Coleção de Frases e Pensamentos de Juciane Afonso

347 frases

“Falar de amor sem confiança, é como destilar notas dissonantes
Entre periferias de folhas rasgadas e
Colmeias de palavras de puro cristal.
É assim, pela ótica do poeta.
Algo que quando perdido, luta-se para resgatar.
Mal consigo me imaginar neste mundo,
Nestes dias, sem seu amor.
Quando o hábito da vida cotidiana
Não me captura.
É nesta hora que observo a semelhança entre as linhas azuis dos
seus olhos
E o mar em ondas de lembranças de tudo que passou.
O marulho me faz despertar muito cedo
Só para olhar para você.
Você me apresentou o destino que sempre desejei.
De forma paciente me arrancou da escuridão surreal
Daquelas noites da minha vida vivida,
Sem o calor da sua pele.”

― Juciane Afonso

“No fundo, o amor é feito com olhares.
Apenas duas pessoas que se amam podem ter esta certeza.
Pessoas que não se amam não se olham.”

― Juciane Afonso

“Sempre há recomeços.
E amanhã também haverá outro começo.
Tão difícil ficar na última linha
de uma folha em branco
que nem sequer tem uma vírgula como apoio.”

― Juciane Afonso

“Provavelmente não fizeram nada que não tivessem feito com outros, mas é muito diferente fazer amor amando.”

― Juciane Afonso

“Eu me doei ao seu amor sem inibições, deixando meus olhos encontrarem em você a luz das estrelas.”

― Juciane Afonso

“Respiro fundo para não perder o fôlego,
Me concentro nas passadas
Cada vez mais seguras,
No mesmo compasso do meu pulso.
E assim, entre as notas do vento,
Sonhos pintados esboçam mundos
Descuidados pelo tempo.
Mundos estes criados pelo imaginário
Nos alertam para nossa displicência
E nos faz lembrar tudo que sonhamos.
A história do nosso amor
Vai rodear céus
Destinados ao futuro
Que exibirão nuvens de papel
Onde vou escrever meus pensamentos
E meus versos para você,
Em um dia distraído como estes de agosto.”

― Juciane Afonso

“Muitos choram como mulheres o que não souberam amar e defender como homens.”

― Juciane Afonso

“Derramei lágrimas
Por quem eu amei, e não vou amar mais.
Chorei de alegria, chorei de dor.
Cada lágrima, cada gota,
Dependendo do momento
Tinha sabor de sal ou sol.
Lutei por minhas convicções, e meus desejos,
Com todos os tiros dados
Nas paredes com bolas de papel cheias de palavras.
Talvez mais duras do que a certeza da passagem do tempo.
Derramei lágrimas
Correndo para um beijo suspenso,
Derramei lágrimas por quem
Eu não conhecia totalmente.
Derramei lágrimas na chuva,
Me escondendo dos olhares das pessoas
Para me encontrar de novo
E ir além do medo de
Não ter mais medo de chorar e
Tremer diante um pôr do sol,
Enquanto tudo muda
E o tempo não volta para me resgatar.”

― Juciane Afonso

“Observo a diversidade que há em você.
Eu, você sabe, amo todas elas,
Chego a perder a fronteira por puro desejo.
Doe-se a mim,
Deixemo-nos coagir pelo amor,
Eu e você,
Sozinhos,
no mesmo travesseiro,
Divagando na madrugada,
Sonhando o mesmo sonho.
Que sua Luz
Atravesse minhas noites
E juntos possamos navegar constelações.”

― Juciane Afonso

“Eu vou te envolver
Com as linhas da minha poesia.
Eu sou uma voz no papel
Com um som de tinta.”

― Juciane Afonso

“Escreva-me ao menos uma linha
Sem verbos,
Além do aparente silêncio,
Além de qualquer prova de amor.
Na inquietante calmaria que nos dá a leveza da noite
Entre tropeços de estrelas e
Um mergulho no coração,
Me escreva...
Me escreva dentro de um poema único e absoluto,
Um poema de amor.
Discorra sua verdade, sempre
Furtando-se às suas regras,
Ignore o medo, a dor, escreva só para mim.
Fale-me do presente e nunca no passado,
Revele-se, exponha seus sentimentos.
Eu ficarei em silêncio
Aguardando a linha que irá me dedicar
Eu não farei barulho, prometo.
Serei discreta, e te oferecerei meus lábios
Quando ler a linha em que você me chama de “amor.”

― Juciane Afonso

“Duas mulheres habitam em mim!
Duas naturezas de mim mesma,
Mas elas nunca caminham juntas.
Uma delas está sempre presente,
Sua natureza é mais calma e afável,
Só ela eu posso oferecer a você.
E você irá admirá-la.
Você não terá a presença.
Da outra, nem mesmo
Um ligeiro respiro você vai sentir.
Eu a mantenho discreta,
A guardo em segurança.
Você não saberia cuidar dela.
Da sensualidade e carnalidade,
e dos seus mil medos
Nunca nada vou te revelar.
Você vai se surpreender
De quanta exuberância
Nesta minha parte você encontrará!
Entre movimentos sinuosos e
Passos seguros,
Posso te mostrar
Paixão e vaidade.
Nem mesmo nas
Nossas longas noites de amor,
de abraços apertados
e de corpos unidos você vai possuí-la.
Vou encontrá-la pela manhã.
Quando de você me libertar.
E eu vou ver de novo
O reflexo de um rosto
De mulher
Que eu também não vou reconhecer.
Vou acariciar rugas escondidas,
Para acalmar o tumulto que me devora por dentro.
A outra parte de mim,
Frágil quer respirar
Mas silencio a alma.
Me escondo entre pequenas dobras
Que, de tempos em tempos,
Eles se abrem, expõe até a alma.
E entre empurrões e cotoveladas,
Tentam me dominar,
Isto é traição!
Sim, eu sou feita de duas naturezas.
Elas não se encontram, mas sempre
Em defesa de uma
a outra estará.”

― Juciane Afonso

“Afonia da Alma

Um dia sem voz,
Afonia da alma quando
O amor cala-se
e você teima no hábito
de esperar.
Espera em silêncio.
Que poder tem o amor
quando quer doer,
enquanto a noite vem
e você não sabe o que fazer?
Enquanto tudo parece sem saída,
Quando o vento sopra
nas folhas de um tormento
Louco por palavras e cortes de infinito,
vagando na espera
de uma carícia
na porta das suas intenções
para
dizer-lhe eu te amo,
Ouvindo,
Entre, eu estava te aguardando.”

― Juciane Afonso

“Tento falar, mas me calo.
Eu não tenho palavras
Nem versos para expressar o que carrego no peito.
Preciso te contar, revelar ao mundo,
Mas só sei falar do quanto te amo.
Meu peito é um turbilhão de emoções.
Meu coração parece que se acostumou,
Não sabe mais viver sem este barulho.
Prefere isto à calmaria da sua ausência.
Por isto te peço,
Deixe-me viajar na sua mente,
Orientando-me no seu destino.
Tendo na ponta dos pés uma folha em branco
Ansiosa por meus versos, que ora flutua
Acariciando suas bochechas e
Expulsando a noite dos seus olhos.
Em uma mão tenho a tinta de desejos e
Noutra, a agulha com que costuro as feridas
Causadas pelo tempo sem você.”

― Juciane Afonso

“Você sabe qual é a diferença
Entre mil palavras ditas,
Uma batida do coração e um olhar?
É o poema.
A chance que me resta
Para dar sentido ao seu adeus.
A única arma que eu tenho
Para lutar, e acalmar a raiva que me
Queima por dentro.
Gostaria de saber se você sofreu,
Se em algum momento me amou
Ou se ainda lembra de mim.
Sinto falta das nossas longas conversas,
Das músicas que ouvíamos
Enquanto o pôr do sol e a noite
Se encontravam e se conjugam
Para nos revelar o imenso espaço de um abraço.
Quero te pedir um beijo, enquanto a saudade
Renova a chuva das minhas memórias,
E eu, no espaço branco das minhas folhas
Vagando nas lembranças, inundada de emoções
Sigo fazendo o que sei...
Derramando meu coração em meus versos.”

― Juciane Afonso

“Senti sua falta hoje.
Eu queria te escrever,
Qual seria o sentido disso?
Abro o coração,
Como por magia, escrevo um poema
Para preencher o silêncio da sua ausência.
Você vai me perguntar por que um poema?
E por que você lê isso para mim?
Meu amor, imagine...
Ler versos é abrir-se ao infinito,
É estender a mão à imaginação
Que nos viu tão perto, embora distantes.
Me vejo com cotovelos na mesa, punhos fechados,
Lembrando dos teus beijos,
Recordando o instante que nos fez amantes.
Faça de mim sua necessidade,
Por favor, leia isso para mim.
Leia meus versos e
Mudará o rumo das estrelas,
Leia enquanto observo a lua,
Ainda que não consiga acreditar no poder dela.
Leia...”

― Juciane Afonso

“Casamentos são como os coquetéis.
Escolhendo os ingredientes certos e você terá uma obra-prima mas escolha os errados e só terá uma ressaca.”

― Juciane Afonso

“Nada pode ser perdido
De um amor como o nosso.
Os passos, as distâncias,
Os rostos, as paisagens,
Tudo em nossa mente, gravado no coração.
Lembranças daquela fronteira onde nasce a alegria,
O prazer do cheiro depois da chuva.
O barulho do silêncio,
Palavras como cristais de Lua,
o luxo de nunca se bastar,
A verdade alheia.
Não se perde nada
De um amor como o nosso...
Aquele brincar com o azul dos sonhos
Como clandestinos no palco do Infinito.
Não, não há nada perdido.
Nada...”

― Juciane Afonso

“Me perco neste mundo
na imensa saudade
Com toda sua beleza que não muda, mas se revela.
Observo minhas mãos que o contemplam,
Que o acolhem na mentira desta vida,
Mas não confessam seus pecados, senão aos meus versos.
Sonhadora que sou, vivo de amar.
Me ponho a observar as estrelas
Que acendem como luzes de um teatro,
Revelando um infinito caminho,
Nos convidando a fazer dele o nosso destino comum.
Porque amar você não é simplesmente amar uma pessoa,
Mas sim, um ideal, uma trilha,
Uma dor que se torna alegria,
Que sorri para mim como notas de música e liberdade.
Liberdade que explode dentro de nós,
E se faz loucura, revirando sentimentos,
Inflamando dois corações sem dono,
O nosso!”

― Juciane Afonso

“Não existem poetas,
Mas existem suas palavras e
o que eles fazem em direção àquela que
Ele faz virar Musa e tormento.
orgulho e devoção,
pôr do sol e engano,
Infinito e paixão.”

― Juciane Afonso

“Estou adormecendo...
Em mais uma noite como tantas outras,
Sob a luz daquele arco que mais parece uma
Fatia da Lua,
Que algum sonhador distraído
Colocou como um travesseiro
Para acomodar meu sofrido coração.
Vou escrevendo, apesar da dor,
Vou escrevendo...
Desejando que você também me notasse
Quando outros olhos olhavam para mim.
Vou pintando nosso amor
Sobre tela urdida por fios de poesia.
Vou escrevendo entre meus versos
Um pedido a você
Que eu esperava que ninguém descobrisse.
Enquanto sigo sonhando tranquila
Entre dois arco-íris:
Os seus braços.”

― Juciane Afonso

“Ficar nua em uma poesia não significa tirar a roupa,
Mas desnudar-me, abrindo o coração, expondo a alma, os sentimentos.”

― Juciane Afonso

“E seguimos aqui...
Há risco entre nós mesmos, e em todo lugar.
Respirando, respirando,
Nos desmanchando de saudade,
Produzimos ecos de paixão e
Ressonâncias de estrelas.
Nos vemos por fotos para nos sentirmos
Menos distante no alvoroçar da noite,
Quando nossos lábios se procuram
Em algum lugar,
Buscando um sentido,
Para viver e sonhar.
E nós aqui...
Sentindo falta de nós,
Como um mar revolto dentro da gente,
Entre vagas onde desaparecemos para depois voltar,
Em uma estação fria como uma despedida.
Na chuva que nos risca o rosto
E você não sabe se realmente chove,
Nos sorrisos de uma lembrança incontornável,
Sabendo que eu estou lá,
Que você está lá.
Não paramos de esperar por nós
Nem que seja só nas lembranças.”

― Juciane Afonso

“Eu pertenço a quem me sonha, nunca a quem me faz sentir-me mal.”

― Juciane Afonso

“Eu prefiro o amor à verdade, porque a verdade também sabe mentir, enquanto o amor, nunca.”

― Juciane Afonso

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Juciane Afonso

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