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Newton Jayme
Coleção de Frases e Pensamentos de
Newton Jayme
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1.336 frases
“
Sou intensidade em excesso —
não nasci pra ser metade.
Nosso amor é puro encontro,
dois seres inteiros e selvagens,
que se acasalam com a alma.
”
―
Newton Jayme
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“
Sou intensidade em excesso —
não me encaixo em metades.
Nosso amor não se mede em partes,
é plenitude: dois seres intensos e inteiros
que se encontram e se entregam por completo.
”
―
Newton Jayme
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“
Sou intenso demais
pra caber na metade de alguém.
O que temos não é parte —
é a plenitude de dois inteiros
que se escolhem por completo.
”
―
Newton Jayme
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“
É incrível
como os momentos incríveis
fazem o coração doer… de saudade.
”
―
Newton Jayme
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“
MILTON NASCIMENTO ETERNO
Feito em fios de voz, cadência e vento,
Costurado em pura afinação e sentimento,
Ele veio — ponte entre o céu e o chão —
Milton, som de Minas, sucesso no coração.
Na canção que nasce do barro e da flor,
Há um Clube da Esquina bordando amor.
Ele canta o que o Brasil semeia e sente,
Voz de estrela, lua na noite, dor de gente.
Na Cais, onde as águas mansas esperam,
Ele navega memórias que imperam.
E na Travessia que a alma reconhece,
Cada nota é abraço, é beijo que aquece.
Milton é reza, é festa, é grito, é lamento,
É Maria, Maria em dança e movimento.
Tem a força da mulher brasileira,
Tem o canto que faz a vida inteira.
Nos Mistérios da Meia-Noite,
É silêncio que vira açoite.
E no Ponta de Areia, doce canção,
Sopra a história da nossa nação.
Feito agricultor de rimas em chão fecundo,
Milton é som que move o interior do mundo.
Eterno nas cores, nas canções e no chão,
Vive em cada batida do nosso coração.
”
―
Newton Jayme
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“
Olhos da carne, vós vedes só a chama,
Que em labaredas rói a flor do instante...
Mas há nos olhos d’alma amor que inflama,
Como o luar nos céus — escuro, mas fulgurante!
É brando o seu fulgor — não se consome,
É chama eterna, aurora que não cessa,
É laço que não prende, e que renome,
No seio da paixão, torna-se promessa.
Paixão? — É raio breve que incendeia,
Um sopro ardente, um ímpeto, um clarão...
Mas o Amor... ah! o Amor é luz que anseia
Por ser eterno em corpo e coração.
E quando o corpo clama — a alma responde,
Num hino casto, embora tão carnal,
O céu se curva, e a terra se confonde
Na união do desejo e do ideal celestial.
Assim, no leito estreito da existência,
Derrama o Amor seu bálsamo e perfume;
Pois só quem ama em carne e consciência,
Conhece o fogo que consome e resume...
O gozo santo, o laço verdadeiro,
Onde se casa a carne com perdão;
E no calor do abraço derradeiro,
Se firma a fé... e incendeia a imensidão!
”
―
Newton Jayme
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“
Os olhos do corpo só veem a paixão,
Mas os da alma enxergam além: o amor,
Aquele que aquece o dia e o coração,
Que eterniza a saudade, desejo e calor.
Paixão é fogo que brilha num olhar,
Mas só o amor aprende a permanecer,
É toque, é gesto, é arte de cuidar,
É alma e pele dispostas a se entender.
O bom do amor é ver com os dois sentidos:
O corpo que deseja, a alma que escolhe,
A união dos sonhos, dos risos contidos,
Que nem o tempo esfria ou se recolhe.
Na dança do afeto, o corpo seduz,
Mas é a alma que firma o compromisso,
Pois parceria é luz que sempre reluz,
No cotidiano feito de céu e de sacrifício.
É no abraço inteiro, firme e verdadeiro,
Que se vive a entrega sem ilusão:
Com os olhos do corpo e da alma por inteiro,
Se constrói o amor — paixão, vida e sedução.
”
―
Newton Jayme
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“
O quanto do melhor de mim permanece em você?
“O melhor de mim que vive em você é o que te inspirou a ser mais você mesmo. O que tocou, provocou, despertou. E isso já é eterno, mesmo que mude.
”
―
Newton Jayme
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“
Quanto do melhor de mim ainda vive em você?
“Tanto quanto você permitiu que eu deixasse. Tudo que compartilhei com sinceridade — meu afeto, minha verdade, minhas falhas e minhas forças — vive aí, no espaço que você guardou pra mim.
”
―
Newton Jayme
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“
Viajando na contramão do amor,
Levo no peito o que sobrou:
Mapas rasgados de nós dois,
Destinos trocados,
Ruas vazias,
E um silêncio
Que só aumenta depois.
Não é que eu queira me perder,
Mas cada curva me lembra você.
E, mesmo sem direção,
Insisto nesse caminho tortuoso,
Feito de lembranças e negação,
Sem condenação, sem redenção.
Talvez, no fim,
A contramão me leve de volta a mim...
Pois, onde há reticências,
Não existe espaço
Para um único ponto final...
Sigo sem nenhum cansaço!
===
Viajando na contramão do amor,
carrego no peito o que restou:
mapas rasgados de nós dois,
destinos trocados,
ruas desertas,
e um silêncio que cresce —
voraz, implacável, sem dó.
Não é que eu queira me perder,
Mas cada curva me lembra você.
E, mesmo sem rumo ou direção,
Insisto nesse caminho tortuoso,
Tecido de lembranças cruas e negação,
Sem juiz, sem defensor, sem redenção.
Talvez, no fim,
a contramão me jogue
de volta a mim...
Pois onde há reticências,
não cabe ponto final —
só a força de quem segue,
incansável,
sem medo do vazio,
que nunca foi fatal!
”
―
Newton Jayme
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“
Eis-me, perdido, em veredas sombrias,
Na contramão febril do perdido Amor...
Trago no peito os farrapos de um dia,
Mapas rasgados do que foi esplendor.
Os caminhos... mudos, vazios, quebrados,
Destinos trocados sem norte ou razão;
E o silêncio — ai de mim! — trespassando
Como punhal a ferida sangrante do coração.
Não é que eu busque o abismo ou a morte,
Mas cada curva murmura teu nome...
E sigo — errante, sem fé, sem suporte —
Por trilhas onde a saudade consome.
Lembranças são sombras que se entrelaçam,
Negação é a lona do circo que me cobre a tez...
Sem redenção, sem culpa ou sentença,
Apenas a dor que jamais me consola e se desfaz.
Mas quem sabe — ó destino cruel e impiedoso —
No fim dessa estrada sem flor, com dor, enfim,
Não me reencontre, vencido e misterioso,
A contramão... levando-me de volta a mim.
Pois onde tremem reticências no ar,
Não cabe um ponto final a selar.
Que o amor seja eterno enquanto fluir!
”
―
Newton Jayme
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“
COMO VOU INDO?
Talvez só um pouco sentimental,
Com o passo amarrado em algum lugar,
Entre o bem e o mal,
A vontade de te amar
E a saudade de um gole do teu café.
Vou… sozinho, mas inteiro,
De vez em quando, sorrindo à toa,
Numa esquina qualquer de nós dois.
Às vezes, tropeço num perfume teu
E sossego, sem saber por quê.
Não me pergunte mais do que vê,
Nem me escute se eu disser que esqueci.
A gente aprende a mentir em pé,
Só pra não doer demais
Quando você acorda aqui...
No lado esquerdo do peito,
Onde você mora, no meu coração.
Sim, tive amores — uns de aluguel,
Outros que quase viraram céu.
Mas, no fundo, eu sei:
Teu nome mora quieto
Num canto empoeirado
De um tempo, de um velho troféu.
Não me pergunte o que não doeu,
Nem repare se eu não cantar pra ninguém.
É que eu danço sozinho
Pra enganar meus passos...
Mas vivo esperando
Que você venha,
Como anjo que só me faz bem.
Então, como vou indo?
Simplesmente… sorrindo…
Às vezes, chorando…
Como quem finge opção.
Mas, toda noite, sem querer,
Te busco na sala, no quarto,
No interior, na solidão.
Como vou indo?
Na expectativa,
Esperando por você,
Que me tire desse engano,
Que me encontre
Onde eu me perdi,
Viajando na contramão do amor...
Vem.
Que a sede de te amar
É o que me consola,
Tudo que me salva de mim.
Se queres saber
Como eu vou indo,
Vem...
Pois essa sede de te amar
É delírio que me conforta,
Que me salva de mim.
Vem...
Que eu preciso tanto ser feliz.
O amor é parceria, é par...
Estou por um triz!
Vem!
”
―
Newton Jayme
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“
Adormeci!
Atravessei sonhos,
pesadelos,
o breu da noite...
E sobrevivi!
Em plena manhã,
na clareza do dia,
amanheci!
O sol incandescente
clareia,
incendeia
meu corpo tão só,
esparramado na areia,
feito miragem entregue ao caos.
Quer o ar
pleno em gotas,
quer respirar...
quer luz, ação
e muito paladar!
Meu ser não quer só expiar,
quer também experimentar
o sal, a chuva, o vendaval.
Ah, quem me dera um beijo,
a experiência de um místico levitar,
meu corpo envolto
num desejo mais que satisfeito,
abraçando o simples,
o rústico,
o natural perfeito.
Meu ser também
quer se aventurar,
dominar a tempestade,
nas águas bravias
sem ocaso, caminhar.
Quem me dera, atraído,
encantado pelos
mistérios do alto-mar,
nos lábios de uma mulher,
num canto suave,
perder-se no espaço
de tanta água a lhe banhar.
Deixar-se seduzir,
afogar-se,
à guisa da lira —
perdição dos navegantes.
Ou, quiçá, salvar-se,
puxado por uma mão.
Sair do mar, libertar-se,
saciar a sede de muito amar,
inverter a magia do encanto,
coberto por um manto,
nu, num recanto
azul de tanto mar.
Chega de solidão,
de viver como refém.
É tempo de descobrir
que é preciso
ir além do além,
para desvendar o prazer
de se deitar e amar
nas brancas areias do mar.
”
―
Newton Jayme
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“
VINHO NOVO, ROUPA NOVA, HOMEM NOVO
(Newton Jayme, poema etiológico)
No tear da história, um rasgo surgiu,
Remendo em pano velho — o tempo ruiu.
Não se costura o Céu em veste cansada,
Nem se encerra o Espírito em alma fechada.
O vinho é novo, fecunda a verdade,
Mas o odre antigo se rompe, sem caridade.
O amor velho — preso à lei, ao egoísmo —
Recusa a Cruz, tropeça no abismo.
Ergue-se o clamor da água e do vento,
Sopro divino, sagrado renascimento.
Pois ninguém vê o Reino, nem pisa o chão,
Sem lavar os pés, sem abrir o coração.
O homem velho resiste, no próprio trono,
Teme perder poder, prestígio, a pose de dono.
Mas o Evangelho não cabe em moldura gasta:
É pão que se parte e reparte — é graça que basta.
Vê: o homem novo caminha, despido,
Vestido apenas do Ágape, fiel e ungido.
Ele serve, partilha, comunga o pão,
Reconhece Cristo na dor do irmão.
No pobre, no justo, no oprimido,
Vê-se o Verbo, o Senhor escondido.
E ao vinho do Reino se entrega inteiro:
Casamento eterno com o Cordeiro.
Quando enfim soar a trombeta em glória,
E o tempo findar sua velha história,
Ouvirá o homem novo, em paz e fervor:
"Vinde, bendito de meu Pai — o Céu é Casa do Amor."
(Inspiração: Mateus 9,14-17)
”
―
Newton Jayme
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“
O amor vem sem pressa, sem fazer barulho,
Se senta comigo, me alucina, no canto da sala.
Me serve um silêncio, me acende um desejo...
Dá brilho ao quarto, sabor ao meu beijo...
Sorri meio moleque, mas nunca se cala.
Me olha de lado, me desarma, me fala baixinho,
Com voz de sedução, com tom de promessa.
Me toma nos braços, me desmancha sozinho,
Depois volta sorrindo, pedindo atenção,
Puxando conversa.
O amor não tem hora, nem quer despedida,
Se perde no tempo, mas sempre regressa.
Me invade no sono, me acorda despida,
E mesmo cansado, me faz rebeldia...
Em toques de amor, escreve poesia.
Já veio em retrato, já veio em poema,
Já veio calado, puxando um dilema.
Já veio chorando no fim de uma cena,
E foi ficando — sem criar nenhum problema.
Trouxe um lençol,
trouxe um resto de vinho,
Ficou na cozinha,
varreu o pudor,
a minha frieza.
Cantou desafino,
dançou desatino,
dormiu no meu ninho,
E no ápice de tudo consagrou:
“Eu sou parte da vida, da tua beleza.”
O amor não tem hora, nem quer despedida,
Se perde no tempo, mas sempre regressa.
Me invade no sono, me acorda despida,
E mesmo cansado, me faz rebeldia...
Em toques de amor, escreve poesia.
No meio da tarde, quando se faz partida...
Deixa sua ausência — não sua companhia.
Só tem saudade... quem é feliz todo dia!
”
―
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“
A primeira estrela! — não ornamento dos jardins,
Mas relâmpago audaz que rasga os confins!
É furor, é clarão — sopro etéreo, divino!
— É a voz de Elis em céu cristalino!
Seu nome? Mulher! Tempestade e luz!
Diva e chama que o tempo não reduz!
Na ribalta do tempo — altiva, acesa —
Vanusa ruge em plena realeza!
Surge Ney!... qual profeta em canto imortal,
Se veste de flores — primaveril sinal.
O palhaço soluça... e em riso, sangra;
Na lágrima firme, teu beijo ainda embriaga.
Do pó da saudade, a vida floresce,
E em voz de artista, a dor resplandece!
Quem sonha e canta — jamais esmorece!
Bastaria a luz do dia... e o amor a ergueria em prece!
O infinito palpita, tem alma e calor!
No canto que insiste, vibra e tem cor!
Vanusa! — além do tempo, és viva emoção!
Tua voz é um astro em canção no céu da imensidão!
”
―
Newton Jayme
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“
A primeira estrela não é só flor-de-lis,
É furacão, é facho, é sopro de Elis.
Seu nome? Mulher. Estrondo. Diva. Musa.
Na ribalta do tempo, ruge a voz de Vanusa!
Surge Ney, em cena — mística, feito ritual.
Se veste de flores, é primaveril setembro.
O palhaço chora rindo, em gesto visceral;
Na lágrima firme, teu beijo ainda lembro.
Do pó ressequido, a vida molhada se ergue.
Uma artista: mudança viva, arte em rebeldia.
Quem canta seus sonhos não esmorece —
Bastaria a luz do dia... e o amor a ressuscitaria.
O infinito tem reflexo e pulsa em coração.
A alma de quem canta insiste, vibra, resiste!
Além do tempo, Vanusa é pura emoção — vive!
”
―
Newton Jayme
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“
Não é na carne apenas que se inscreve
A chama viva dessa estampa sem fim —
É marca ardente, é luz que não se escreve
Só no corpo… mas arde dentro de mim!
É tatuagem intensa, feita em firmamento,
Gravada a fogo — em sombra ou em clarão —,
Que atravessa a dor, o tempo, o pensamento,
E acende o amor no peito em combustão!
Segue além da viagem, em alto brado,
Veste o espírito em serena túnica de luar...
E o destino, pasmo, ao vê-la ali cravado,
Nem ousa à cinza, nem tenta apagar!
Não some ao longe como a vã miragem,
Nem fenece ao vento como um estandarte...
É eterna! É imortal! — é alma em tatuagem,
É corpo e céu, é eu e você... selados pela arte!
”
―
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“
Só os mortos sabem viver —
porque não precisam.”
(Fragmento de um
pensamento póstumo)
Deita-te comigo, amor,
no chão do esquecimento,
E olhemos, febris, o céu —
seu pausado movimento.
Quem sabe, na névoa fria
que das estrelas vem,
A dor se desfaz,
e a ventura, cadáver,
sorri também.
A noite é sempre o útero
onde o amor incendeia,
Enquanto minh’alma,
mórbida,
em tua presença clareia.
Quero morrer! —
mas que a estrela,
em fulgor tardio,
Permaneça acesa, suspensa
sobre o abismo do meu frio.
Quem vive, arrasta o corpo até o fim do ser,
E o morto... este vive, sem precisar morrer.
Na carne, o peso — na ausência, a leveza:
Há mais vida na sombra do que na vã beleza.
Vive o cadáver no sonho
que arde no pensamento,
Paira no tempo,
além do último lamento.
E o que respira...
jaz preso ao esquecimento.
Deita-te, amor, comigo
entre as flores do jardim,
E aos céus ergue os olhos —
que as estrelas sorriem por mim!
Talvez no fulgor que lampeja
da esfera infinita,
A alma, que sofre e sonha,
enfim se agita... se excita!
A noite é um palco de fogo,
de beijos e de luar,
Onde o Amor,
como um deus,
se põe a reinar!
Quero morrer! —
mas que a estrela,
brilhando em teus olhos, fulgure,
E no lume do teu peito, minh’alma
encontre a cura e a luz que perdure.
”
―
Newton Jayme
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“
Que valem, dize, as estrelas sem a noite,
Se o céu, em fogo, não clama por clarão?
Que é do fulgor, se a manhã já desponta
E o amor, calado, não sente o coração?
Não! — As estrelas são lágrimas de amante,
A brilhar nos véus profundos do sofrer...
São olhos vivos, que, na sombra fulgurante,
Despem o céu do seu frio, do seu não ter!
Na tela casta, alva, sem contraste ou mágoa,
Não vibra a chama! Não nasce a cor!
Só na treva — onde a paixão é água e frágua —
Explodem o verso, o grito, um samba feito de amor!
Pois só no abismo o coração se acende,
E o pranto é luz quando se faz clamor!
No passo que dança, a alma enfim se entende:
Estrela e samba são formas de partilhar calor!
”
―
Newton Jayme
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“
Que valor têm as estrelas,
sem a escuridão?
Que brilho extasia,
quando já reina o clarão?
Nenhum.
As estrelas são olhos
de quem ama, a piscar.
Na tela branca,
não há como se ver
explodir de luz ao amar...
”
―
Newton Jayme
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“
Que o fervor do instante
seja tão arrebatador,
que o tempo,
tão somente,
seja um mero detalhe:
um êxtase da eternidade vivida.
”
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Newton Jayme
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“
E se a labareda apagar,
que reste a brasa,
a memória afetiva,
incandescente,
do que foi luz um dia.
”
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Newton Jayme
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“
Não me prometas eternidade, só presença inteira enquanto for arte conjugar o verbo amar.
”
―
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“
Quando o Filho do Homem — auréola em brasa,
Descer do céu, num júbilo de amor infindo,
E os anjos cantarem a vinda que a guerra arrasa,
Julgará as nações com olhar de Juiz bem-vindo...
Dirá aos justos: “Vinde, ó bons cordeiros!
Me destes pão quando a fome era chaga,
Vestistes o nu, visitastes os enfermos, parceiros,
E em cada gesto minha face em esperança afaga.”
Mas os justos dirão: “Senhor, quando foi isso?”
E Ele, com voz de ternura e carinho:
“Quando um irmão padeceu no teu serviço,
Foste ao meu lado no escuro caminho.”
Sim! Cristo está nas vielas da favela,
No olhar da mãe que geme sem ter pão,
No corpo escravo da criança tão bela
Que varre a rua e dorme sem colchão.
Está no negro açoitado pela fome,
Na pele parda do que implora abrigo,
Na mão que pede e já nem ouve o nome,
Na cruz do pobre que morre sem amigo.
Ó cristão! Que fazes nos templos de ouro,
Se o Cristo clama entre os que têm ferida?
Se o Rei dos reis, largando trono e tesouro,
Fez-se mendigo em nossa própria vida?
Levai-lhe água! Dai-lhe o vosso manto!
Curai-lhe a dor com mãos de compaixão!
Pois o Senhor — que chorou tanto, tanto —
Habita agora o triste ser do irmão!
E ai daquele que ao sofredor vira o rosto,
Pois no final ouvirá, como em castigo:
“Tu me negaste o pão, negaste o encosto...
Agora parte — e vai colher teu joio por trigo!
”
―
Newton Jayme
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Newton Jayme
Membro desde:
12/03/2013
Frase do Dia
“
A única diferença entre um capricho e uma paixão eterna é que o capricho dura um pouco mais....
”
—
Oscar Wilde
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