Top Autores
KABRAL ARAUJOEdna FrigatoSebastião WanderleyAndrew AmaurickMônicka ChristiCharles CanelaMestre AriévlisRegina CuryNilton MendonçaFlávia AbibAimara SchindlerElias TorresAulos CarvalhoEvan Do CarmoNijair Araújo PintoNilo RibeiroGutto Carrer LimaMarco Antonio AlvarengaHorlando HaleRgiaJohnny De CarliJúnior LaudelinoPaulo UrsaiaRosicler CeschinZinah AlexandrinoMário FrancoDaniel MelgaçoHumberto QueirozFernanda Da SilvaDartagnan Da Silva ZanelaMarcelo VicoJoelson SouzaMalu SilvaJackson da MataAijalom WagnerHelenilson PersiEnéias Teles BorgesNelson MartinsRita MacedoIzzo RochaGuy BarretoCláudio SuenagaÉdio VargasGuilherme-Guilherme SilvaEnio StahlhoferYouchin L. SoaresAndreia CostaTainah FerreiraCésar RodriguesAilamara CavalcanteDiogo Barbosa Silva

Destaques do mês (Maio/2025)

Manuscrito do Rio Grande Do São PedroGil GuerreiroFrancisco Manuel BatistaPaulo Rafael De OliveiraGiselly SerenataNeto LimaMarcelo CassianoEdson CruzNilton Mendoncaadriano laganaroJorcelia ParizDebora JuazeiroSinovio AfonsoPatrick ManhaesLeonardo CestariClaudinei RibeiroMaria FerreiraAna Silva

Frases dos usuários do KD Frases


Newton Jayme
Quantas canções no vento ecoarão ainda,
quantos versos florirão na alma ardente,
quantos beijos — perfumes da vida! —
hão de marcar-nos o peito incandescente?!

Quantos lugares, quantos gestos eternos,
quanta alma vestida de lembrança e dor...
Ah! quantas cenas nos céus mais internos
ainda bailarão nos salões do amor?!

Quantos delírios! Quantas febres acesas
em noites vazias de corpos ausentes!
E quantas lágrimas, oh, tristes belezas,
serão derramadas por sonhos ferventes?!

Quantas lembranças sagradas e puras
irão nos unir em silêncio e calor?!
Quantos planos, saudades futuras,
ainda hão de viver no jardim do amor?!

Por quanto tempo, oh vida! oh destino cruel!
Suportaremos o abismo entre os corpos?
Se o amor é olhar que reluz como um véu,
se é chama que une, mesmo entre os mortos?!

Ontem... Éramos dois, distantes, calados,
hoje, somos nós — fusão verdadeira!
Te habitas em mim! Teu ser é meu fado!
E o meu peito é tua morada inteira!

E mesmo que o tempo — esse algoz impiedoso —
nos separe com sombras, distâncias ou morte,
no laço sagrado do amor luminoso
teremos, nas almas, o mesmo suporte!

Pois no amor ninguém é metade esquecida!
Somos um só — carne, espírito e dor.
Um só destino, uma só despedida,
um só altar... consagrando o amor!

E ainda que o mundo nos queira afastar,
e o toque se perca, e o corpo se esconda,
seremos sopro, seremos o Sacrário,
onde a essência de um “nós” se aprofunda!

Oh, laço bendito! Oh, elo divino!
Eu e tu, selados por chama imortal!
No amor, ser um é destino e destino:
UM ÚNICO PAR, no beijo sem final!