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Destaques do mês (Novembro/2025)

Frases dos usuários do KD Frases

“E assim o verso anda pela rua,
Descalço, tropeçando em despedidas,
Traz no peito a claridade nua
E na língua o sal das nossas vidas.”

― Newton Jayme

“Quem muito fala
esquece o gesto de amar,
pois o amor é vento
que abraça
sem pedir palavra;
é deixar o coração
cantar baixinho
até que o silêncio,
em sua luz cativante,
se faça verso
e aconchegue a alma
em pura poesia.”

― Newton Jayme

“O meu mais precioso commodity é o tempo.
Nele a tela da vida abre seu espaço,
Campo virgem onde o gesto é pensamento
E o homem se esculpe no próprio traço.

Não corre: convoca. Não grita: chama.
É mar sem margem, sol sem testemunha.
Nele a esperança estende a sua flama
E o erro aprende o peso que empunha.

Ó tempo! — não és posse que se guarda,
Nem número servil da ampulheta;
És lâmina sutil que não aguarda
O medo do pulso que a interpreta.

Feliz de quem te gasta em voz e gesto,
Em sonho erguido contra a corrente;
Pois viver não é durar — é ser manifesto,
É incendiar o instante para se erguer eternamente.”

― Newton Jayme

“À medida que a vida passa,
— ó tempo, cavalo indomável! —
que não passe a vida em vão.

Que a existência, em chama acesa,
rompa a noite da rotina
e se faça clarão, trombeta, aurora.

Que sejamos, no pulso do instante,
o esplendor que não envelhece,
um hoje eterno, vasto e luminoso,
ardendo como sol no peito do mundo.”

― Newton Jayme

“Enquanto a vida é feita de partidas,
Ainda há tempo para fazer retornos:
Voltar à serenidade, à escuta atenta,
Ao silêncio fecundo, ao amor que sustenta.

Voltar ao passo lento, ao gesto inteiro,
Ao olhar presente, simples e verdadeiro;
Voltar ao essencial, ao que não se desfaz,
Ao que permanece quando tudo vai atrás.”

― Newton Jayme

“O amor… ah, o amor
não se diz só com palavras,
embora as palavras tenham seu charme.

Ele se escreve nas entrelinhas,
se sussurra em bilhetes esquecidos,
se declara em gestos pequenos
que ninguém percebe,
mas que fazem
o mundo girar mais suave.

O amor se mostra,
se prova, se testemunha.
Está no cuidado silencioso,
na presença que não se anuncia,
na mão que se estende
sem esperar nada em troca.

O amor é isso:
um gesto, um olhar,
uma vida inteira coerente
com o que sente o coração,
mesmo quando o coração
está cansado, parado.

Pois a semente não morre:
ela apenas adormece
e sonha em germinação.”

― Newton Jayme

“Menino e céu,
silêncio cheio de som —
é Natal, irmão.”

― Newton Jayme

“O amor se escreve nas ações,
se prova nas atitudes
e se perpetua no testemunho
de uma vida coerente
com esse sentimento.”

― Newton Jayme

“Menina, salta! Que o mundo é teu palco,
teu riso acende rios, teus passos, ventos,
cada gesto teu explode em sol e arco,
e a vida se curva ao teu movimento.”

― Newton Jayme

“ENQUANTO O MUNDO DANÇA

As ruas ainda cheiram a pólvora,
mas alguém ensina o passo do abraço.
Não é heroísmo, nem bandeira hasteada,
é gente aprendendo a dividir o mesmo chão.

O barulho da artilharia dá lugar
ao tambor da criança que nem imagina
que a guerra já passou por aqui.
E o vizinho do lado passa o pão,
como quem compartilha a vida sem alarde.

Entre muros riscados e janelas trancadas,
surge a conversa — lenta, tensa, viva —
que desmonta o “nós contra eles”
e ergue um “nós juntos, sem razão para odiar”.

Não é poema de esperança fácil:
é gente respirando, sem explosão,
um passo de cada vez, um dia de cada vez,
até que a paz se torne semente, tradição, rotina,
e ninguém precise mais escrever sobre ela.”

― Newton Jayme

“A vida não espera!
Rola, impetuosa,
qual rio em cheia
pelas gargantas do tempo.
Mas — ó mistério profundo! —
não abandona o filho cansado
nem o lança, só, à noite dos ventos.

Há um tempo marcado nas tábuas eternas,
um sino invisível que chama as almas!
E lá vão elas —
umas feridas, outras altivas,
umas cegas de dor,
outras fiéis à esperança.

Empurrados pela mão rude do destino
ou pelo açoite secreto da dor,
marchamos!
E ao fim da estrada sombria,
pergunto, ó Céu:
é o abismo que nos espera
ou a aurora prometida?

Ou será que o tempo,
esse velho soberano silencioso,
nos dissolve, lentos,
gota a gota,
como a maré cansada
no vasto, eterno mar de Deus?”

― Newton Jayme

“CANTO.DA SAUDADE LIVRE

Há uma saudade em mim que não se ajoelha,
ergue-se em brado, como o mar em tormenta;
não chora apenas — clama, incendeia,
é dor que sente e, sentindo, enfrenta.

Não é saudade mansa, de tarde morna,
é ave ferida que insiste em voar;
bate nas grades do tempo que entorna
passados vivos no peito a sangrar.

Oh memória! — não sejas carrasco do agora,
nem chicote a rasgar-me a emoção.
Se foste lágrima, sê aurora,
se foste ausência, vira canção.

Porque o amor que foi grande
não cabe na cova,
não aceita o silêncio por fim;
transforma a perda em chama nova
e faz da saudade um grito sem fim.

E se dói — que doa! — mas doa erguido,
como doeu o mundo ao nascer.
Toda ferida que gera sentido
é ventre aberto aprendendo a viver.

Assim, nostalgia, não sejas prisão:
sê memória que ensina a lutar.
Que o ontem acenda o amanhã na mão
e me empurre, vivo, a mw libertar e continuar.”

― Newton Jayme

“Evito dialogar com quem se acha grande demais e pensa de menos; desejam parecer gigantes intelectuais, mas lhes falta mente para sustentar o peso das ideias que fingem carregar.”

― Fabio Gomes

“AMOR

Ahhh, que bom seria
Se em cada porta que batesse,
O Amor um lar tivesse,
Para em suavidade se instalar...
Haveria um mar de alegria,
Inspirando a poesia,
E outras formas de o exaltar...

Creio que então,
Segundo me diz o Coração,
Não haveria ódio, nem guerra
Haveria Paz na Terra,
Seria Natal o Ano inteiro,
Em Universal Comunhão...

Que nunca morra essa Esperança,
Que ainda temos por Herança!”

― Deolinda Ascensão Grilo

“O vazio que sentimos não nasce da falta de pessoas, mas do afastamento de nós mesmos; voltar ao próprio centro é simples, permanecer fiel à própria verdade é o desafio que poucos aceitam.”

― Fabio Gomes

“SOBRE O ORGULHO E A ILUSÃO DO DOMÍNIO INTERIOR.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.

O orgulho não caminha sozinho por virtude mas por carência. Ele busca companhia porque teme o silêncio onde a consciência poderia interrogá lo. Trata se de um afeto desordenado que se apresenta como força quando na verdade é fragilidade não confessada. Onde o orgulho se instala a segurança não é real mas simulada e o eu passa a representar um papel diante de si mesmo.

Convém recordar que os defeitos não são senhores autônomos da alma. Eles não nos governam por natureza mas por concessão. O erro fundamental do orgulhoso está em inverter a relação entre sujeito e atributo. O homem não é possuído pelo defeito ele o abriga o alimenta e o preserva como se fosse parte essencial de sua identidade. Essa confusão gera servidão moral pois aquilo que poderia ser corrigido passa a ser defendido.

A lucidez ética começa quando o indivíduo reconhece que possuir um defeito não equivale a ser definido por ele. O vício é acidente e não substância. Enquanto essa distinção não é compreendida o orgulho seguirá mal acompanhado pois se alia à negação à rigidez e à insegurança. Quando enfim a razão reassume o governo interior o orgulho perde o trono e revela se apenas como um hábito que pode ser superado.

Assim a verdadeira elevação não nasce da exaltação do eu mas da coragem serena de reconhecê lo incompleto e perfectível pois somente aquele que se conhece sem ilusões caminha com firmeza rumo à imortalidade do espírito consciente.”

― Marcelo Monteiro

“Como africano consciente, luto para facilitar processos e não para criar dificuldades. E, no Reino do meu Cristo, meu chamado é servir a Deus servindo ao povo.”

― Hélio Bulaimo

“A política sempre foi e será um jogo de interesses e de vaidades.”

― Sebastião Wanderley

“Parece que o exemplo e o legado de empreendedorismo, de trabalho, de dedicação, de seriedade e de patriotismo dos pioneiros de duas das grandes empresas de televisão e de jornalismo, a Rede Globo e o SBT, deixado pelos seus fundadores, Roberto Marinho e Silvio Santos, não serviram de exemplos nem de estímulos para os seus filhos, que resolveram se aliar ao “capeta”, contrariando as visões progressistas dos seus pais.”

― Sebastião Wanderley

“CÂNTICO DE GRATIDÃO INTERIOR.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.

Agradeço por tudo o que me foi dado, até mesmo pelo que chegou envolto em sombras. Cada instante, claro ou turvo, veio como lição silenciosa moldando a tessitura do meu espírito. Agradeço pelo alento que sustém a vida, pela respiração que me devolve ao presente, pela claridade que insiste em nascer mesmo sobre o solo das inquietações humanas.

Agradeço pelo que floresceu e pelo que se desfez. O que se perdeu ensinou a escuta interior. O que permaneceu ensinou a fidelidade aos valores que silenciosamente me sustentam. Agradeço pelas mãos invisíveis que orientam meu passo quando minha visão declina. Agradeço pelos intervalos de quietude onde a alma se aquieta e reencontra sua própria dignidade.

Agradeço pela dor que me depurou, pelo amor que me elevou, pela esperança que murmura mesmo quando o dia se apaga cedo. Agradeço pelo caminho, ainda que irregular, porque nele encontro o chamado para ser mais íntegro e mais consciente.

Agradeço pela vida que pulsa sem alarde. Agradeço pela força que me atravessa. Agradeço pela presença silenciosa que me envolve como claridade antiga. Agradeço porque, no íntimo, descubro que tudo o que me toca deixa algum vestígio que amplia minha compreensão e aprofunda meu sentido de existir.

E ao agradecer, ergo minha voz íntima ao que me transcende, reconhecendo que cada passo, cada pensamento e cada amanhecer se unem como fios de uma mesma tapeçaria espiritual. Assim sigo, com o coração inclinado, celebrando a grandeza do simples e a grandeza do eterno que habita em mim, avançando rumo à luz que concede a sensação mais rara de perdurável em ser Espírito.”

― Marcelo Monteiro

“Quando a pátria sangra, a palavra não pode ser neutra.”

― Miguel Vicente Datchuplam

“Devemos fazer tudo que esteja ao nosso alcance para aumentar a expectativa e a qualidade de vida das pessoas com mais idade de nossa família.”

― Johnny De Carli

“A maior doença do idoso muitas vezes é a solidão. A velhice é sinal de sabedoria e nunca de discriminação.”

― Johnny De Carli

“Às vezes, a mudança chega como um hóspede indesejado, porque exige que nos desapeguemos das velharias que ainda nos mantêm presos ao passado.”

― Fabio Gomes

“Crie uma frase As vezes a mudança é um hóspede indesejado, pois muito das vezes ele quer que venhamos a desapegar das velharias que nos prendem ao passado”

― Fabio Gomes

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Frase do Dia

“As mães apagam-se na sombra dos filhos mas são as eternas vigilantes da ternura, portadoras de um abraço imenso.” [In: Diário dos Imperfeitos]

— João Morgado

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