar,
Levantarei meu canto, sem temer:
Sou trovador da eternidade a bradar!
Que mude o caminho, que ruja o vendaval,
Que o mundo trema ao meu despertar:
No meu peito nasce um canto imortal,
Sou o herdeiro do fogo que não vai cessar.
Avante, minh’alma de amor valente,
Mesmo na sombra segue o presente!
O amor é espada, é chama, é vento,
Imortal na dor, em cada momento, no tempo!
”
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“
Na orquestra teimos que rege a vida inteira, é o amor quem, de mansinho, afina o tempo, descompassa as certezas e inventa o dia.
”
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“
A LUZ DA LUA
Minha poesia não prende a palavra,
Leio — e as sílabas se vão no ar;
Respiro o silêncio que a sombra lavra,
Sede de almas que em mim sabem morar.
Sou ouro que escapa do candeeiro,
Diamante bruto, sem dono ou lei;
Aço que range no moinho inteiro,
E ao lume, me desfaço — já amei.
Minha música foge em cada nota,
O mundo é palco, gesto em revolução;
Busco a vida, ainda que se revolta,
Pois sei que tudo passa, pura ilusão.
Tu e eu, inteiros a se completar em contraluz,
Lua que ao sol bebe, sedenta de imensidão.
”
―
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“
Minha poesia não retém palavra;
Leio — e as sílabas se perdem no fim.
Respiro o silêncio entre a sobra,
Sede de almas que se fecham em mim.
Sou ouro que escapa do candeeiro,
Diamante bruto — sem dono, sem lei;
Aço que range em moinho inteiro
E, ao lume, me desfaço — disso sei.
Minha música escapa de cada nota;
O mundo é palco: em cada gesto, revolução.
Busco a vida, mesmo quando se revolta.
Sei que tudo passa — pura ilusão.
Você e eu, inteiros na contraluz;
Lua que bebe o sol, sedenta de amplidão.
”
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“
Maraca respira,
a rede dança macia —
Flu rege a noite.
”
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AMOR QUE FICA
Eu ando pelas ruas pensando em você,
como quem tenta achar o que já perdeu,
mas que insiste, teimoso, em não esquecer,
porque esquecer é coisa que eu não sei fazer.
Teu nome é música dentro da minha cabeça,
um refrão que não cansa, que não se cala.
E se a vida insiste em me dar pressa,
eu desacelero, porque tua lembrança embala.
Amar você é rir das pequenas dores,
é brindar às perdas que não doem de verdade,
é achar poesia nos dias sem flores,
é saber que o amor também é saudade.
E no fim, quando a noite descer sem estrelas,
quando o mundo inteiro parecer ter fugido,
vou te procurar na calma dessas janelas,
e te encontrar no lugar onde sempre tive abrigo:
no meu peito, sussurrando, simples assim:
“fica comigo, porque amor que é amor,
não se vai, não, ele fica até o fim..
”
―
Newton Jayme
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“
OFICINA DO TEMPO
O corpo, meu bem, nasceu motor,
rodando livre, engrenagem boa,
chiando versos no calor,
de uma oficina onde nada desentoa.
Cada passo era pistão,
cada afeto, um parafuso,
cada sentido, uma invenção,
que o coração punha em uso.
E o tempo vai afinando,
desfazendo o fio,
mas o corpo vai dançando,
mesmo sem conserto, arrepio.
O olho apaga o horizonte miúdo,
o ouvido perde algumas camadas,
a pele risca como um estudo,
que o vento lê em linhas falhadas.
A máquina range, desafina,
o corpo busca ar nos cantos,
e o mundo, quando lhe dá sina,
vai desligando os pactos e os encantos.
Mas o corpo não se cansa,
resiste e vai,
mesmo quando o mundo balança,
mesmo quando cai.
Até que um dia a vida avisa:
não há diagrama que endireite.
O corpo, velho, se reorganiza,
a máquina aceita o que lhe foi feito.
E enquanto a máquina — relíquia fina —
se encosta ao ferro-velho, ao chão,
o corpo, sem cerimônia ou sina,
se recolhe ao breu do porão.
Tudo volta ao berço antigo,
seja aço, músculo ou lembrança;
na despedida, corpo e amigo,
somos sopro, fé e esperança.
”
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“
Amar é deixar que a alma desembrulhe horizontes que nem sabia guardar. É pisar no mundo do outro com os pés descalços, tateando milagres. E descobrir que o divino, afinal, mora no gesto mais simples de ficar.
”
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“
Amar é quando a alma, meio tímida, resolve crescer para além de si. É invadir um território que antes era só do outro — e, com cuidado, fazer morada. Porque quem ama descobre, sem pressa, o divino escondido no chão de todo dia.
”
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“
O amor é um gole forte servido no escuro: entontece a alma, faz girar o tempo, e apenas quando o peito se rende ao delírio o corpo descobre que também era convite.
”
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O amor tem dessas manhas de chegar de leve, de soprar na alma antes de tocar a pele. Embebeda o coração com promessas discretas, e só depois o corpo entende a festa.
”
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“
Que o êxtase do amor
é desses que chegam manso,
feito quem bebe a noite num gole só.
Embriaga a alma primeiro,
desalinha o destino,
pra só depois deixar o corpo entender
o que o coração já assinou.
”
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O amor é a ousadia de quem procura esticar o instante até virar eternidade.
”
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“
Morrer é me saber sumido num céu sem porteira.
”
―
Newton Jayme
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“
HÁ NAVIOS DENTRO DE MIM
Há navios dentro de mim.
Não os de cartão-postal, nem os de epopeia antiga:
são embarcações feitas de restos —
tábuas que a vida largou na beira da alma
e que ainda assim insistem em partir.
O casco range, não por bravura,
mas porque o tempo pesa.
Cada mar que carrego
tem o sal exato do que me coube viver.
Escuto metais que não acorrentam ninguém:
são ferragens de memória,
parafusos que giram sozinhos
quando hesito diante do que sou.
Ergo a voz, não ao céu,
mas ao escuro que mora atrás dos olhos:
pedindo que se abram caminhos
onde a lógica jura que não há saída.
Por dentro, seguem embarcadas
as coisas que não couberam em palavras:
um gesto interrompido,
um rosto que me atravessa sem aviso,
uma coragem que aprendi tarde.
E, mesmo assim, avanço.
O mar que me chama não promete grandeza —
apenas movimento.
E isso basta.
Há navios dentro de mim
que preferem madrugada a aurora,
porque é na penumbra
que a bússola acha seu norte mais honesto.
Que eu siga com essas proas gastas,
não rumo a descobertas,
mas aos territórios que perdi de vista:
em busca do que ainda me pertence
mesmo quando penso que já foi embora.
”
―
Newton Jayme
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Newton Jayme
Membro desde:
12/03/2013
Frase do Dia
“
Eu sou a favor dos direitos animais bem como dos direitos humanos. Essa é a proposta de um ser humano integral.
”
—
Abraham Lincoln
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