Coleção de Frases e Pensamentos de Frederico Lambertucci

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13 frases

“Detalhes, são simples e rápidos momentos. Literário, não por ser alguma atividade literária, mas, vive dentro de um livro, vivi, pois que realidade é está? Uma presença, rubro mel, nesta paisagem, eu gravo os detalhes, fotografo o rosto na minha mente e vou passando, repetindo o mesmo filme, são momentos tão lentos que posso perceber as curvas de teu nariz, observo as cores dos teus olhos, as curvas de teu cabelo, as sardas de teu nariz, o formato de tuas sobrancelhas, o comprimir suave de teus lábios, as pequeninas covinhas do teu sorrir e por vezes me calo, permaneço inerte, apenas observando, pois isto é sublime pra mim, te olhar, recordo de forma que se sofresse uma amnésia isto seria apenas o que lembraria eternamente, detalhes que passam e transformam tudo de forma desigual, levando as horas a serem eternas..”

― Frederico Lambertucci

“Gentileza te define
E tua companhia tão sublime
Outra história vem forjando.
Veio neste caminho
Agora lembro com carinho
Nosso momento tão belo
Ali nos encontramos

Com tua beleza única
Alegria se espalha
Rara é a palavra
Venho assim te definir.
Airosa é tua maneira
Lindo é teu rosto e
Honesta tua vida
Onde me vejo bem

Fada que fez do momento
Impressionante lembrança
Graça infinita e local tão bonito.
Uma vez que em teu coração cheguei
Enquanto há lembrança, sempre te amarei
Independe de tempo e este é o segredo
Rendo-me a tua temperança
Espero que na tua lembrança esteja eu também
Da vida vivida, é minha recordação mais bonita
Obrigado mesmo na ausência, pela tua existência meu bem.”

― Frederico Lambertucci

“Te amo
E porque Te amo
Não posso traduzir-te
Te amo
De modo que não te amo
Para assim poder começar a te amar
Te amo
De forma inconfessável
De modo incontestável
E assim, só assim posso amar
Te amo
E mesmo em meus destemperos
Com a rotina, entre passado e futuro
Sigo com nossos dias a sonhar
Te amo
Com o que não entendo
Com o mistério da existência
Te amo
Sem saber direito o que significa
Sem entender como posso fazê-lo
E como posso não fazê-lo.
Amando-te
Sinto em cada respiração tua, meu motivo de viver
Não amando-te
Vejo em cada suspiro um motivo pra te amar
Te amo
Irracionalmente, sem pensar, sem refletir
Te amo
Instintivamente, naturalmente,
De forma pura, simples
Te amo
Paradoxalmente, assim quando te amo, não te amo para encontrar um modo de te amar mais
E quando não te amo, te amo para começar a amar-te todos os dias.”

― Frederico Lambertucci

“Mãe

Oh mãe!
Precioso é teu pranto
E meus pés que o fizeram tanto
Tua angustia se levantar

Não sabia quem eu era
Mas assim me propusera
Em caminhos navegantes
A tentar me descobrir

Em lugares distantes
Seu tom discordante
Mas nunca pedante
Me ensinara a viver

Um tempo passado,
De adolescência arrogante
Período inconstante
Que conseguimos sobreviver

Oh mãe!
Enquanto longe estivera
Não houve uma primavera
Em que tua falta não senti

Assim
Em momento tão sozinho
O meu único carinho
Era lembrar de você

Logo
Mesmo que por hora
Isto que te escrevo agora
É meu modo de dizer

De todas as imagens
Todos os caminhos
Todas as “outroras”
Tu és a que permanece

Em meu coração que oferece
Nestas palavras que escreve
Em verso tenta e intenta
Definir o que não se vê

Palavras tão simples
De um valor tão sublime
Te digo agora, mesmo com demora
Que amo você!”

― Frederico Lambertucci

“Quando se escreve um poema ou texto pensando em quem amamos , e fazemos desta, personagem de nossas palavras, o autor vira apenas um coadjuvante de si mesmo, em contrapartida a amada se torna personagem principal, e eterniza-se naquelas palavras. Não é o autor a ser lembrado, mas aquela mulher que de tão única tem suas próprias palavras, e está transcrita nelas...”

― Frederico Lambertucci

“A classe burguesa acaba por adotar valores integradores, que em certos momentos conseguem convencer as classes proletárias que seus direitos adquiridos não são realmente justos para com as outras classes. As cotas raciais são um grande exemplo disto, o argumento comum para não aceitar as cotas, são que o Estado está nesse ato, exercendo uma espécie de preconceito, visto que as cotas segundo alguns, exercem está discriminação quando julga que a inteligência do negro é inferior a das demais raças, o que é um sofisma gigante, pois a preocupação não está, como parece, com o preconceito existir ou não, o argumento está pautado em tirar de uma parte da população o direito conquistado, este que segundo os dados é muito necessário, essa classe tenta subverter o preconceito jogando-o para a figura do Estado, tentando assim, legitimar seu argumento, porém, os fins são puramente classistas, é o fator de não querer perder vagas nas universidades públicas para essa camada da população. O Estado reflete valores da sociedade, a preocupação desta ação estatal não é de fato observada pela camada abastada enquanto agente, não se observa revolta quando em várias regiões onde existem periferias existe um estado de exceção, estado policial, essa ação reflexiva cabe apenas quando interesses burgueses são afetados, quando essa periferia começa a entrar no horizonte desse Estado, mesmo que minimamente. A critica se pauta na necessidade de exclusão, não em uma defesa real de valores.”

― Frederico Lambertucci

“A idealização, a criação do meta-físico das ideologias, a base abstrata nada traz se não o esvaziamento das posições e por conseguinte uma perversidade quando a partir desta, se distorce significações com o intento de simular uma inexistência, e em alguns casos, inversão da posição política em determinados momentos históricos, substituindo o campo ideológico concreto pelo idealizado.”

― Frederico Lambertucci

“A "natureza" humana, é atribuída costumeiramente como argumento para se manter o pensamento que o capitalismo é um estado humano, que não pode ser superado, pois é natural, intrínseco do ser. A natureza, precisa para ser natureza ocorrer no mundo real como ação, e não pode, em nenhum momento, mudar, ou seja, as ações devem ser imutáveis para serem um estado do ser (natural).Logo, no mundo humano, as formações econômicas, sociais e culturais não se baseiam em uma natureza humana, instintiva, mas, as sociedades se formam conforme a racionalidade e irracionalidade que a sociedade tem em si mesma em determinado momento. As relações entre os homens como ser social, historicamente, transformaram, moldaram e levaram a existência humana ao momento atual, relações concretas.A recorrente teoria que o capitalismo é fruto da condição humana (natural), tira dos homens a capacidade como ser político, racional, fazendo parecer que a realidade o é, por consequência alheia a vontade humana, eximi o próprio homem da construção de sua realidade.”

― Frederico Lambertucci

“Sentimento outrora voraz, agora se tornará sereno... Não menor, apenas mais calmo. No mar do amor aquele navio paixão agora navegava..”

― Frederico Lambertucci

“Rio da esperança,
Leva as águas, leva dores
Nunca as lembranças
Permanecem os amores!”

― Frederico Lambertucci

“Tempo que me traiu, vida...
Está vida
entre gramados e flores que crescem
poderia ter nosso encontro acontecido antes?
Ora, tempo, vida, destino, traidor ou ores de minha alma
Onde estava eu enquanto caminhavas, enquanto dormias?
Que coisas inúteis eram feitas dos meus dias?
Vivendo e não vivendo
Sabendo e não sabendo que estava por ai,
agora penso... Morrias
Pois, como posso considerar aquilo que te precedeu como vida?
Se apenas quando te vi senti-me mais que um morto adiado.
Outrora, quando fui inventado, tinha meu destino selado,
Vento da vida me carregava, pensava, sorria, chorava
Agora sem saber de ti sou um ansioso entediado,
sem saber se algum dia nosso tempo eis de ser chegado.”

― Frederico Lambertucci

“Sendo justa, acompanha a injustiça,
Desta forma, enquanto justiça uma história, injustiça outra
Enquanto justiça a um, injustiças o sentir de dois”

― Frederico Lambertucci

“Ando pelas ruas, sedento pelo teu cheiro, as luzes lembram-me tua luz, sinto fome de tua vista. Sigo, ávido por tua voz, som que me desvaira, suave, maná sonoro de tua formosura, tinge na realidade todo o fulgor de tua magnífica beleza. Assim, sigo pela noite observando teu rosto nas estrelas, fitando no passado do céu tuas falas, com fome de teus gestos, do teu corpo, da tua mente, e deste modo permaneço, buscando na cegueira noturna teu coração pulsante, na combinação sangue de teus cabelos, vou me esgueirando pelas vielas da noite, caçando, como um leão atento a luz vermelha de tua essência.”

― Frederico Lambertucci

Frederico Lambertucci

Membro desde: 09/06/2014

Biografia: Frederico Fernando Moises Lambertucci, nasceu em 10 de setembro de 1992, Brasileiro. Começou a escrever aos 16 anos.

Frase do Dia

“Perigoso é aquele que não tem nada a perder.”

— Johann Goethe

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