Coleção de Frases e Pensamentos de Carlos Vieira de Castro

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206 frases

“A coragem, é um dom que se adquire
desde pequenino, doa a quem doer...”

― Carlos Vieira de Castro

“Nos meus tempos de rebeldias
perdi muitas noites, mas ganhei
muitos dias...”

― Carlos Vieira de Castro

“A certeza do teu saber e do estar na
vida, pode ajudar a suportar o peso
da infelicidade do teu semelhante.”

― Carlos Vieira de Castro

“Nas memórias do meu passado,
construí o meu presente que
penso apreciar no futuro...”

― Carlos Vieira de Castro

“O CANTO DO CISNE
Já não me penduro na
foicinha da lua.
Deixei de me alimentar de
estrelas cadentes.
Não me embriago mais
com a chuva dos céus.
Jamais voarei nas
asas do vento.
As flores já fogem de mim,
porque estou velho
cansado e triste...”

― Carlos Vieira de Castro

“De certeza que te doía menos uma
bofetada no rosto, que a traição
do teu melhor amigo.”

― Carlos Vieira de Castro

“Neste mundo onde impera o erro,
a devassidão e o crime, eu tenho
medo de ter medo.”

― Carlos Vieira de Castro

“Penso que as quezílias entre cães e gatos
na vida de todos os dias, somos nós que
os ensinamos a fazer e não por iniciativa própria
dos inocentes animais ditos de irracionais.”

― Carlos Vieira de Castro

“Um homem que chora é um ser com paixões e
sentimentos. Se não tivesse a coragem de chorar,
até se admirariam os ventos que sopram mansos
ou agrestes, sem se importarem com lamentos.”

― Carlos Vieira de Castro

“Não sei explicar porquê, mas quando perdemos
um amigo verdadeiro, não há antibiótico
que alivie tal dor.”

― Carlos Vieira de Castro

“Se os amigos não existissem
na minha vida, eu ficaria sem
um pedaço de mim...”

― Carlos Vieira de Castro

“INVEJA A QUANTO OBRIGAS...
Ela - (acabadinha de enviar para o Facebook uma
foto, acompanhada do seguinte comentário):
- EIS, OS MEUS MAGNÍFICOS MARMELOS!...
Ele - (logo de seguida posta outra foto e acrescenta):
- ESTES SÃO OS MEUS SUCULENTOS TOMATES!...
...E por aqui me fico, pois é a realidade nua e crua no
dia a dia do Facebook, que tanta vontade me dá
de rir...”

― Carlos Vieira de Castro

“A vida não me ensinou tudo.
também não precisei.
o resto, aprendi eu.”

― Carlos Vieira de Castro

“No saber esperar, está a
grande virtude dos humildes e
esperançados com a vida
madrasta.”

― Carlos Vieira de Castro

“PAI NATAL… OU JOSÉ E MARIA E O REDENTOR…
Todos os presépios são cativantes. Uns, procurando a realidade máxima. Outros, percorrendo a via simplista, transmitem o mesmo retrato: o quadro belo do Nascimento do Deus Menino. E todo o mundo, dum mundo que já girou, ainda viveu este tempo...Nesse entretanto, o Pai Natal (Papai Noel), penso que
andava a plantar cebolas doces, que pelos vistos, são resistentes ao frio...Ou andaria ele nas tratantices
com as miúdas nórdicas, lourinhas, altinhas, - dizem nada frias - antes pelo contrário, quentinhas...!?”

― Carlos Vieira de Castro

“Quem adora dialogar com Deus é sábio. Quem prefere cavaquear com incrédulos, esbanja o seu
precioso tempo.”

― Carlos Vieira de Castro

“PÃO AMARGO…
Vivia só com seus caprinos – bodes, cabras, cabritos, ovelhas… - e tinha como confidente de peito o seu Ruço, fiel cão de guarda de tantos dias e noites de amargura e o seu inseparável cajado que, de tanto gostar do bom velho, já lhe tinha deixado gravada no peito a sua marca indelével para quando ele se passasse para a outra banda da vida.
Cedo, ficara sem companheira que carregava no útero o primeiro filho de ambos. Como já tinham passado tantos anos! …- lembrava-se ele de vez em quando.
Vivia num velho casebre, com o cheiro inconfundível do fumo da fogueira que acendia para aquecer o caldito da madrugada e da noite, pois como almoço, apenas um naco de pão e uma talisca de queijo dos seus animais, que confecionava à moda antiga.
O Ruço, esse dormitava sempre a seus pés, na roçada tarimba, mas sempre de ouvido à escuta farejando qualquer sintoma que lhe cheirasse a algum lobo atrevido e matreiro que tentasse entrar por alguma frincha das muitas que haviam no velhinho casarão dos bichos, de madeira já carcomida.
Era assim que o Ti Raimundo ganhava o seu pão amargo de cada dia, nada doce, como aquele a que deram o nome do Altíssimo, mas o outro a que chamam “o que o diabo amassou”.
Para expulsar a saudade e a solidão, costumava sentar-se um pouco nas escaditas do casarão, a fazer festas e a dialogar com algum dos seus amigos de quatro patas, antes de recolher à modesta casinha, que tresandava a fumo da madeira que a lareira digeria.
Depois, comido a custo - só com dois dentes que lhe restavam, um em baixo, outro ao cimo - o tal amargo pão que ganhara nesse dia, deita-se cedo, porque de madrugada se erguia, não sem primeiro dar as boas noites ao seu amado cão, que lhe respondia… acreditem.
É este, o pão que Deus dá aos humildes, aos simples e marginalizados da vida…”

― Carlos Vieira de Castro

“OS CARACÓIS DO TEU CABELO…
Como eram belos os tempos da ilusão… das paixões de coração… do sentir e palpitar desse órgão de eleição… do perto se tornar distante… da cabeça não ser boa amante… por pensar num pensar abafante.
Eram os nossos tempos das paixonetas assolapadas… dos dias que como um relâmpago se apagavam… quando ao amor puro e pueril te abandonavas…
Nas noites mal dormidas… sonhadas… por sonhos de emoções não contidas e no silêncio da noite… choravas… choravas…
Vias o mundo às cores… nas bermas da estrada canteiros de flores… eram já amores tornados dores…
Um dia, quis absorver o perfume inebriante… que de teus cabelos brotava brilhante…
Deixaste… envolvi-me neles com laivos de loucura… arrebatamentos de muita ternura… e perdi-me… perdidamente… só me lembra da sua mágica negrura…
Até hoje, não me encontrei… pois perdido neles ainda andarei…
Nos caracóis do teu cabelo…”

― Carlos Vieira de Castro

“NOITE NEGRA
Tu, nos meus braços febris
Pela noite negra guardados
Dos olhares amaldiçoados
E das bocas malignas, hostis.

Ai! Deus meu assim quisesses
Encobrir esta vida amorosa
Dos beijos com sabor a rosa
Ai, Senhor se me benzesses.

Assim vou procurando a noite
Empurrão daqui e dali um açoite
Mas amar, amar, põe a gente louca!

Anda noite, não demores nada
Só tu me vales em cada jornada
És para mim uma amiga mouca!”

― Carlos Vieira de Castro

“MORTE SOZINHA..
Velho passarinho sem eira nem ninho,
Passou-te ao lado a luz da sorte.
Foste novo, voador e forte,
Hoje, como eu, sempre sozinho.

Fustiga-te o tempo e não te abrigas,
Pois não vale a pena, vem aí a morte.
Já não tens quem te conforte
E faltam-te as palavras amigas.

Sei que vais nesse canto morrer,
Como um pobre na valeta
À espera do anoitecer.

Já nem a chuva nem a geada
Te fazem mover daí.
Só a morte desejada.”

― Carlos Vieira de Castro

“DORES…
Há-as ao milhão e de várias formas
Umas físicas, outras mais de coração,
Que matam lentamente sem compaixão
E a gente habitua-se como se fossem normas.

Só tu, meu amor, minha paixão
Com extremada ternura profunda
Me podes aliviar tal dor imunda
Que me dilacera como um furacão.

As físicas, também me dão ais
Como doloroso punhal afiado,
Nas entranhas dos mortais.

Oh, louco amor! Minha alucinação,
Tira-me ou enterra-me ainda mais
Este ferro cravado na minha solidão.”

― Carlos Vieira de Castro

“DESASSOSEGO…
Porquê, viver num mundo material?…
Onde tudo é falsidade e nada mais.
E esse tudo é obra dos mortais,
Que apenas anseiam coisas fatais.

Quero sossegar o desassossego.
Mas há gente que me mata
Em gozada e risonha bravata,
Por vezes tratado de labrego.

Que me interessam palavras vãs,
Aliciamentos de corrupção….
Se o meu ser é puro de coração?

Deixem-me por favor sossegar
Porque um espírito de voar,
É um voo que nunca é em vão!..”

― Carlos Vieira de Castro

“Como é tão singelo e por demais poético,
morar numa casinha humilde, entre
dois penedos de granito na solidão
muda da montanha. os simples e
despojados das riquezas mundanas - tal
como eu - adoram. os ricos, os abastados,
escarnecem e riem, riem... como loucos
desalmados que por natureza são.”

― Carlos Vieira de Castro

“ALGUÉM VAI NASCER…
No estábulo frio vejo S. José
E a Virgem Mãe logo ali ao pé.
Mexem com carinho com se fosse ouro,
As áureas palhinhas do belo tesouro.
Nota-se na noite o cheiro a magia,
As estrelas brilham na noite fria.
Chegam animais e aves também,
P’ra tornar quentinho o Natal de Belém.
Pastores, cantando no mais belo verso,
Festejando já o Senhor do Universo.
Chegaram a Maria as primeiras dores…
Está já vindo aí, o Senhor dos senhores….”

― Carlos Vieira de Castro

“Afastados sejam para bem longe de
nós, os ventos da desgraça, que o
juízo não seja corruído pelo vírus da
trapaça, para podermos desfrutar
das cores belas, de inebriar, que a
mãe-natureza em cada dia nos quer
brindar.”

― Carlos Vieira de Castro

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Carlos Vieira de Castro

Membro desde: 19/06/2018

Biografia: Publico no Kd Frases, com os heterónimos Carlos De Castro e Carlos Vieira de Castro. São a mesma pessoa. Sou eu.

Frase do Dia

“A felicidade não se encontra nos bens exteriores.”

— Aristóteles

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