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Newton Jayme
Coleção de Frases e Pensamentos de
Newton Jayme
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1.336 frases
“
Há mar!
E, na amplidão do mar,
Cada gota d'água
é um desejo de amar!
”
―
Newton Jayme
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“
Na barca abalada
pelo vento e pelas águas,
o medo dos homens rugia
mais alto que o mar.
Mas ali, deitado
sobre o travesseiro do tempo,
Jesus dormia...
como quem conhece
o fim da história antes do começo,
como quem sabe que a tempestade
tem hora marcada para chegar —
e para passar.
Os trovões gritavam,
as ondas ameaçavam,
e Ele, sereno, repousava.
Não por indiferença,
mas por confiança absoluta
no Pai que sustenta
os céus — e o abismo.
Era o sono da paz invencível,
da fé que não se assusta com o caos.
Enquanto os discípulos tremiam de pavor,
o Mestre ensinava, em silêncio,
que mesmo nas noites mais escuras,
Deus permanece fiel — e no controle.
E ao despertar,
não repreendeu apenas o vento,
mas o coração ansioso dos seus amigos:
“Por que temem, homens de pouca fé?”
No fundo, o milagre maior
não foi acalmar o mar,
mas ensinar que a verdadeira paz
não vem da ausência da tempestade —
vem da presença d’Ele na embarcação:
no altar ou no mar profundo do nosso coração.
”
―
Newton Jayme
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“
A saudade só rema contra o rio,
Se quero ir ao remanso do futuro,
Ela retorna ao tempo mais escuro,
Levando o coração ao desafio.
No louco delírio, queres mais do estio,
Mas sou a solidão — tempo firme e puro.
Amor é contraste, nunca é porto seguro:
Só há calor onde antes houve calafrio.
O que ficou do ontem? A semente
Que um gesto simples quis deixar no chão —
Desejo antigo de ser feliz novamente.
Mas hoje é o palco do meu coração.
Mesmo após o cair do pano silente,
A alma ainda busca o céu na imensidão.
”
―
Newton Jayme
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“
A saudade só rema contra a corrente;
Se quero descer ao remanso do futuro,
Ela insiste em voltar ao passado insistente —
E o presente, onde fica, tão obscuro?
Se queres o sabor doce da jaboticaba,
Eu sou a acidez do tempo, do limão.
O amor é contraste — senão, se acaba...
A luz só tem brilho no seio da escuridão.
O que sobrevive do tempo passado
É a semente que, um dia, lancei no chão:
O querer ser feliz num dia atrasado.
O hoje é o palco vivo do coração;
Mesmo após a cortina se fechar,
Ele busca romper o breu da imensidão.
”
―
Newton Jayme
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“
Ó alma da flor, sutil perfume a bailar,
Choro silencioso que o ciúme vem entoar!
Amada e beijada, seduz as borboletas,
Mas pisada e oprimida, choram as violetas.
Entre espinhos brada o pesar da dor,
No silêncio do tempo ressoa o furor!
Humilhada, porém forte, em festa resplandece,
Pois a ternura eterna jamais perece.
Em pétalas veladas segredos a revelar,
Perfume que invade o ar, sem nada cobrar.
Morre no outono, sim, para o renascer,
Na dança dos ventos volta a florescer.
Flor que, mesmo triste, ousa em sorrir,
É no sofrimento que aprende a florir!
Seu ciclo é infinito — amor, luz e verdade —
Luz que brilha forte para além, além da eternidade.
”
―
Newton Jayme
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“
A alma da flor é seu perfume,
Seu choro, talvez, seja o ciúme...
Amada e beijada, atrai borboletas;
Pisada e oprimida, choram violetas.
Oculta entre espinhos, clama por mim,
No silêncio do tempo, sussurra: “fim.”
Mas mesmo humilhada, vive e floresce,
Pois sua ternura é alma, jamais fenece.
Em pétalas guarda segredos e cor,
Perfuma caminhos, mesmo sem valor.
Se morre no outono, é por renascer...
Na dança do vento, volta a viver.
Flor que, mesmo triste, insiste em sorrir...
Pois é na dor que mais se aprende a florir.
Seu ciclo é silêncio, amor, beleza e verdade,
Luz que resiste para além da eternidade.
”
―
Newton Jayme
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“
O Altíssimo desce, e se faz criança,
pra levantar o homem ao seu destino.
Vem sem coroa... mas com esperança,
traz no olhar o céu do Deus Menino!
Se fez pequeno o Eterno Infinito,
pra que o pequeno em Deus se agigantasse;
desceu do trono — o gesto mais bendito —
pra que o barro, em luz, se transformasse!
”
―
Newton Jayme
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“
KÉNOSIS
que amor
inexplicável,
paradoxal:
um oceano
desaguando
por inteiro
num riacho...
O Infinito
acolhido pelo finito,
o Altíssimo
descendo ao mais íntimo.
Em Cristo Jesus,
assim se cumpriu plenamente:
o Amor se fez carne,
apequenou-se,
entrou no tempo,
nasceu da Virgem Maria,
para resgatar, habitar,
e caber — insondável mistério! —
no coração da criatura humana.
Sim!
Deus se faz pequeno
para morar em nós.
”
―
Newton Jayme
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“
Esvaziou-se a si mesmo, assumindo
a condição de servo.” (Filipenses 2,7)
Oh! Que mistério santo e inexprimível!
Que amor tão alto, e no entanto, tão gentil!
Deus, que governa o Céu incompreensível,
desce ao chão pobre duma gruta infantil!
Um mar sem margens — vasto, sem medida —
deságua inteiro num regato estreito...
O Infinito se entrega à nossa vida,
no coração do homem faz Seu leito!
O Verbo eterno, em glória inatingível,
abandona a luz pura do trono altíssimo,
reveste a carne, veste o pão visível,
e em Maria se torna o Deus Santíssimo!
Nasce entre palhas... geme no silêncio...
Os anjos cantam! A terra se estremece!
A cruz o espera, e o madeiro, propenso,
já pressente o sangue que o Amor oferece!
Ó paradoxal despojamento!
O Rei se curva! O Senhor se esvazia!
Vem redimir-nos — não por mandamento,
mas por amor, por pura epifania!
Sim! Deus se encolhe... e no altar do peito
faz Sua casa! Mora, respira, ama...
Na alma humana, esse espaço tão estreito,
abriga agora o Fogo que não se chama!
“Deus se fez pequeno para morar em nós.”
(Cf. São Bernardo de Claraval)
”
―
Newton Jayme
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“
O suor que me escorre, em silêncio, na pele,
Não é só do labor — é da dor, é da alma!
É do amor que não cala, é do grito que impele,
É do peito que explode, é do íntimo que clama!
É o orvalho que brota no campo dos homens,
É a lágrima branda do corpo em missão.
É sal que consagra o herói que não dorme,
É o selo divino da dura e laboriosa paixão.
Se vem do trabalho, é suor de vitória!
De mãos calejadas, de pés sem descanso…
Mas se é da emoção, é perfume, é memória,
É sangue que pulsa no peito em avanço!
Ó suor, companheiro da luta sofrida,
Teu brilho é de sol sobre a face vencida.
Tu molhas o chão, mas também a esperança,
És bênção que vem da mais pura criança!
E quando és lágrima, és luz do segredo,
És o céu que revela o que é mais profundo:
O amor, o desejo, o clamor e o medo,
O clímax sagrado dos seres do mundo!
Ah! Que nunca te sequem da fronte do justo!
Sejas tu por esforço ou por sentimento,
Serás sempre um poema, um sagrado arbusto
Que brota do peito em sutil luta e movimento.
”
―
Newton Jayme
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“
Ah, minha amada,
O meu presar
é sempre te prezar,
por mútuo amor,
por opção,
sem dor,
por muito significar...
Você, eternamente livre,
no interior mais profundo
do meu interior!
Porque o amor
nos captura
sem correntes,
sem cortes nas asas,
sem escravidão,
sem impedir
nossos voos
diários e reiterados
de farta liberdade
em plena fidelidade!
Quem voa e deixa o coração,
retorna exalando sedução...
A alma enamorada,
em sua singularidade,
só pertence ao encanto
nos confins da imensidão!
”
―
Newton Jayme
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“
Interessante: um ser útero por completo,
Ou será um túmulo vivo, a parir o amanhecer?
Mistério que pulsa no escuro do teto,
Lagarta que geme — e aprende a sofrer!
Rasteja em silêncio, em ventre de lodo,
Carrega no dorso um fardo ancestral,
Mas sonha com asas, com o sopro do todo,
Com luz que dissolve o cárcere abissal!
No casulo aperta-se em dores tamanhas,
Contrações febris de um parto infinito...
E o tempo, qual foice, lhe corta as entranhas,
Pra que a alma se alce num voo bendito!
Oh, dor criadora! Sagrada agonia!
Do seio da treva, desponta a manhã...
Das fibras da morte, nasce a poesia —
Borboleta acesa de cor soberana!
Quem vê seu bailado não lembra da chaga,
Da carne que rasga, do chão que a feriu...
Mas cada batida das asas que alaga,
É verso das dores que o tempo esculpiu!
Assim é a alma: lagarta esquecida,
Que sofre no mundo seu ciclo cruel,
Mas rompe os seus muros, e então redimida,
Ascende em beleza, tocando o azul do céu!
”
―
Newton Jayme
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“
Interessante:
ser um útero por completo,
Ou será um túmulo vivo,
a parir o amanhecer?
Assim é a lagarta —
rasteja, escala o teto,
Tem contrações...
e ganha o céu do sobreviver.
”
―
Newton Jayme
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“
Eu vi o Tempo! — Oh sombra fugitiva!
No meio da rua, em névoa e solidão...
Beijei-lhe a face fria, esquiva,
E ele seguiu... sem alma e sem perdão!
Como a lua que cruza o céu calado,
Passou... levando amor, deixando o pranto.
Deixou-me à margem, só, desamparado,
Com o peito em luto e o olhar em espanto!
Não sei se eu fico... ou o tempo se despede...
Se é ele que foge ou sou eu que me atraso.
Ergui o mundo! — Hoje, tudo se perde...
E a saudade é o guardado do que eu faço!
Mas sem o tempo, não há pão nem seara,
Nem trigo em flor, nem semente ao vento,
Nem beijo que à boca se prepara,
Nem o perfume vivo do sentimento!
Sem o tempo, não há sangue nem memória,
Nem morte que clama, nem vida em flor...
Nem o milagre aceso da vitória,
Nem a ressurreição vencendo a dor!
Só ele — o Tempo! — passa em desafio,
Cruzando as terras, os mares, a amplidão...
Sem passaporte, sem lei, sem trilho,
Sem rumo, sem rosto... e sem coração!
”
―
Newton Jayme
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“
Encontrei o tempo, sua presença nua,
Beijei-lhe o rosto em forma de afago.
Impassível, seguiu — igual à lua —
Levando amor, deixando atrás o estrago.
Não sei se eu passo, e o tempo, não...
Ou se ele escapa enquanto eu me perco.
Ontem, ergui; hoje, só ruína e chão —
A saudade prova: o tempo é mero esterco.
Sem o correr do tempo, não há plantio,
Nem pão, nem trigo em multiplicação,
Nem carta, nem beijo, nem desafio,
Nem flores nascendo da sedução.
Não há vida que se refaz, nem morte,
Nem clamor que ergue o céu da escuridão.
O tempo é o único a cruzar toda sorte —
Sem visto, sem lei, sem permissão... sem coração.
”
―
Newton Jayme
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“
Ainda hoje, ao raiar, olhei o jardim,
Toda airosa, a flor sorriu para mim.
Borboletas dançavam sobre as pétalas,
E o sol desenhava as almas em amarelas.
Mas veio o meio-dia, o sol, o ardor,
Sumiram luz e riso, perfume e cor.
Onde estão os pirilampos, as abelhas?
Já murcharam as rosas, voaram as folhas...
O tempo, impiedoso, apaga a beleza,
Desbota os traços da antiga realeza.
Vai-se a juventude ao toque do vento,
Fica só no espelho um velho lamento.
Brota-se em riso, do fruto sai semente...
A vida é flor que se desfaz num momento.
”
―
Newton Jayme
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“
Ainda hoje, ao raiar, visitei o jardim —
Num canto azul, a flor sorriu pra mim.
Voavam mil borboletas no espaço,
E o sol, em luz, bordava o verde compasso.
Mas veio o meio-dia em fogo e dor,
Queimando o riso, a pétala, o frescor...
Onde os fulgores? E as suaves abelhas?
Já tombam flores... voam leves as folhas...
O tempo passa e apaga, em vendaval,
Leva a beleza ao pó, como o deserto,
A juventude, o ser, o rosto angelical.
Do riso nasce o pranto, a dor latente...
Fica no espelho um vulto, um grito incerto...
A vida é flor que morre no poente.
”
―
Newton Jayme
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“
Quando fores a lei, serei teu bem secreto.
Se estiveres sem rumo, eu serei o certo.
Se fores sequidão, serei jardim: o oásis.
Se fores o abraço, em cada traço de emoção,
eu serei o lápis.
Quando fores lágrima, afasto tua mágoa.
Se fores silêncio, serei noturna seresta.
Se fores muralha, serei o luar na fresta.
Serei a fonte onde brota intenção e desejo.
Se fores distância, acharei o atalho.
E se fores inverno, acenderei o sol.
No breu do medo, serei o leve agasalho.
Quero ser forasteiro na alegria da tua festa,
Sombra calma, abrigo que ainda te resta,
vida e amor em cada toque que em ti se manifesta.
(pausa breve)
Pois é no nosso encontro que a vida
Se entrelaça e refaz inteira.
”
―
Newton Jayme
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“
Quando fores a lei, serei teu bem secreto,
Se estiveres sem rumo, eu serei o afeto,
Se fores a sede, serei um beijo, um oásis,
Em cada traço da vida, eu serei o lápis.
Quando fores lágrima, enxugo a mágoa,
Se fores silêncio, eu serei seresta,
Se fores muralha, serei luar numa fresta,
Serei tua fonte onde faltar a água.
Se fores distância, serei o atalho,
E se fores inverno, acenderei o sol,
No breu do medo, eu serei o agasalho.
Chegarei como forasteiro em tua festa,
Ou brisa leve, num quente orvalho,
Pois onde há fôlego, o desejo se manifesta.
”
―
Newton Jayme
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“
O amor cultiva o amanhã —
aduba a roseira nascente,
que em flor se alteia aos céus,
grená, viva e ardente!
”
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Newton Jayme
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“
O medo sussurra: “E se...?”
A fé murmura: “Ainda assim..”
O medo sussurra: “E se tudo der errado?”
A fé murmura: “Mesmo assim, eu vou..
”
―
Newton Jayme
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“
Nas bandas de Judá, no sertão do coração,
Morava Dona Isabel, mulher de fé e oração.
Esperava seu menino, um santo predestinado,
O Batista do Senhor, por Deus já anunciado.
Maria, parenta querida, lá de longe foi saber
Se Isabel já dera à luz, pois queria lhe acolher.
Mas nos altos das montanhas, sem caminho nem sinal,
Combinaram uma ideia: um aviso especial.
Disse Isabel com ternura, firme como mulher são:
— Quando o menino nascer, acenderei fogueirão!
E a fumaça subirá, no céu vai se anunciar
Que João veio ao mundo para o Cristo preparar.
Na noite de vinte e três, o céu brilhava em esplendor,
Maria olhou as estrelas e sentiu forte calor.
Uma luz lá na colina, viva chama a tremular,
Era a tal da prometida, começando a estalar.
A fogueira ardia alta, como tocha a celebrar,
A notícia se espalhava: João veio pra pregar!
Nasceu entre as montanhas, como os profetas de então,
Pra ser voz no deserto e guiar o povo-irmão.
Desde esse dia bendito, no São João do coração,
A fogueira segue viva em cada chão desse mundão.
É sinal de nascimento, é memória do sinal,
De Isabel pra Maria, de uma fé sem igual.
”
―
Newton Jayme
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“
Só me deixo encantar
por almas que se revelam inteiras.
”
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Newton Jayme
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“
Só se deixa amar
quem ousa
mostrar-se inteiro.
”
―
Newton Jayme
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“
A palavra só ganha vida
quando é dita com alma
ou revelada em atitudes.
”
―
Newton Jayme
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...
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...
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Newton Jayme
Membro desde:
12/03/2013
Frase do Dia
“
A única diferença entre um capricho e uma paixão eterna é que o capricho dura um pouco mais....
”
—
Oscar Wilde
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