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Diogo Mainardi
Coleção de Frases e Pensamentos de
Diogo Mainardi
Frases próprias
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20 frases
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Conservadorismo NÃO É a doutrina cristã. É apenas uma ideologia política. Dentro dele há espaço para opiniões cristãs, não-cristãs e até anticristãs. Vamos obrigar um conservador judeu a declarar que Jesus é Deus, e expulsá-lo do conservadorismo se ele não quiser fazer isso? Vamos expulsar do conservadorismo todos os ateus? Vamos transformar o conservadorismo na Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé?
Quando vão parar de confundir as opções políticas disponíveis com os modelos abstratos de sociedades hipotéticas, ou até com modelos de conduta cristã?
É por isso que não faço nenhuma questão de ostentar o rótulo de "conservador", e me declaro apenas um católico. Quando julgo as coisas pela minha fé, ajo apenas como indivíduo, não como porta-voz de uma corrente ou partido político. Tenho o direito e o dever de fazer esse julgamento, mas não o de dar a ele o alcance de uma palavra-de-ordem partidária
”
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Olavo de Carvalho
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''No xadrez os peões vão na frente''
—Cena do filme: X-Men 3: O Confronto Final (BR)
”
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Magneto - Erik Magnus Lehnsherr
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'Como Macunaíma, nascemos pretos e fomos embranquecendo à medida que nos afastávamos de nossa terra de origem. É o que ensina Genes, Povos e Línguas, do geneticista italiano Luigi Luca Cavalli-Sforza. Ele analisou mais exames de DNA do que o Ratinho. E, ao contrário do Ratinho, não usou o resultado dos exames para vender mais xampus contra piolho, e sim para traçar um mapa da evolução humana. Seus estudos demonstram que nossos conceitos de raça são uma empulhação. Não existe preto, branco nem amarelo. Ou dividimos a humanidade em mais de 1.000 etnias e línguas, ou acabamos com a classificação por raças, admitindo que somos todos parentes. Os primeiros homens surgiram na África. Tínhamos a pele preta porque ela servia de proteção contra o sol equatorial. Os cabelos eram encarapinhados para reter o suor e resfriar a cabeça. Quando começamos a nos espalhar pelo mundo, 100.000 anos atrás, nossas características físicas foram se adaptando às novas condições climáticas. Quem se mudou para a Europa ficou com a pele branca para captar melhor os raios ultravioleta e suprir a carência de vitamina D. As narinas se estreitaram para aquecer o ar antes da chegada aos pulmões. Os que migraram para o Oriente ganharam dobras adiposas em volta dos olhos para se proteger dos gélidos ventos siberianos. Debochamos muito de Michael Jackson, mas nossos antepassados sofreram as mesmas transformações que ele. Um sueco é um sudanês subnutrido. Um mongol é um pigmeu com frio.'
”
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Diogo Mainardi
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A verdadeira literatura demonstra que o sertanejo não sabe nada, não muda nada, não aprende anda, não entende nada, não vale nada", ou que "a única função da literatura é destruir as convicções do homem", entre outras platitudes.
Diogo Mainardi assume assim ares de renovador da linguagem literária ("a sua missão" -diz o narrador- "já não é destruir a literatura regionalista, mas toda a literatura deste século"), embora não passe, com seu estilo ''rabugento'' e ''sentencioso'', de um êmulo de Paulo Francis.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/1996/1/28/mais!/22.html
”
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MANUEL DA COSTA PINTO
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É preciso meter as mãos na cabeça raspada do Vicentinho língua-presa. Eu lhe daria uma chicotada para ver se reage docilmente como escravo."
(Paulo Francis, pseudônimo de Franz Paul Trannin da Matta Heilborn (Rio de Janeiro, 2 de setembro de 1930 – Nova York, 4 de fevereiro de 1997) foi um jornalista, crítico de teatro, diretor e escritor brasileiro. Trabalhou em vários jornais, entre eles, Última Hora, O Pasquim, O Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo.)
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João Balão
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É preciso meter as mãos na cabeça raspada do Vicentinho língua-presa. Eu lhe daria uma chicotada para ver se reage docilmente como escravo."
(Paulo Francis, pseudônimo de Franz Paul Trannin da Matta Heilborn (Rio de Janeiro, 2 de setembro de 1930 – Nova York, 4 de fevereiro de 1997) foi um jornalista, crítico de teatro, diretor e escritor brasileiro. Trabalhou em vários jornais, entre eles, Última Hora, O Pasquim, O Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo.)
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Franz Paul Trannin da Matta Heilborn
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''Hiroshima e Nagasaki nunca viram uma bomba atômica. Chuck Norris comeu um sushi estragado e deu um arroto por lá. Foi só isso.''
Fonte: (http://www.chucknorris.com.br/verdades/2)
”
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João Balão
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'O Lula que emerge dessas páginas é um comunicador sem igual; um homem que vê o mundo a partir de sua experiência concreta de vida, de uma maneira que salta aos olhos; coerente, mas com incoerências importantes; um cidadão que preza os valores tradicionais da família e de Deus; um filho legítimo do capitalismo que almeja para os outros a mobilidade social que conseguiu para si (quando se tornou torneiro mecânico); um conciliador, cujo objetivo ao menos no nível da retórica, é alcançar a harmonia entre os pólos extremos da sociedade, tendo, para isso, como principal instrumento, políticas assistencialistas. Essas características estão presentes em todos os verbetes.'
Livro: Dicionário Lula - Um Presidente Exposto Por Suas Próprias Palavras, Ed. Nova Fronteira, 671 páginas, Pesquisa: Rodrigo Elias
”
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Ali Kamel
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27 de fevereiro de 2008, Revista Veja
(...)
''No último domingo, testemunhei outro encontro inusitado: Claudia Leitte e Elias Canetti. Fui jantar com meus filhos num restaurante árabe de Copacabana. Meio de transporte: bicicleta. Um filho na cadeirinha dianteira, outro filho na cadeirinha traseira. No caminho de volta para casa, fomos imersos pela gigantesca onda humana que acabara de assistir a um espetáculo da cantora Claudia Leitte, na Praia de Copacabana. Imediatamente, pensei em Elias Canetti. Ele relatou que o evento decisivo de sua vida ocorreu em 15 de julho de 1927, quando foi arrastado por uma horda de arruaceiros que depredou e incendiou o Palácio de Justiça em Viena. Toda a sua obra foi inspirada pelo episódio. Em particular, o romance Auto-da-Fé e o tratado Massa e Poder. Eu senti uma inquietude similar à de Canetti no último domingo, quando fui arrastado pelas centenas de milhares de pessoas que debandaram depois do espetáculo de Claudia Leitte, com meus filhos na bicicleta e a barriga cheia de homus e kebab.
Onda humana. Eu nunca uso figuras de linguagem. Nesse caso, ela cabe: Canetti identificou onze símbolos que representam as massas. Um desses símbolos é o mar. A massa de espectadores de Claudia Leitte era representada por um símbolo que não chegou a ser contemplado por Canetti: o Smirnoff Ice. Para Canetti, o populacho revanchista que incendiou o Palácio de Justiça em Viena serviu como um prenúncio do nazismo. Aquela gente estava pronta para seguir o primeiro demagogo sanguinário que aparecesse. Para mim, a massa bestializada que foi assistir ao espetáculo de Claudia Leitte em Copacabana, formada por uma gente embriagada, barulhenta, porca, feia e de pernas curtas, provou apenas que eu preciso sair menos de casa. O que demonstra de uma vez por todas – como se isso fosse necessário – que eu jamais serei um Elias Canetti.''
(...)
http://origin.veja.abril.com.br/idade/exclusivo/270208/mainardi.shtml
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Diogo Mainardi
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Revista Veja - Edição 2165 / 19 de maio de 2010 - Parte I
(...)
''O Brasil é uma espécie de Macaé do mundo. Isso é uma sorte. Se o Brasil fosse a Inglaterra, Lula já estaria consagrado como o nosso Chamberlain. Sempre que alguém quer guerrear, surge algum pateta tentando ser intermediário da paz. Em 1938, o primeiro-ministro da Inglaterra, Chamberlain, viajou para a Alemanha para negociar olho no olho com Hitler. Depois de alguns encontros, eles assinaram um tratado de paz, pelo qual Hitler se comprometia a ocupar apenas uma parte do território da Checoslováquia. Chamberlain voltou à Inglaterra comemorando a paz. Seis meses mais tarde, Hitler atropelou Chamberlain e ocupou o resto da Checoslováquia. Em seguida, ocupou a Europa inteira.
Se Lula é o Chamberlain de Macaé, Mahmoud Ahmadinejad só pode ser o Hitler de Macaé. Como Hitler, ele mata seus opositores. Como Hitler, ele persegue as minorias. Como Hitler, ele tem um plano para eliminar todos os judeus. Só lhe falta o poder de fogo, porque um Macaé, felizmente, é sempre um Macaé. O papel de Lula é esse: dar-lhe algum tempo para que ele possa obter uma arma nuclear. Na semana passada, um articulista do Washington Post chamou Lula de "idiota útil" de Mahmoud Ahmadinejad. O articulista está certo. Mas há outros "idiotas úteis", além de Lula. O G15, reunido neste domingo no baile funk iraniano, conta também com a Venezuela, de Hugo Chávez, com o Zimbábue, de Robert Mugabe, e com a Indonésia, de Susilo Bambang Yudhoyono, eleito pela Time, em 2009, uma das 100 personalidades mais influentes do mundo. Time é uma espécie de VEJA de Macaé.''
(...)
”
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Diogo Mainardi
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Edição 1882 . 1° de dezembro de 2004 - Revista Veja - Lessa é com "b"de besteira
(...)
''Não sei de onde Lessa tirou a idéia de que os restaurantes a quilo são uma genial invenção brasileira. De um fato podemos estar certos: em toda a nossa história, jamais conseguimos inventar algo. Muito menos algo genial. As metrópoles do Império estadunidense estão cheias de restaurantes a quilo, iguais aos nossos, onde telefonistas e chefes de almoxarifado fazem combinações repugnantes de arroz marroquino, feijão mexicano, pastel de carne indiano, espaguete e sushi. A seguir, pesam suas marmitas de plástico e pagam no caixa, exatamente como aqui. Também não sei de onde Lessa tirou a idéia de que derrotamos o McDonald's. A rede de lanchonetes fatura cerca de 2 bilhões de reais por ano no país. O Brasil é o oitavo maior faturamento da empresa no mundo. Para quem foi derrotado, até que não é tão ruim assim.''
(...)
”
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Diogo Mainardi
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Sei que o Brasil é um país essencialmente agrícola. Viram, não sou tão ignorante quanto dizem”
- Sobre a economia brasileira da época.
“Minha mãe não está em pauta”
- Em resposta a insultos que recebeu de estudadntes durante a visita a Florianópolis, Santa Catarina.
“O que sei é que no dia da posse vou embora de Brasília levando apenas minhas mulheres”
- Sobre rumores de um possível golpe contra Tancredo Neves.
“É assim que ele se refere aos cavalos”,
-Primeira-dama, Dulce Figueiredo, esclarecendo a frase anterior proferida pelo presidente, diante do espanto dos que ouviam.
“Tenho juízo, não sou maluco”
- Em resposta à jornalista Leila Cordeiro, quando perguntado se o senhor João Baptista d Oliveira Figueiredo pretendia candidatar-se ao governo do estado do Rio de Janeiro.
“Bom, o povo, o povão que poderá me escutar, será talvez os 70% de brasileiros que estão apoiando o Tancredo. Então desejo que eles tenham razão, que o doutor Tancredo consiga fazer um bom governo para eles. E que me esqueçam”
- Célebre "declaração de despedida" proferida durante uma entrevista com o jornalista Alexandre Garcia, na extinta TV Manchete.
”
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João Baptista de Oliveira Figueiredo
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Juro que farei deste país uma democracia”
- Ao tomar posse, em 15 de março de 1979.
“Quem for contra a abertura, eu prendo e arrebento.”
“Não posso obrigar o povo a gostar de mim. Sou o que sou, não vou mudar para que o povo goste.”
“Se ganhasse salário mínimo, eu dava um tiro no coco.”
“O que eu gosto mesmo é de clarim e de quartel.”
“Me envaideço de ser grosso.”
“Eu não disse que fazia? Eu não disse que fazia?”
- Ao assinar a Lei da Anistia, em 27 de junho de 1979.
(...) Continua
”
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João Baptista de Oliveira Figueiredo
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8 de janeiro de 2003 - Revista Veja
Ainda bem que eu tinha uma pulseirinha vip. Dava acesso à área vip. É singular que um espetáculo numa favela possa dispor de uma área vip. Principalmente se a estrela do espetáculo é Gilberto Gil, o ministro da Cultura de um governo eleito com a promessa de diminuir as disparidades sociais. O espetáculo foi na garagem de ônibus da favela da Rocinha, no Rio de Janeiro. Nós, vips, fomos acomodados no pátio do Ciep, 20 metros acima da garagem, convenientemente separados dos favelados por um intransponível muro de cimento. Estávamos na favela, mas longe dos favelados, que pareciam ter sido postos ali apenas para dar uma cor local. A pulseirinha vip garantia outros privilégios. Como naquela noite caía um violento temporal, nós, vips, fomos alojados em tendas, enquanto os favelados se ensopavam na platéia ao ar livre. Para eles, o ingresso custava 5 reais. Para nós, era de graça. Em todas as circunstâncias da vida, eu gostaria de ter uma pulseirinha vip, que me assegurasse abrigo contra intempéries, distância do resto da humanidade e alguém para pagar minhas contas.
(...)
”
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Diogo Mainardi
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Muitos são os trechos em que o autor [Carl Seidler] exalta a natureza do Brasil e em outros tantos faz críticas diversas ao país:
“O Brasil é a terra matriz da natureza e do mundo das fadas, terra da fantasia e da insensatez, da especulação, terra de macacos, frades e mulatos, o estado imperial de um arlequim de traje multicor, que com a sua vara de condão transforma ouro em papel, pão em pedra, homens em animais, e que na velha pantomima “Juca, o macaco brasileiro” mostra sua ascendência sobre súditos quadrúpedes.” Ibidem.,p.43
Fonte: Livro Dez anos no Brasil, Carl Friedrich Gustav Seidler, mercenário suíço-alemão. Entre 1833 e 1834
”
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Carl Seidler - Dez anos no Brasil
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Trecho da Entrevista, Dossiê Geral
Geneton Moraes Neto - Você é frequentemente criticado porque teria se transformado de revolucionário em conservador. Você aceita essas críticas ?
Paulo Francis – Passei de criança a adulto. Eu era uma criança que confundia desejo com realidade. Eu tinha certos desejos -que eram fraternais com relação à minha situação privilegiada e à situação desprivilegiada de outras pessoas. Mas descobri, ao ver o mundo aí fora, que a maneira de resolver esses problemas não é a maneira pregada pelos principais grupos populares aqui do Brasil. A grande transformação foi esta. Vi que os países ricos são paises que se abrem para o capital e fazem iniciativa privada. Como é que você vai empregar os brasileiros sem iniciativa privada ? Vai fazer de todo mundo funcionário público ? As repartições públicas já estão falindo ! E com esses milhões que estão aí o que é que você vai fazer ? É preciso abrir desde botequim a fabrica.Isso só com capital privado !
Geneton Moraes Neto - Você confessa hoje que tem simpatias pela social-democracia. O caminho para o Brasil pode ser esse ?
Paulo Francis – Certamente. A social democracia é imperfeita -sem dúvida- mas é a coisa mais justa que há. Porque garante o mínimo necessário a quem não pode lutar pela sobrevivência e, ao mesmo tempo, permite que quem pode se expanda sem ditadura sem nada. Veja os países mais avançados do mundo : sÃo os escandinavos. A própria Alemanha é uma social-democracia,a França … E os Estados Unidos são uma social democracia – desorganizada, mas, se você falar assim nos Estados Unidos, eles acham que você é comunista. O que tem de auxílio às pessoas necessitadas é igual a qualquer social-democracia européia.
”
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Franz Paul Trannin da Matta Heilborn
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26 de junho de 2002, Revista Veja, Parte II
(...)
A bandeira nacional foi projetada por Teixeira Mendes e Miguel Lemos. Eles eram positivistas. Daí o "Ordem e Progresso". Miguel Lemos chegou a fundar a Igreja Positivista do Brasil. Existe até hoje, com sede no Rio de Janeiro. O secretário-geral é Danton Voltaire Pereira de Souza. Seu nome é muito apropriado. O positivismo brasileiro sempre conservou suas raízes francesas, rejeitando a influência dos Estados Unidos. Para a Igreja Positivista do Brasil, Paris é a "cidade sagrada", onde morou o fundador do positivismo, Auguste Comte. O "apartamento sagrado" de Comte, situado à Rua Monsieur Le Prince, 10, 3° andar, é meta de peregrinação dos positivistas brasileiros. Os fiéis da Igreja Positivista do Brasil costumam reunir-se aos domingos, no Templo da Humanidade. Escutam prédicas e máximas positivistas, como "A mulher deve ser posta ao abrigo das necessidades materiais para que se possa dedicar às atividades próprias do lar". Antes disso, hasteiam a bandeira ao som do hino da bandeira e da Marselhesa, o hino francês. Pode parecer contraditório que a igreja fundada pelo idealizador de um dos maiores símbolos nacionais, a bandeira, cultue o hino de um país estrangeiro. Mas o Brasil é assim: todos os nossos movimentos nacionalistas tiveram origem no exterior, tanto na política quanto na cultura. O pior é que essas idéias sempre chegaram meio deturpadas, meio transviadas. Como o positivismo, que em nenhum lugar do mundo foi levado muito a sério, mas que no Brasil virou religião.
É bom desconfiar de quem se diz patriota. Assim como é bom desconfiar de quem se diz democrático. Aliás, desconfie de tudo.
”
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Diogo Mainardi
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26 de junho de 2002, Revista Veja, Parte I
(...)
Eu gosto de nossa bandeira. É a mais pitoresca do mundo, junto com a do Nepal e, talvez, a de Antígua e Barbuda. Foi criada depois do advento da República, mas se inspira na antiga bandeira do império, desenhada pelo francês Jean-Baptiste Debret, que chegou ao Brasil em 1816, com a tarefa de pintar as belezas do país. Foi exatamente o que ele fez. Pintou negros que pedem esmolas, negros que transportam brancos em liteiras, negros que apanham de palmatória, negros açoitados no pelourinho, negros vendidos como escravos. Os republicanos enfearam a bandeira de Debret, acrescentando a faixinha branca com aquele militaresco "Ordem e Progresso". Mas o lema é perfeitamente representativo do espírito nacional, sempre pronto a apoiar a primeira quartelada que fecha o Congresso e manda todos os antipatriotas para o exílio. De fato, o site oficial do Exército brasileiro reconstrói da seguinte maneira nosso último golpe militar: "Eufórico, o povo vibrou nas ruas com a prevalência da democracia, restabelecida com a vitória do movimento de março de 1964". Um curioso conceito de democracia.
(...)
”
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Diogo Mainardi
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Geneton Moraes Neto - Quando é afinal que o Brasil vai ser um pais rico e feliz ?
Paulo Francis – O Brasil só não é rico porque não quer. Viajei para o Brasil com o diretor de uma grande empresa americana – que adora o nosso país.Vai se aposentar aqui. Fica estupefacto com as chances que nós perdemos de ficarmos ricos.Temos de vencer uma certa infantilidade que há no nosso temperamento,uma confusão de desejo com realidade. Mas felicidade é um conceito mais complexo. Ser rico não significa necessariamente ser feliz. Mas é claro que ficar rico ajuda bastante. O Brasil tem um dever consigo próprio de eliminar as necessidades básicas do ser humano – e o Brasil não cumpre isso,os governos não cumprem isso,a nossa sociedade não cumpre isso”.
link: (http://g1.globo.com/platb/geneton/2012/02/16/hora-da-saudade-relato-de-dois-encontros-com-o-lobo-hidrofobo-paulo-francis/)
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Franz Paul Trannin da Matta Heilborn
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Edição 1 766 - 28 de agosto de 2002 - Revista Veja
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''Os candidatos também repetem que é indispensável fazer uma reforma agrária, que deveria ter sido feita muito tempo atrás. Como o México, que fez a sua nos anos 30. Ou a Coréia do Sul, nos anos 40. Ou a Itália, nos anos 50. Agora ficou tarde. É melhor esquecê-la. A reforma agrária se tornou um instrumento arcaico, contraproducente. O Brasil precisa de uma agricultura de larga escala, mecanizada e exportadora, não de culturas de subsistência. Nesse sentido, o governo deveria limitar-se a decuplicar os impostos sobre terras improdutivas. Os candidatos conseguem seduzir a classe média com o argumento preconceituoso de que a reforma agrária pode contribuir a fixar os brasileiros no campo, impedindo que as massas de miseráveis migrem para as cidades. Só que o problema do país não é o excesso de migrantes, e sim a falta de cidades. Mais de 30% das cidades brasileiras não têm bancos, e mais de 90% não possuem cinemas. Ou seja, não são realmente cidades, mas meros currais eleitorais. O Brasil necessitaria de uma reforma urbana, não de mais hortas de feijão. A urbanização é a única garantia de empregos e mobilidade social.''
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Diogo Mainardi
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Diogo Mainardi
Membro desde:
20/08/2017
Frase do Dia
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A felicidade é simplesmente uma questão de luz interior.
”
—
Jean Baptiste Henri Lacordaire
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