Entrar Cadastre-se

Coleção de Frases e Pensamentos de Cláudio Suenaga

Frases própriasFrases de outros autoresAutores favoritos

1.468 frases

“Nenhuma ciência especializada poderá jamais provar ou negar a diferença entre homens e animais, pelo simples fato de que essa diferença é o pressuposto da existência de qualquer ciência possível ou imaginável. Quem levar mais de trinta segundos para entender isso terá direito ao Prêmio Emir Sader de 2016. De modo mais geral ainda, nenhuma ciência especializada pode provar a existência do seu próprio objeto. (Facebook, 29-02-2016)”

― Olavo de Carvalho

“Colocado no governo, um ser humano consegue fazer mais malefícios do que um escritor de contos de terror lograria projetar na mais hedionda criatura do Além.
(Facebook, 28-02-2016)”

― Olavo de Carvalho

“By the way, de todos os amigos que meu irmão teve na infância, só me lembro de um, pelo nome inesquecível:
-- Monhonho.
(Facebook, 28-02-2016)”

― Olavo de Carvalho

“Momentos inesquecíveis:
O Pedro tinha um amiguinho desastrado que vivia quebrando os brinquedos dele. Quando via pela janela o rapaz chegando, ele anunciava:
-- Lá vem o Funhanho.
(Facebook, 28-02-2016)”

― Olavo de Carvalho

“Por que não gosto de filmes de terror: Dou mil dólares a quem me mostrar um lobisomem que seja mais perigoso que Mao Dzedong. Desde ‘A Bolha Assassina’ até o Freddy Kruger, todos me faziam cair da cadeira de tanto rir. Mas os dez minutos iniciais de ‘O Testamento do Dr. Mabuse’, que não é um filme de terror, me dão arrepios na espinha.
(Facebook, 28-02-2016)”

― Olavo de Carvalho

“Observação machista: Mulheres são mentes dispersas. Você lhes mostra um elefante e elas só falam do mosquitinho voando em torno do cu dele. É gozação, porra.
(Facebook, 28-02-2016)”

― Olavo de Carvalho

“No Adagio do Concerto para violino em Ré menor de Jan Sibelius, cada nota emana da anterior com a naturalidade, a compulsão inevitável de uma conclusão silogística.
(Facebook, 28-02-2016)”

― Olavo de Carvalho

“Momentos inesquecíveis:
O Herberto Sales odiava as músicas do Milton Nascimento. Um dia ele chegou lá em casa dizendo:
-- Já descobri a solução para o Milton Nascimento.
-- Qual?
-- É preciso abatê-lo a tiros.
(Facebook, 28-02-2016)”

― Olavo de Carvalho

“Acabei de ler um livro de Rino Cammilleri I Mostri della Ragione [Os Monstros da Razão]. Ele parte da famosa frase do Goya, ‘El sueño de la razón produce monstruos.’ E ele diz: Olha, não é o sono da razão que produz monstros, às vezes é a própria razão. E mostra as ideias de jerico, a coleção imensa de ideias imbecis que esses revolucionários tiveram ao longo do século XIX que é uma sucessão de cretinices fora do comum, e ele pergunta como não mandaram o sujeito para o manicômio na primeira. Eu também não sei, mas acho que é covardia, e às vezes a gente também não acredita que é possível tanta loucura e tanta estupidez. A gente fica incrédulo. Então vamos acordar de nossa incredulidade... Às vezes a gente fica incrédulo porque acha que é ruim demais o que está acontecendo. Então o pessoal fica meio passado, meio hipnotizado, e não reage. Vamos tratar de acordar. Eles acreditam em qualquer besteira que eles falam. Eles raciocinam ao contrário. Eles falam primeiro, daí eles ouvem alguém falar e daí acreditam. Então vai da boca pro cérebro. Então é claro que esse pessoal não é normal, é claro que está todo doido, porra, e não se pode falar só de doença da inteligência, do espírito, não, eu acho que é doença mental no sentido clínico estrito. No começo eu não queria aceitar também porque é ruim demais para ser verdade, mas estou acabando por admitir isso.
(True Outspeak, 14-05-2007)”

― Olavo de Carvalho

“Dois livros que recomendo: The Liberal Mind: The Psychological Causes of Political Madness [A Mente Esquerdista: As Causas Psicológicas da Loucura Política]. Aqui nos Estados Unidos liberal é esquerdista. O autor é Lyle H. Rossiter Jr. O outro, que já é um clássico, chama-se Ideologies and the Corruption of Thought, de Joseph Gabel. É um autor francês que tem um livro famoso chamado La Fausse Conscience, depois ele aprofundou A Falsa Consciência neste livro aqui. Esses dois autores que são médicos psiquiátricos, eles mostram para você que a estrutura de pensamento dessas ideologias é idêntica ao do delírio esquizofrênico, aquele mesmo tipo de raciocínio circular, circular e autofundante, que o próprio discurso vira fundamento de si mesmo. E que reflete esse mesmo tipo de raciocínio do Emir Sader, de que o homem criou o Universo e depois inventou Deus. Quer dizer, não contente em dizer que o Emir Sader criou o Universo, não contente com isso ele inventou Deus. Claro que isso é coisa de maluco. O sujeito que acredita nisso não está bom da cabeça. Agora, nós continuamos a tratar essas pessoas como se fossem normais às vezes por covardia.
(True Outspeak, 14-05-2007)”

― Olavo de Carvalho

“Eu cada vez me convenço que esse negócio todo não é doença espiritual no sentido em que falava o Eric Voegelin. Ele chamava de doença espiritual porque era um sujeito muito bem educado.
(True Outspeak, 14-05-2007)”

― Olavo de Carvalho

“Sócrates não era maior do que a cidade de Atenas que o condenou? Então, Mário Ferreira é maior do que o país que o ignorou.
(True Outspeak, 14-05-2007)”

― Olavo de Carvalho

“Vários cientistas de primeiríssimo plano mostram que esse negócio de aquecimento global é mera propaganda, que não existe nada disso, você não tem meios de comprovar nada, nenhuma relação entre a variação do clima e a ação humana. Vocês imaginam, por exemplo: um único ciclo de manchas solares libera mais energia que o ser humano gastou desde que ele existe sobre a Terra. Se juntar tudo o que o homem fez, a energia que ele gasta se locomovendo, todo o trabalho que ele faz, todos os peidos que ele deu, soma tudo isso aí, um ciclinho de mancha solar supera isso milhões de vezes. E os caras querem pretender que a fumaça da fábrica tal ou o peido da vaca é que está mudando o cosmos. Isso é delírio de onipotência. A pessoa tem hoje uma técnica de se engrandecer que é fabulosa. E pra dizer que eles são importantes, eles dizem que isso é uma catástrofe. Olha, somos tão poderosos que estamos tirando o cosmos dos eixos. E na hora que ele fala isso, ele imagina que ele, agora, a voz dele está repondo o cosmos nos eixos. Então é um negócio de auto-divinização absolutamente psicótico.
(True Outspeak, 14-05-2007)”

― Olavo de Carvalho

“Nem todos acreditam que foi o homem quem criou o cosmos. Com essa ideia você pode fundar uma nova religião. Esse negócio de que o homem projeta suas próprias forças em Deus, isso foi inventado por um cara chamado Ludwig Andreas Feuerbach no meio do século XIX. Mas Feuerbach foi muito mais sutil do que isso. Ele jamais disse que o homem criou o Cosmos. (True Outspeak, 14-05-2007)”

― Olavo de Carvalho

“Transcendência significa aquilo que está para além de seu círculo de experiência habitual. Isso significa que, primeiro, quando você é um ser escravo, você necessita transcendência, precisa pensar em algo que está além do seu círculo de experiência. Depois quando você está livre, aí você não tem mais transcendência, você fica só dentro de seu círculo de experiência habitual e acha que aquilo é tudo o que existe. Mas isso é inversão total. Quando liberta o seu espírito, em vez de olhar pra mais longe você só fica olhando pra mais perto?
(True Outspeak, 14-05-2007)”

― Olavo de Carvalho

“Ninguém precisa provar que tem capacidade de fazer aquilo que alguém já fez. (True Outspeak, 14-05-2007)”

― Olavo de Carvalho

“Muita coisa a gente acaba fazendo porque não existe. Não existe e a gente acaba fazendo. Esse meu livro, O Jardim das Aflições, eu escrevi esse livro porque estava procurando um livro que respondesse àquelas perguntas. Vinte anos procurando as respostas, eu falei: Olha, já que ninguém fez, faço eu mesmo.
(True Outspeak, 14-05-2007)”

― Olavo de Carvalho

“Você juntando tudo isso você pode obter, não digo um efeito do Carpeaux, mas alguma coisa nesse caminho. Também recomendo insistentemente as obras de um historiador chamado Pierre Thuillier. Ele escreveu um livro chamado D’Archimède à Einstein: Les faces cachées de l’invention scientifique [De Arquimedes a Einstein], que é uma história das anomalias que acompanham o desenvolvimento da ciência. Que hoje em dia as pessoas têm uma noção muito fetichista do que é ciência. Imaginam que por um lado existe misticismo e fundamentalismo de um lado e do outro existe um negócio chamado ciência. Isso é uma estupidez. Isso só Rodrigo Constantino e Emir Sader que pode achar uma coisa dessa. Na verdade a história da ciência está repleta de elementos irracionais, confusos, mágicos etc. etc. Outro dia mesmo estava comentando que o fundador da Royal Society, que foi o primeiro grande templo da ciência moderna, era um sujeito que era alquimista, Elias Ashmole, macumbeiro na verdade, e toda história da ciência está repleta disso, e as pessoas não gostam de mostrar isso em público, elas gostam da ideia de que existe uma coisa inteiramente racional chamada ciência, bonitinho, limpinho, e que não tem nada a ver com a parte mística-esotérica. Isso é mais místico e esotérico ainda, porque isso é empulhação, é mentira mesmo. Então os livros do Pierre Thuillier são muito interessantes, e ler La Revanche des Sorcières: L’irrationnel et la pensée scientifique, também é um livro menor, mas muito interessante.
(True Outspeak, 14-05-2007)”

― Olavo de Carvalho

“Uma outra coisa que eu recomendo são todos os ensaios científicos do Arthur Koestler, o escritor húngaro exilado na Inglaterra que se tornou um grande escritor inglês. Escreve que é uma coisa maravilhosa, se bem que é muito melhor ensaísta do que romancista. O romance dele, o mais famoso é Do Zero ao Infinito, é muito importante para o conhecimento da psicologia do mundo comunista, mas como obra de ficção não é lá uma grande coisa. Mas os livros de memória e os ensaios, sobretudo os ensaios de ciência, são magistrais. E ele inclusive escreveu um livro, Os Sonâmbulos, que é uma espécie de Le Système du Monde mais interpretativo e filosófico do que o Duhem, e menor. Mas ele escreveu também The Ghost in the Machine [O Fantasma na Máquina], escreveu Janus, que são livros sobre história da ciência fundamentais.
(True Outspeak, 14-05-2007)”

― Olavo de Carvalho

“A History Of Magic And Experimental Science [História da Magia e da Ciência Experimental], de Lynn Thorndike, é um livro monumental. Não chega a ter aquela unidade de enfoque contínuo que tem o Carpeaux, e também não é tão completo porque o negócio pára ali no século XVIII. Eu não sei se o autor não terminou a obra ou se nunca foi publicada, mas é um livro que eu recomendo, é um livro indispensável. Um outro que eu recomendo ardentemente é o livro de Pierre [Maurice Marie] Duhem, Le Système du Monde: Histoire des Doctrines Cosmologiques de Platon à Copernic [O Sistema do Mundo] (1913), que é uma história das visões do mundo, uma história das doutrinas cosmológicas. Não é uma história da ciência, mas uma história do arcabouço geral da visão científica do cosmos, mas também não chega até a modernidade. O autor morreu antes de terminar, mas é uma obra magistral.
(True Outspeak, 14-05-2007)”

― Olavo de Carvalho

“Vai ser varredor de rua. Mas mesmo varrendo rua o sujeito pode abrir a boca e falar besteira, conversar com lixo. (True Outspeak, 14-05-2007)”

― Olavo de Carvalho

“Naquilo que o Xavier Zubiri publicou em vida, ele publicou um livro que foi Naturaleza, Historia, Dios. Nesse livro você ainda vê a marca assim vagamente heideggariana. Mas acontece que depois teve o negócio do regime franquista, o regime franquista não gostava daquele pessoal da Universidade de Madrid, mandou todo mundo pra casa, uns foram para o exílio, o próprio Ortega y Gasset, e o Zubiri preferiu ficar na Espanha lecionando para grupos privados dentro da casa dele. Nada mais publicou até morrer. Depois que morreu é que começaram a publicar os cursos dele. E nesse ínterim em que ele ficou isolado da universidade, ele teve uma evolução pessoal absolutamente fantástica chegando a uma coisa totalmente original, onde ele desenvolve uma coisa que podemos chamar de “hiper-realismo”, que na teoria do conhecimento é a tese fundamental do Zubiri. É que aquilo que chamamos de realidade, é o correspondente da forma de percepção humana, isto é, só para o ser humano existe realmente a realidade objetiva, para os animais não, e que toda essa dimensão de realidade é um aspecto que de fato só se revela ao ser humano, tá certo, que não é o realismo subjetivo mas exatamente o contrário. Essa dimensão de realidade já existe para o ser humano mesmo na percepção sensível. Partindo então dessa base epistemológica, o Zubiri vai de certo modo levar o realismo filosófico às últimas consequências. Isso é tão diferente de Heidegger que não tem nem como fazer uma comparação, mas o primeiro livro dele que é curiosamente o livro mais conhecido, que é Naturaleza, Historia, Dios, ainda existe uma marca de Heidegger, mas esqueça isso porque a forma final do Zubiri não tem nada a ver com isso.
(True Outspeak, 14-05-2007)”

― Olavo de Carvalho

“Homofóbico é um termo que foi introduzido na literatura psiquiátrica para designar a suposta causa psicológica da violência assassina contra homossexuais. Quando você chama uma pessoa de homofóbica, você a está nivelando a criminosos que matam homossexuais. Que direito você tem de fazer isso? Essa palavra homofóbico só se aplica corretamente a criminosos caracterizados. Você acha que o Papa é homofóbico? Então você acha que o Papa é assassino de homossexuais. Você acha que o Clodovil é homofóbico? Então você acha que o Clodovil é assassino de homossexuais. Vocês usam essa palavra pra carimbar... Essa palavra é injúria e difamação. Pior. Ela foi calculada pelo movimento para isso. A elite do movimento homossexual confessa que isso aí é apenas uma metáfora política inventada para punir, para castigar os outros. Portanto, cada vez que vocês chamam alguém de homofóbico, vocês estão cometendo crime de injúria e difamação. Agora, é uma coisa assim, tão acintosa, que as pessoas nem querem perceber o que vocês estão falando. O próprio ofendido não quer sentir a gravidade do que vocês estão falando. E com isso vocês vão conquistando o direito ao crime. Vocês podem injuriar e difamar quem vocês quiseram que nunca serão processados. E eu agora faço um apelo: Quem quer que seja chamado de homofóbico, estude o sentido da palavra e veja do que você está sendo chamado. Você está sendo chamado de assassino. Isso é imputação de crime. Isso é mais do que injúria e difamação: isso é calúnia. Me chama de homofóbico, seu filho de uma puta, que eu te meto um processo. O que que há? Ninguém mais tem coragem nesse país? Será que o único nego macho que tem dentro do Congresso é o Clodovil? Ora, porra!
(True Outspeak, 14-05-2007)”

― Olavo de Carvalho

“Chamar alguém de feio não é uma ofensa mortal. (True Outspeak, 14-05-2007)”

― Olavo de Carvalho

“Vocês são bandidos mesmo, vocês são sem nenhum sentimento de honra. O que vocês têm é aquela vaidade imensa que acha que o bem são vocês, que vocês são a definição do bem. O que favorece a vocês é o bem, e o que é contra vocês é o mal. Quer dizer, vocês se colocam no centro e no topo da realidade, vocês acham que são Deus, e que vocês são a medida de todas as coisas, que vocês são a medida do bem como são a medida do mal. Portanto, pra vocês, não existe o bem objetivo e o mal objetivo. Vocês não têm satisfações a prestar ao bem e ao mal objetivo, portanto também não tem satisfações a prestar à lei, vocês são a lei. (True Outspeak, 14-05-2007)”

― Olavo de Carvalho

1...11 12 131415 16 17...59

Cláudio Suenaga

Cláudio Suenaga

Membro desde: 08/01/2016

Biografia: Historiador, autor da 1ª tese de mestrado sobre OVNIs e de duas tetralogias, uma religiosa (Contatados, O Brasileiro que Queria Governar o Mundo, Sangue no Céu e Aparições Marianas) e outra ufológica (reunida no compêndio Discos Voadores & Sociedades Secretas).

Frase do Dia

“A razão é o passo, o aumento da ciência o caminho, e o benefício da humanidade é o fim.”

— Thomas Hobbes

Autores populares

Mais autores populares