Frase de Cláudio Suenaga

Frase adicionada por suenaga em 10/01/2016

Cláudio Suenaga
Qualquer sistema totalitário, qualquer sistema governamental de controle, por mais abrangente, invasivo e opressivo que seja, não é nada, absolutamente nada, comparado ao sistema de controle que é exercido pelas pessoas (em suas maioria medíocres e ordinárias) que nos cercam dentro de nossas casas e condomínios, vilas e bairros, vigiando-nos, avaliando-nos e julgando-nos o tempo inteiro, cobrando-nos incessantemente que estejamos sempre ajustados aos seus padrões de normalidade (ou seja, ao que concebem e consideram como normal, ou que pleiteiam como normal, e que pode ser na verdade totalmente anormal), que nunca destoemos do que consideram adequado principalmente em termos estéticos, que estejamos sempre ajustados aos nossos papéis sociais e bem encaixados em nossas funções, que nunca fujamos dos estereótipos que nos atribuem - principalmente os raciais -, que estejamos sempre em consonância com as últimas tendências e novidades, que nunca, nem pensar, incorramos em alguma gafe, mancada, equívoco e distração, sinônimos de vexame, que nunca pareçamos metidos, convencidos, esnobes e orgulhosos, sendo que ao mesmo tempo também não devamos aparentar excesso de humildade, simplicidade e piedade, pois que (argh!) são sinônimos de fraqueza, comiseração, servilismo e falta de personalidade e de autoestima, que sempre estejamos ‘de bem com a vida’, que sejamos sempre aquelas criaturas lindas e maravilhosas, enfim, que sempre sejamos ou pelos menos aparentemos ser aquilo que esperam e que mereçam seu carimbo de aprovação.

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Qualquer sistema totalitário, qualquer sistema governamental de controle, por mais abrangente, invasivo e opressivo que seja, não é nada, absolutamente nada, comparado ao sistema de controle que é exercido pelas pessoas (em suas maioria medíocres e ordinárias) que nos cercam dentro de nossas casas e condomínios, vilas e bairros, vigiando-nos, avaliando-nos e julgando-nos o tempo inteiro, cobrando-nos incessantemente que estejamos sempre ajustados aos seus padrões de normalidade (ou seja, ao que concebem e consideram como normal, ou que pleiteiam como normal, e que pode ser na verdade totalmente anormal), que nunca destoemos do que consideram adequado principalmente em termos estéticos, que estejamos sempre ajustados aos nossos papéis sociais e bem encaixados em nossas funções, que nunca fujamos dos estereótipos que nos atribuem - principalmente os raciais -, que estejamos sempre em consonância com as últimas tendências e novidades, que nunca, nem pensar, incorramos em alguma gafe, mancada, equívoco e distração, sinônimos de vexame, que nunca pareçamos metidos, convencidos, esnobes e orgulhosos, sendo que ao mesmo tempo também não devamos aparentar excesso de humildade, simplicidade e piedade, pois que (argh!) são sinônimos de fraqueza, comiseração, servilismo e falta de personalidade e de autoestima, que sempre estejamos ‘de bem com a vida’, que sejamos sempre aquelas criaturas lindas e maravilhosas, enfim, que sempre sejamos ou pelos menos aparentemos ser aquilo que esperam e que mereçam seu carimbo de aprovação. (Cláudio Suenaga)
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Cláudio Suenaga
Cláudio Suenaga

Membro desde: 08/01/2016

Biografia: Historiador, autor da 1ª tese de mestrado sobre OVNIs e de duas tetralogias, uma religiosa (Contatados, O Brasileiro que Queria Governar o Mundo, Sangue no Céu e Aparições Marianas) e outra ufológica (reunida no compêndio Discos Voadores & Sociedades Secretas).

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Minha mãe sempre diz: Não há dor que dure para sempre! Tudo é vário. Temporário. Efêmero. Nunca somos, sempre estamos. E apesar de saber de tudo isso porque algumas dores duram tanto?

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