Coleção de Frases e Pensamentos de Cláudio Suenaga


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Olavo de Carvalho
Espontâneo ou alimentado por interesses políticos e corporativos, o anti-olavismo é um fenômeno de psicose coletiva ‘sui generis’ e do mais alto interesse sociológico, pois em todo o mundo só se veem idênticas ondas de fofocas e fantasias difamatórias voltadas contra políticos, especialmente em épocas de eleição. Contra um simples escritor, só no Brasil. Esse pessoal me trata como se eu fosse o Barack Obama, o Donald Trump, a Sarah Palin, a Marine Le Pen ou o Jair Bolsonaro. E não adianta avisar que não sou candidato a coisa nenhuma, Mais ainda: pela variedade dos pretextos ideológicos que inspiram essa gritaria histérica, é óbvio que a periculosidade que ela me imputa não é propriamente de cunho político, mas psicossocial: minha presença não ameaça este ou aquele partido, mas uma vasta coletividade de pretendentes frustrados ao estatuto de ‘intelectuais’. Se o anti-olavismo não tem similares no mundo, é porque também não os tem o fenômeno de devastação cultural e inépcia mental coletiva do qual ele é efeito e sintoma. Um indiano muito culto e viajado, que conheci anos atrás, dizia que em parte alguma tinha visto um número tão grande de pseudointelectuais como no Brasil. Isso foi três décadas atrás. Nesse ínterim, os últimos intelectuais genuínos morreram e os pseudointelectuais se tornaram a norma e padrão. Ora, todo pseudointelectual vive uma existência farsesca infectada, na base, de insegurança e medo. É aí que devem ser buscadas as raízes do anti-olavismo -- um fenômeno que, embora tendo a minha pessoa como foco, encaro com o mesmo interesse científico que consagro a qualquer outro. (Facebook, 07-03-2016)
Olavo de Carvalho
Ricardo Silva
Não gosto do fato de ter nascido no Brasil. Que venham os nacionalistas me encher; sintam-se à vontade. Vou dizer por que não tenho esse tal orgulho de ser brasileiro. Não é porque eu prefiro o que ‘vem de fora’ ou porque eu seja um colonizado cultural de outro país imperialista, capitalista e destruidor de civilizações (esses esquerdistas me fazem rir aos pandeiros); não é nada disso. [...]
Os programas de televisão estão cheios de pessoas que reclamam da corrupção dos políticos que afanam o mísero dinheiro dos medíocres brasileiros passivos. Se você não assiste TV não precisa ir muito longe; tenho absoluta certeza que existem muitos dos seus vizinhos, conhecidos, amigos e/ou colegas que vivem reclamando dos crimes do colarinho branco, que não perdem tempo em apontar o dedo acusador e já ir dando o veredicto: são todos bandidos desonestos, que roubam o povo, que querem se dar bem às custas dos outros. Apontar o dedo todo mundo quer, mas ter o dedo apontado para si, quem se habilita?
O brasileiro é malandro, pensa que é esperto, quer sempre se dá bem, mas é de uma hipocrisia que causa irritações. Sempre acusando, mas nunca gostando de ser acusado, o povinho brasileiro é do tipo que acha que seus erros são extremamente justificáveis, que quando ele faz não é errado, no entanto, se outra pessoa faz exatamente o que ele fez aí não pode, isso é ‘desonestidade’. Com essa terrível mania de ser o esperto é que o brasileiro cunhou um tipo de comportamento exclusivo da nação tupiniquim: o tal do jeitinho brasileiro.

[‘A hipócrita honestidade brasileira (ou Não tenho orgulho de ser brasileiro)’]

Ricardo Silva
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Cláudio Suenaga
Cláudio Suenaga

Membro desde: 08/01/2016

Biografia: Historiador, autor da 1ª tese de mestrado sobre OVNIs e de duas tetralogias, uma religiosa (Contatados, O Brasileiro que Queria Governar o Mundo, Sangue no Céu e Aparições Marianas) e outra ufológica (reunida no compêndio Discos Voadores & Sociedades Secretas).

Frase do Dia

Minha mãe sempre diz: Não há dor que dure para sempre! Tudo é vário. Temporário. Efêmero. Nunca somos, sempre estamos. E apesar de saber de tudo isso porque algumas dores duram tanto?

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