Frase de Carlos De Castro
 | “ MORREU O FONSECA-VIVA MANUEL Dos ares de S. Pedro de Paus Do concelho de Resende Banhado pelo Bestança Que desmaia depois no Douro, Veio em tempos uma criança E a família como herança, O seu mais puro tesouro, Habitar no litoral. Chegado o tempo de vida De procurar companheira, A sua amada querida, Estandarte da bandeira, Conheceu uma donzela Adelaide, jovem bela E a ela depois se uniu Num amor puro e total. Pelo Graça então Divinal E desígnios do Criador, Conceberam com muito amor Dois seres, seus diamantes, Vidas que lhes davam alento No agora e no antes, Em tempos de sofrimento. Mas eis que toca a sineta Que Deus escolheu por sinal Quando quer na sua Messe Gente muito boa e reta, Veio, penso eu como mortal E que Deus não me leve a mal, Buscar o nosso Fonseca, Mas deixando o Manuel vivo E do alto desta caneca Que com ele já não faz tchim! Só te peço grande amigo E sei que tu vais dizer sim, Pede a Deus e sem castigo Que livre todos do perigo, Mas nunca peças por mim. (Carlos De Castro, in Há Um Livro Muito Triste Por Escrever, em 30-07-2025.” ― Carlos De Castro |
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