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Coleção de Frases e Pensamentos de Cláudio Suenaga

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1.468 frases

“Uma civilização superior não é aquela que consegue destruir os seus inimigos, mas a que é capaz de absorvê-los e acomodá-los como partes dela. Vocês conseguem imaginar a civilização islâmica absorvendo e acomodando em si a ciência ocidental, a tecnologia ocidental, a literatura ocidental, a arte ocidental como os bárbaros europeus absorveram o legado grecolatino e asiático? Imaginam meninos muçulmanos lendo Rabelais, Flaubert e Henry Miller nas escolas? Imaginam multidões de senhoras de burqa apreciando numa galeria as artes figurativas ocidentais, que sua religião proíbe? Imaginam um governo islâmico preservando os vitrais das catedrais góticas e o legado inteiro da arte sacra européia como valiosos patrimônios civilizacionais? Essas coisas não acontecerão nunca. Imaginam aos governos muçulmanos publicando e divulgando as grandes obras da mística cristã como a Europa publica e divulga as da mística islâmica? O Islam só pode crescer destruindo, suprimindo e proibindo, como sempre fez. E não venham me falar das belezas da filosofia islâmica, da mística islâmica etc. Essas coisas são admiráveis e existiram, mas banidas da vida pública e só cultuadas em círculos fechados, quase sempre vistos com suspeita pelas autoridades (leiam Al-Ghazali). A civilização islâmica não absorve nem sequer o que ela mesma produz de melhor. A islamização da Europa será a maior supressão de valores civilizacionais que já se viu no mundo. (Facebook, 02-02-2016)”

― Olavo de Carvalho

“O que a sociedade não pode é garantir a ordem pública pela força das armas e educar os governantes para que governem. Isso tem de vir do Estado. Mas o Estado, justamente para não ter de fazer o que lhe compete, prefere se meter em todo o mais. É o Estado educador, o Estado médico, o Estado assistente social, o Estado onissapiente. Só não é o Estado-Estado. Só não é o que tem de ser. É o Estado que tem cada vez mais poder sobre os cidadãos e menos poder contra os inimigos do cidadão. É o Estado santarrão, pomposo, grandiloqüente e covarde. [‘O Estado covarde’, in Diário do Comércio (editorial), 21-02-2006]”

― Olavo de Carvalho

“A taxa anual de homicídios no Brasil significa, pura e simplesmente, que não há ordem pública, não há lei nem direito, não há Estado, não há administração, há apenas um esquema estatal de dar emprego para vagabundos, sanguessugas, farsantes. O Estado brasileiro é uma instituição de auto-ajuda dos incapazes. E você, brasileiro, paga. Paga a pantomima toda. Paga para o sr. Gilberto Gil fazer de conta que é culto, paga para o sr. Nelson Jobim fazer de conta que é honesto, até para o sr. Lula da Silva fazer de conta que preside alguma coisa. O Brasil, na verdade, só tem dois problemas: a insegurança geral e a inépcia da classe dirigente. O primeiro não deixa ninguém viver e o segundo anestesia a galera para que não ligue e trate de pensar em outra coisa. Desaparecidos esses dois problemas, a sociedade encontraria sozinha as soluções dos demais, sem precisar da ajuda de governo nenhum. A sociedade pode perfeitamente criar e distribuir riqueza, dar educação às crianças, encontrar meios de que todos tenham uma renda decente, moradia, saúde, assistência na velhice. [‘O Estado covarde’, in Diário do Comércio (editorial), 21-02-2006]”

― Olavo de Carvalho

“O Brasil não sairá do buraco sem a TOTAL DESTRUIÇÃO do ‘estamento burocrático’ e a instauração de uma DEMOCRACIA EFETIVA, na qual os eleitores mantenham os políticos sob rédea curta. (Facebook, 02-02-2016)”

― Olavo de Carvalho

“É RIDÍCULO pretender que para conhecer o estado das universidades brasileiras é preciso estar no Brasil. É IMPOSSÍVEL averiguar essas coisas por presença física. O cidadão irá de universidade em universidade para saber como estão as coisas? Para saber se uma universidade presta, é só ler as revistas acadêmicas que ela publica. Pelos frutos os conhecereis. Mas além disso há as pesquisas que mostram que 50 por cento dos formandos das nossas universidades são analfabetos funcionais. Precisa algo mais? (Facebook, 02-02-2016)”

― Olavo de Carvalho

“O Reinaldo Azevedo não consegue discutir mais nada a sério, só expressa irritação e despeito. Qualquer um vê que ele está com os nervos em pandarecos. Não fui eu quem o deixou assim. Sei lá quem foi. (Facebook, 02-02-2016)”

― Olavo de Carvalho

“Espero um dia morrer na Virginia e ser enterrado no meu quintal, como é o costume entre os rednecks. Só saio daqui se tor para ir para ainda mais longe da porra da civilização. (Facebook, 02-02-2016)”

― Olavo de Carvalho

“Acho engraçado os camaradas que estudam, estudam, estudam economia, e querem, mesmo aderindo às ideias do von Mises, querem fazer da economia a ciência social fundamental, quando isso é absolutamente impossível, porque a economia é uma ciência que vai estudar racionalmente a produção, circulação, distribuição e comércio de bens. Mas ela não estuda por quê os homens fazem isso, por quê os homens querem esse bem ou aquele bem, e essa é justamente a questão fundamental. Os valores é que vão orientar a conduta e que vão orientar as escolhas das pessoas no mercado. Se o estudo dos motivos que determinam a conduta do sujeito no mercado não faz parte da ciência econômica, então é preciso uma ciência mais básica que a oriente. E essa ciência, como já dizia Aristóteles, vai ser justamente a ética, o estudo dos valores. Então Aristóteles via a economia como uma parte da ética, e ele tava muito certo. Agora, se a economia toma o lugar da ética, o que você vai ver é o comércio de órgãos, o comércio de criancinhas, o aborto livre, e assim por diante. Tudo que qualquer pessoa queira, economicamente falando, é viável e legítimo. Se você quiser comprar a mulher de seu vizinho e ela aceitar vender, uai, por que não? E assim por diante. (True Outspeak, 26-03-2007)”

― Olavo de Carvalho

“O mercado subentende a existência de valores que ele mesmo não determina. Isso é muitíssimo importante. A origem dos valores não é o mercado. Se nada tivesse valor, nada seria comprado nem vendido. As pessoas compram e vendem porque acreditam que as coisas têm algum valor. O motivo delas crerem nisso não faz parte da ciência econômica. É alguma coisa totalmente alheia à economia. Resultado: Você não pode compreender a sociedade a partir da economia, justamente porque a economia começa com a realidade do mercado, na verdade do comércio, compra e venda. Então, se não há compra e venda de nada, você não pode falar em economia, economia de mera subsistência. Mas a partir do momento em que você tem o mercado, então o fator decisivo são justamente os valores, e os valores estão fora do estudo econômico. (True Outspeak, 26-03-2007)”

― Olavo de Carvalho

“David Hume é o sujeito que propunha que – veja até que ponto vai a coisa – o governo deveria pagar o clero, manter o clero com subsídios estatais, para controlá-lo. Quer dizer, o sujeito é liberal, ele quer liberdade de mercado, todo mundo livre, mas o clero tem que ser mantido através de suborno. Assim como você vai ver mais tarde, as ideias de mercado são elaboradas dentro de um contexto evolucionista, na base da sobrevivência do mais apto. Quer dizer, a própria sobrevivência dos seres humanos se torna uma questão de mercado. Daí você parte para o comércio de órgãos, ou para a pedofilia, quer dizer, se a pedofilia for aceita no mercado, aí tudo bem, você não tem como resistir a essas coisas em nome do mercado. (True Outspeak, 26-03-2007)”

― Olavo de Carvalho

“Você veja que esta ideia inglesa, vamos dizer, da benevolência inata, da tendência do ser humano em querer bem os seus semelhantes, é no fundo a mesma ideia de confiança do Alain Peyrefitte. E a atmosfera de confiança foi a atmosfera de confiança que surge em determinadas sociedades que permite a existência da economia de mercado. Se em seguida essa atmosfera de confiança é comida pelo próprio mercado, quer dizer, já não é a base moral que fundamenta o mercado, mas o mercado que se torna o fundamento, comendo aquilo que lhe deu origem e que lhe dá sustentação, então aí é o deus nos acuda, o passo seguinte é através da própria mecânica do mercado, ideias destrutivas acabarem predominando. Por exemplo, nada impede que a teoria socialista faça mais sucesso no mercado que a própria teoria capitalista. Quer dizer, o sujeito confiar que o mercado vai resolver tudo é um maluco. Pra você ver como essas coisas são ambíguas, e os liberais em sentido estrito tão por fora, você vê que o sentido antirreligioso, anti-civilizacional, amoral e imoral na verdade dessa corrente, aparece justamente num dos ídolos do pessoal liberal que é David Hume. (True Outspeak, 26-03-2007)”

― Olavo de Carvalho

“O mercado é uma combinação mais ou menos aleatória, o mercado não pode determinar por si o que que as pessoas vão querer ou não querer. Se o que elas querem é por sua vez baseado numa psicologia lockeana de prazer e dor, o resultado vai ser a destruição total do que nós entendemos por civilização. Esta é uma corrente que existe. Por exemplo, sempre que eu leio o jornal Financial Times, o mercado pra eles é tudo. Quando aparece o Milton Friedman dizendo que é preciso liberar as drogas porque o mercado resolve tudo, tudo isso aí é o que a gente chama de liberalismo no sentido estrito. E existe também um conservadorismo, que também faz a apologia da economia de mercado, mas que o faz em nome de certos valores que a determinam. (True Outspeak, 26-03-2007)”

― Olavo de Carvalho

“Decidi tirar a limpo essa terminologia. Então, eu estou chamando estritamente de liberalismo essas correntes que são baseadas inteiramente no conceito de liberdade e propriedade. Liberdade e propriedade são as bases da vida social. E como eu demonstrei num artigo recentemente publicado no Diário do Comércio, nem a liberdade nem a propriedade são princípios. Liberdade e propriedade são arranjos práticos que você faz. Então, no fim, o que vai ser fator decisivo mesmo é o mercado. Então é o mercado que vai determinar os valores morais predominantes, etc. Então o que o mercado resolver tá resolvido. Não sei se isso fica claro à primeira vista mas isso é quase uma imitação sociológica do processo cognitivo tal como descrito pelo Locke. Quer dizer, uma combinação mais ou menos aleatória dos estímulos que você vai receber vai formando suas ideias morais. Então, as ideias morais da comunidade serão feitas pelo livre arranjo do que der certo no mercado. Eu acho essa concepção absolutamente monstruosa, mas isso Shaftesbury já tinha dito muito antes de mim, quer dizer, não basta você ter a liberdade da propriedade se não tiver valores morais definidos que não estão sujeitos às oscilações do mercado, o próprio mercado vai comer o pouco de valores existentes. (True Outspeak, 26-03-2007)”

― Olavo de Carvalho

“Para Locke a mente humana quando nasce está completamente em branco, e tudo que se inscreve nela vem pelos cinco sentidos, são estímulos dos sentidos. Então, a única realidade que existe mesmo são estímulos sensoriais, são dados dos sentidos. Saindo daí até um sentimento moral, como diria Locke, só pode se formar por experiência. Ora, como é que você tiraria um sentimento moral da experiência? Só pode ser por tentativa e erro, por aquilo que lhe causa prazer ou dor. Então no fim das contas os conceitos morais são todos resolvidos, resumidos a combinações do prazer e da dor, mais ou menos enfeitado pela experiência. Então é evidente que isso é a total destruição da moralidade. Nesse sentido, o Conde Shaftesbury tinha toda razão quando ele dizia que Locke era ainda mais perigoso do que Thomas Hobbes. Que Thomas Hobbes fez uma teoria do Estado tirânico e isso é muito bandeiroso, muito evidente, agora Locke não, Locke politicamente é um sujeito amável, ele é a favor de instituições liberais, então parece bem menos venenoso, mas na verdade é Locke quem destrói os fundamentos da moralidade. Locke é o verdadeiro pai do que hoje eu estou chamando de liberalismo, porque antes eu também usava o liberalismo e o conservadorismo no sentido confuso, misturava as duas coisas. (True Outspeak, 26-03-2007)”

― Olavo de Carvalho

“Quer dizer, aí você vai ter desde o radicalismo total, inversão total, que você vê no Marquês de Sade, até o Iluminismo moderado como esse da linha Shafesbury - Hutchinson - Thomas Reid, que vai ser uma grande influência aqui nos Estados Unidos. Você veja, nesse livro da Gertrude Himmelfarb ela destaca que a grande diferença entre o Iluminismo francês e o inglês, é que na França o conceito dominante era a razão, quer dizer, a razão deveria destronar todas as tradições, reinar soberana e construir um mundo totalmente novo a partir de si mesma. E no inglês o conceito dominante era mais a ideia da virtude, sobretudo da virtude, do amor ao próximo, da benevolência, da compaixão, entendido não no sentido religioso, mas no sentido de direito natural, seria uma espécie de religião natural, um atributo natural do homem. Nesse ponto coincide perfeitamente com o cristianismo porque São Tomás de Aquino diz a mesma coisa, quer dizer, o homem tem essa inclinação natural, quer dizer, o instinto social inato. E esse é um conceito muito importante pra esses filósofos todos do Iluminismo inglês. Menos para o Locke e Mandeville, que vão partir para uma linha completamente diferente. (True Outspeak, 26-03-2007)”

― Olavo de Carvalho

“E o que podemos definir como gnosticismo? Gnosticismo é uma revolta contra a estrutura da realidade, e sobretudo revolta contra Deus, partindo do princípio de que o universo é um negócio hostil, então só pode ter sido criado por um deus mal. A partir da hora em que você mete isto na cabeça, tem várias reações possíveis. Uma delas é você criar uma igreja agnóstica, um culto do deus bom em oposição ao deus mal. Quer dizer, haveria dois criadores de acordo com a linhagem gnóstica originária. Existe um deus puramente espiritual, e existe abaixo dele um demiurgo, maligno, que criou o mundo. Criou só para ferrar com a gente. Então nós teríamos que transcender o deus demiurgo e chegar ao deus puramente espiritual. Essa é uma linha possível. A outra linha é exatamente a que vai ser tomada pelo Iluminismo, em que o mundo tem que ser refeito pela humanidade, e que existe um defeito fundamental na estrutura da realidade, e de que o homem tem que tomar a iniciativa de consertar o mundo. Todo o Iluminismo no fim das contas é isso, em grau maior ou menor. (True Outspeak, 26-03-2007)”

― Olavo de Carvalho

“Mesmo o Iluminismo inglês você não pode reduzir a um movimento unívoco. Sem contar que você teve um Iluminismo alemão, um francês, um inglês e um americano. As influências gnósticas estão presentes em tudo isso, mas pra ver onde chega a ser decisivo, você vai ter que estudar caso por caso. Tem um livro que eu te sugiro, que é o da Gertrude Himmelfarb: The Roads to Modernity: The British, French, and American Enlightenments. Aí você pode descobrir alguma dica. Mas a fonte principal continua sendo a famosa História da Ideias Políticas do Eric Voegelin, tudo quanto se refira a esse período. Você precisa ver que o gnosticismo é a essência da modernidade, está tão espalhado no ar que você nem persegue mais. (True Outspeak, 26-03-2007)”

― Olavo de Carvalho

“Marcelo Pinho dos Santos: ‘Existe alguma relação entre a formação do Estado Liberal Clássico pós-Estado Nacional Absolutista com as ideias gnósticas e revolucionárias?’ Sem dúvida que existe, mas é difícil você pegar essa ligação direto nas teorias das formulações jurídicas. Precisa ver que, de algum modo, todas as teorias constitucionais modernas se formam no tempo do Iluminismo. O Iluminismo é um movimento gnóstico, sobretudo na sua vertente francesa, um pouco menos na inglesa. Agora, mesmo no Iluminismo inglês, você vai ver também uma diferenciação muito importante. Tem uma linha que começa ali com o John Locke, do Locke vai para o Bernard de Mandeville, e daí mais tarde, no período pós-Iluminista, para Jeremy Bentham, Herbert Spencer e Darwin, Thomas Huxley, toda essa linha evolucionista-materialista, etc. E tem outra linha que começa com o Conde de Shaftesbury, que foi o grande inimigo de Locke, daí para Francis Hutchinson, para o bispo Joseph Butler, Thomas Reid, um filósofo escocês, e finalmente Adam Smith. Entre essas duas linhas você tem duas figuras indecisas que são (David) Hume e (Edward) Gibbon. (True Outspeak, 26-03-2007)”

― Olavo de Carvalho

“Eu confesso que eu não tenho nenhum talento para exposição sistemática das ideias. Eu vou expondo à medida que a circunstância sugere ou em resposta a algum estímulo do momento. Graças a isso o conjunto do que eu fiz é enormemente fragmentário. Tem transcrições de cursos, tem um monte de artigos, tem livros publicados e semipublicados, e mesmo no que diz respeito aos assuntos, a coisa também é um pouco dispersa. Tem várias linhas de investigação que comecei e depois abandonei, têm outras que eu só sugeri e deixei no ar. Se você vir as notas de rodapé do livro Jardim das Aflições, são uma coletânea de sugestões de temas que têm que ser estudados, e que eu mesmo gostaria de poder estudar cada um deles pessoalmente e resolver aqueles problemas levantados ali. Mas é humanamente impossível um sujeito só resolver aquilo. Se houvesse universidade no Brasil, esses temas todos estariam sendo investigados, mas universidade no Brasil existe pra outras finalidades, não tem nada a ver com conhecimento. Então por mais interessante, importante e urgente que seja as questões que a gente levanta, elas não vão resultar em absolutamente nada. (True Outspeak, 26-03-2007)”

― Olavo de Carvalho

“Não é de hoje que as pessoas aplaudem os ensinamentos de um orador, e depois, por causa de UMA palavrinha que as desagradou, se enfurecem e se voltam contra ele: Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 4, 21-30. (Facebook, 02-02-2016)”

― Olavo de Carvalho

“O Brasil é o único país do mundo onde você não precisa ter uma filosofia para ser filósofo. Um diploma de qualquer faculdade serve. Esse fenômeno estranho já foi notado por eminentes observadores estrangeiros desde os anos 50 do século passado. (Facebook, 02-02-2016)”

― Olavo de Carvalho

“De tudo o que li de brasileiros chamados de filósofos, só encontrei filosofia, no sentido pleno, em Maurílio Penido, Vicente Ferreira da Silva, Paulo Mercadante, Miguel Reale e Mário Ferreira dos Santos. O Vilém Flusser não vale porque era checo. (Facebook, 02-02-2016)”

― Olavo de Carvalho

“Momentos inesquecíveis:
Conheci um filósofo na Casa do Estudante, apelidado Peru. Sua filosofia condensava-se em três regras:
1) Não sair de casa quando estiver de saco cheio.
2) Vestir-se bem.
3) Combater a corrupção.

(Facebook, 02-02-2016)”

― Olavo de Carvalho

“Por fim, eu disse que não conseguia entender como alguém podia ser educado neste sistema de autopropagação, no qual as pessoas passam nas provas e ensinam os outros a passar nas provas, mas ninguém sabe nada. ‘No entanto’, eu disse, ‘devo estar errado. Há dois estudantes na minha sala que se deram muito bem, e um dos físicos que eu sei que teve sua educação toda no Brasil. Assim, deve ser possível para algumas pessoas achar seu caminho no sistema, ruim como ele é.’ ...Então aconteceu algo que eu não esperava de forma alguma. Um dos estudantes levantou-se e disse: ‘Eu sou um dos dois estudantes aos quais o Sr. Feynman se referiu ao fim de seu discurso. Eu não estudei no Brasil; eu estudei na Alemanha e acabo de chegar ao Brasil.’ O outro estudante que havia se saído bem em sala de aula tinha algo semelhante a dizer. O Professor que eu havia mencionado levantou-se e disse: ‘Estudei aqui no Brasil durante a guerra quando, felizmente, todos os professores haviam abandonado a universidade: então aprendi tudo lendo sozinho. Dessa forma, na verdade, não estudei no sistema brasileiro.’ ('O Ensino de Física no Brasil')”

― Richard Feynman (Prêmio Nobel de Física 1965)

“No Brasil só há dois meios de adquirir cultura superior: estudar sozinho ou cair fora do país. O resto é CHARLATANISMO. (Facebook, 02-02-2016)”

― Olavo de Carvalho

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Cláudio Suenaga

Cláudio Suenaga

Membro desde: 08/01/2016

Biografia: Historiador, autor da 1ª tese de mestrado sobre OVNIs e de duas tetralogias, uma religiosa (Contatados, O Brasileiro que Queria Governar o Mundo, Sangue no Céu e Aparições Marianas) e outra ufológica (reunida no compêndio Discos Voadores & Sociedades Secretas).

Frase do Dia

“Tem gente que está do mesmo lado que você, mas deveria estar do lado de lá. Tem gente que machuca os outros. Tem gente que não sabe amar...”

— Renato Russo

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