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Frase de Sandra Ferrari Radich

Frase adicionada por sanferadich em 15/07/2018

“Olhar na multidão
Somente só em meio a multidão.
Vidas apressadas, não olham para nada.
Seguem a estrada sem ter parada
Simplesmente vão... vão.. vão...

(...) parada

Com o olhar atento percebo o outro
A história muda no lugar do outro
A verdade perde a razão
Cada pessoa... Cada coração...

Há transformação no encontro do olhar
Toda a mente clareia, dá vontade de abraçar
De se fazer ouvir a voz. Eu? Não... Nós!

(...) Novamente...

Olho para multidão... É tudo uma grande ilusão
Ali sou apenas eu, ou... apenas mais um na solidão
Os olhos registram que as pessoas não se olham.

(...) Mas, deveriam...”

― Sandra Ferrari Radich

Imagem da Frase:

Olhar na multidão
Somente só em meio a multidão.
Vidas apressadas, não olham para nada.
Seguem a estrada sem ter parada
Simplesmente vão... vão.. vão...

(...) parada

Com o olhar atento percebo o outro
A história muda no lugar do outro
A verdade perde a razão
Cada pessoa... Cada coração...

Há transformação no encontro do olhar
Toda a mente clareia, dá vontade de abraçar
De se fazer ouvir a voz. Eu? Não... Nós!

(...) Novamente...

Olho para multidão... É tudo uma grande ilusão
Ali sou apenas eu, ou... apenas mais um na solidão
Os olhos registram que as pessoas não se olham.

(...) Mas, deveriam... (Sandra Ferrari Radich)

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“A poesia é uma linda menina tímida
Que se disfarça em poema,
um belo rapazinho encrenqueiro,
para dizer de forma poética
tudo que deseja em poucas métricas.”

― Sandra Ferrari Radich

“Enquanto vivemos, perdemos coisas que deixam vazios que jamais serão preenchidos, nada nem ninguém ocupará o lugar que ficou vazio. Saudade é mergulhar nesses espaços irrecuperáveis, impreenchíveis. No entanto, a vida não pode parar, pois existem outros vazios que ainda não foram preenchidos e terão que ser, para que haja continuidade no viver.”

― Sandra Ferrari Radich

“Todo mundo tem um Raimundo
Seu nome era Raimundo
Desses filhos sem noção
Que um dia perdeu sua mãe
E saiu por esse mundão

Virou um vagabundo
Com um enorme coração
Viveu a vagar pelo mundo
Rabiscando o seu ganha-pão

Rasurava em papel imundo
Imagem, poesia e canção.
E por eles pedia um trocado.
Talvez tudo estivesse errado...

Mas, jurava não ser essa a intenção.
Seu teto era o próprio céu estrelado
Debaixo dedilhava um velho violão
Onde lamentava não ser mais amado

Ao longe o som das ondas do mar
Com maestria a acompanhar
Sentidos de uma mente embriagada
Que não queria da vida mais nada

E na música que cantarolava
Toda língua se misturava
Num complicado bebunlez
Santa insensatez, inocente nudez.

Morreu caído na areia,
O seu túmulo e o seu leito
Com a solidão cravada no peito

Ao lado de seu violão.
Um ser sem mãe
Morreu arte, poesia e canção.”

― Sandra Ferrari Radich

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Sandra Ferrari Radich

Sandra Ferrari Radich

Membro desde: 26/01/2016

Biografia: Sou poeta Poeta das coisas "Corriqueiras" ricas em sutileza, das coisas do contrário, do avesso e as de ponta-cabeça. Poeta da superfície, elas estão mais perto da luz. Sou poeta de um mundo inventado, das coisas pequenas e das pequenas coisas.

Frase do Dia

“As mentiras mais detestáveis são as que mais se aproximam da verdade.”

— André Gide

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