Frase de Frederico Lambertucci

Frase adicionada por Lambertucci em 09/06/2014

Frederico Lambertucci
A classe burguesa acaba por adotar valores integradores, que em certos momentos conseguem convencer as classes proletárias que seus direitos adquiridos não são realmente justos para com as outras classes. As cotas raciais são um grande exemplo disto, o argumento comum para não aceitar as cotas, são que o Estado está nesse ato, exercendo uma espécie de preconceito, visto que as cotas segundo alguns, exercem está discriminação quando julga que a inteligência do negro é inferior a das demais raças, o que é um sofisma gigante, pois a preocupação não está, como parece, com o preconceito existir ou não, o argumento está pautado em tirar de uma parte da população o direito conquistado, este que segundo os dados é muito necessário, essa classe tenta subverter o preconceito jogando-o para a figura do Estado, tentando assim, legitimar seu argumento, porém, os fins são puramente classistas, é o fator de não querer perder vagas nas universidades públicas para essa camada da população. O Estado reflete valores da sociedade, a preocupação desta ação estatal não é de fato observada pela camada abastada enquanto agente, não se observa revolta quando em várias regiões onde existem periferias existe um estado de exceção, estado policial, essa ação reflexiva cabe apenas quando interesses burgueses são afetados, quando essa periferia começa a entrar no horizonte desse Estado, mesmo que minimamente. A critica se pauta na necessidade de exclusão, não em uma defesa real de valores.

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A classe burguesa acaba por adotar valores integradores, que em certos momentos conseguem convencer as classes proletárias que seus direitos adquiridos não são realmente justos para com as outras classes. As cotas raciais são um grande exemplo disto, o argumento comum para não aceitar as cotas, são que o Estado está nesse ato, exercendo uma espécie de preconceito, visto que as cotas segundo alguns, exercem está discriminação quando julga que a inteligência do negro é inferior a das demais raças, o que é um sofisma gigante, pois a preocupação não está, como parece, com o preconceito existir ou não, o argumento está pautado em tirar de uma parte da população o direito conquistado, este que segundo os dados é muito necessário, essa classe tenta subverter o preconceito jogando-o para a figura do Estado, tentando assim, legitimar seu argumento, porém, os fins são puramente classistas, é o fator de não querer perder vagas nas universidades públicas para essa camada da população. O Estado reflete valores da sociedade, a preocupação desta ação estatal não é de fato observada pela camada abastada enquanto agente, não se observa revolta quando em várias regiões onde existem periferias existe um estado de exceção, estado policial, essa ação reflexiva cabe apenas quando interesses burgueses são afetados, quando essa periferia começa a entrar no horizonte desse Estado, mesmo que minimamente. A critica se pauta na necessidade de exclusão, não em uma defesa real de valores. (Frederico Lambertucci)
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Frederico Lambertucci

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Biografia: Frederico Fernando Moises Lambertucci, nasceu em 10 de setembro de 1992, Brasileiro. Começou a escrever aos 16 anos.

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Ao receberem e darem os seus pensamentos, as pessoas comunicam entre si como nos beijos e abraços; quem recolhe um pensamento não recebe alguma coisa, mas alguém.

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