Frase de Gabriel De Arruda

Frase adicionada por GabrieldeArruda em 12/06/2025

Gabriel De Arruda
1. O Pragmoteu é alguém que vive entre a dúvida e a fé, sem se prender a certezas absolutas, mas sem abrir mão da espiritualidade. Ele sabe que Deus é uma hipótese impossível de provar e impossível de descartar. A dúvida não é inimiga da fé, mas seu crivo mais honesto — um reconhecimento sincero da complexidade do mistério que habita. Para o Pragmoteu, a religião vale não só por sua verdade metafísica, mas principalmente por sua eficácia simbólica, ética e existencial na vida concreta.

Agir na direção do sagrado — não como hipótese a ser confirmada, mas como horizonte que chama — é um princípio prático que não reduz o sagrado a mera ferramenta utilitária. No plano natural, ele age moralmente, buscando sentido e valor; no plano sobrenatural, entrega-se ao mistério, acolhendo-o sem pretender compreendê-lo completamente. Essa postura evita a instrumentalização do sagrado, pois este não é uma ferramenta a ser usada, mas uma graça a ser recebida — um dom que transforma quem o acolhe, sem controle ou manipulação. O sagrado é um acontecimento que molda a existência, um tremor reverente que escapa a qualquer explicação racional ou superstição.

Como Wittgenstein sugeriu, o sagrado é um jogo de linguagem distinto, uma prática que não se prova, mas se vive. O Pragmoteu habita essa dimensão por meio da experiência estética da liturgia, do silêncio ativo da adoração e da reverência que preserva o mistério e evita reduzi-lo a superstição.


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1. O Pragmoteu é alguém que vive entre a dúvida e a fé, sem se prender a certezas absolutas, mas sem abrir mão da espiritualidade. Ele sabe que Deus é uma hipótese impossível de provar e impossível de descartar. A dúvida não é inimiga da fé, mas seu crivo mais honesto — um reconhecimento sincero da complexidade do mistério que habita. Para o Pragmoteu, a religião vale não só por sua verdade metafísica, mas principalmente por sua eficácia simbólica, ética e existencial na vida concreta.

Agir na direção do sagrado — não como hipótese a ser confirmada, mas como horizonte que chama — é um princípio prático que não reduz o sagrado a mera ferramenta utilitária. No plano natural, ele age moralmente, buscando sentido e valor; no plano sobrenatural, entrega-se ao mistério, acolhendo-o sem pretender compreendê-lo completamente. Essa postura evita a instrumentalização do sagrado, pois este não é uma ferramenta a ser usada, mas uma graça a ser recebida — um dom que transforma quem o acolhe, sem controle ou manipulação. O sagrado é um acontecimento que molda a existência, um tremor reverente que escapa a qualquer explicação racional ou superstição.

Como Wittgenstein sugeriu, o sagrado é um jogo de linguagem distinto, uma prática que não se prova, mas se vive. O Pragmoteu habita essa dimensão por meio da experiência estética da liturgia, do silêncio ativo da adoração e da reverência que preserva o mistério e evita reduzi-lo a superstição. (Gabriel De Arruda)
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