Juciane Afonso (9)

“Eu pertenço a quem me sonha
a quem me faz bem,
Não a quem esta comigo
e me faz sentir mal.”

“Ele tem duas mulheres:
Uma que não dorme em sua cama,
E outra dormindo na cama dos seus sonhos.
Ele tem duas mulheres:
Uma que nunca lhe dedicou amor,
E outra que o amou por inteiro!
Ele tem duas mulheres:
Uma que envelhece ao seu lado;
E uma que lhe ofereceu a juventude
Para depois se esconder.
Ele tem duas mulheres:
Uma vagando no coração da sua casa,
E a outra instalada na casa do seu coração!”

― Juciane Afonso

“Estou escrevendo porque não consigo roubar seus sonhos.
Estou escrevendo porque te amando,
Tenho o céu nas minhas mãos.
Todas as minhas histórias ou poesia lembram-me cartas
Enviadas por você a mim,
Malvada, que nunca saberei quem és entre as luzes de uma cidade qualquer.
Arquitetou para transformar a minha vida,
Para enganar o meu coração.
Vagamos, mas não perdemos a respiração.
Escrevendo, hoje eu me imagino capaz
De administrar a noite,
Porei em seus lábios
Cantos de eternidade.
Que o arfar do meu peito
Dissipe nossos erros
Leve para longe as nossas solidões.
Que se eu pudesse pintar
Sobre tela de contradições,
Elas retratariam minha onírica metamorfose
Entre pentagramas de estrelas.”

― Juciane Afonso

“Conheci mil olhares, mas ninguém tinha seus olhos!”

― Juciane Afonso

“Vou procurar nos teus olhos
Os vestígios do destino desejado.
Exibir a fenda para sua alma como sol,
Aquela brisa que paira nos corações,
o código íntimo
De desejos não resolvidos,
Aquele gesto da mudança de lençóis
Que escapam às luzes ao nascer do sol.
Eu só sei amar-te.
Na acelerada de uma respiração,
Observo o conta giros,
Selvagem das tuas mãos,
Entre os mil olhos de homens,
Espelhos fiéis de sentimentos vividos.
Eu vou te procurar na indiferença,
Na diferença,
Nas minhas metáforas
Numa explosão de alegria
Da sua saudade.
Eu vou te procurar...”

― Juciane Afonso

“Nossas vozes,
Nossas vidas,
Nossas alegrias,
Nossas respirações,
Tudo é vida!
Um poema denso de voos,
Daqueles dias de memórias,
Passados nunca tão próximos.
É metafísicas da alma,
Nossa vida,
Sua vida,
Na minha vida.
Seu viajar entre as estrelas,
Os retornos da onda,
Transformou minha vida,
Num desaguar de amar.
Disto tudo sabemos,
É preciso serem dois para estar sozinho.
Só eu,
Só você.
Falando de amor.
Deixe que os outros ouçam,
Mas o que eles sabem?”

― Juciane Afonso

“A única realidade que eu reconheço é a poesia,
todo o resto, uma confusão
que agita o meu sono.”

― Juciane Afonso

“Eu amo encontrar,
Nos teus lábios,
A resposta
À minha solidão.”

― Juciane Afonso

“Foi ali, naquela curva do vento,
Recanto de paixões imaginárias,
Sentindo o calor do seu corpo,
Das tuas mãos.
Descobrimos a santa felicidade.
Meus lábios repousam onde ainda não haviam tocado,
Do outro lado do coração.
Pensando na paisagem tão graciosa quanto um poema,
Te reencontro.
Vamos nos saciando até tocar na vida
Com a doçura verde de uma lembrança.
Lembrança dividida em páginas leves,
Com olhar brilhante de mulher seduzida,
Raptada entre seus suspiros se entrega ao aventureiro,
Que viaja entre as estrelas,
E no escuro, se banham de volúpia.
Tudo é novidade, descoberta, magia
Como um sonho,
Numa noite quente de verão.
E agora?
Agora,
Seguimos sonhando...”

― Juciane Afonso

“Que a felicidade te visite
Chegando de mansinho
Te fazendo carinho,
E te faça morada!”

― Juciane Afonso

“Seu amor,
Como um espinho de uma rosa,
Me picou um dia naquele tempo sem ponteiros.
Cicatrizei a alma, me dediquei a escrever.
E veio a primavera,
Me vesti de céu azul,
Coloquei todos os meus escritos no bolso,
Fui ao encontro dela.
Dela que já avança altiva, toda ornada
exalando perfume suave.
Toquei sua pele, mais delicada do que todas as pétalas de uma rosa,
E mais branca do que todos os meus papéis.”

― Juciane Afonso

“Por muito tempo
Eu tinha deixado minhas palavras.
Em uma caixa de vida aleatória,
Escondida em uma gaveta
Mas nada tinha a ver com saudade.
Uma noite eu abri-a e
Encontrei você dentro desse sentimento de dúvida e dificuldade.
Ao sentir cumprido,
A inconsciência do tempo,
Meu fugir não só para o passado.
Mas também para o presente.
Então, um dia conheci o amor
Daí aprendi a escrever com o fôlego dele.”

― Juciane Afonso

“Quando eu parar de escrever sobre amor,
Vou ficar com o teu nome.
E quando eu não souber pronunciá-lo mais,
Ele vai voltar para a minha garganta.
Será como
eco do seu corpo.”

― Juciane Afonso

“E um dia eu me perguntei se uma lembrança é algo que você tem, ou algo que você perdeu?”

― Juciane Afonso

“A certeza absoluta do meu amor por você torna pequeno até o infinito.”

― Juciane Afonso

“Há um pouco de você na minha vida,
Há um pouco de mim na sua.
Não sei como vai ser...
Não sei quantos serão os "se" e os "mas";
O que sei é que...
Demoramos muito pra nos reencontrar,
Hoje, se eu te perder novamente,
Eu não te (me) perdoaria.”

― Juciane Afonso

“E depois ...
Enfrentaremos a realidade.
Iremos nos alimentar dos sonhos,
Dos sonhos que vivemos
Aqueles que não nos deixaram dormir!”

― Juciane Afonso

“Muitas "eu" dentro de mim,
já não me comporto mais
transbordo!”

― Juciane Afonso

“Há um pouco de você na minha vida,
há um pouco de mim na sua.
Não sei como vai ser...
Não sei quantos serão os '"se" e os "mas";
só sei que se eu te deixar ir,
eu não me perdoaria.”

― Juciane Afonso

“As vezes penso que tudo está errado,
que o mundo absorve muito a minha vida...
Espero dá-la a quem me fará um mar
no qual mergulharei para me sentir protegida.
Ele irá me ofertar ondas, e serão seus braços,
e uma margem que será o seu peito,
onde me refugiarei.
E então...
Nunca mais me sentirei sozinha!”

― Juciane Afonso

“E ainda sonho,
Num constante divagar.
Rasgo todas as noites
pedaços já vividos
Das paredes descascadas do céu,
Para me acender como um vaga-lume
Na última estrela a se apagar.”

― Juciane Afonso

“Eu sei que
O teu amor vai seguir-me.
Vou ficar surpreendida.
Perdoe-me se
Eu não soube te amar
Quando ainda
Não te conhecia.”

― Juciane Afonso

“Você é meu maior segredo
Dentro do peito cativo.
Gostaria de te manter trancado.
Só te peço, não me puna por isso.
Se quiser sair,
Não irei impedir, mas lembre-se,
Este coração já foi castigado.”

― Juciane Afonso

“Num encontro de olhares, são cúmplices,
Os lábios se procuram, não calmos,
Mãos se entrelaçam, suspiros.
Taças borbulham, efervescem.
Corpos clamam, emoções.

É fim de tarde,
o sol, já se faz poente
Como forma de presente.
O mar murmura, ondas sinuosas
Tocam a pele morna com malícia
Quando o amor já é urgente.

A praia agora deserta
Somente a brisa sussurra poesia
Em nossos ouvidos, sorrateira
Inebriando de doçura,
Com seu abraço envolvente.”

― Juciane Afonso

“Assimétrica e imperfeita,
Eu matei a indiferença.
Não deixando espaço
A inconvenientes e mal-entendidos.
Porque tudo, em mim,
Deve ter um sentido para você,
Do começo ao fim.”

― Juciane Afonso

Coleção de Frases e Pensamentos de Juciane Afonso

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