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Observo o céu azul, limpo, sem nuvens, mas debaixo dele um vento forte e frio, faz investidas sobre nós os que caminhamos, para espairecer as ideias ou absorver a energia que vem do alto, através da luz do sol... Na avenida, por onde caminho, e que está repleta de belos plátanos e outras árvores, vejo-as balançar ao sabor do vento, e de vez em quando uma ou outra folha desprende-se do seu ramo e voluteando acaba por ficar no chão , até que outro sopro a faça chegar a outro lado, ou sitio... E eu revejo-me nela, no seu volutear, no seu cair, porque muitas vezes pareço uma folha em queda livre, levando de seguida um "Sopro" do Alto para me levantar e seguir em frente! ”
