Frase de Carlos De Castro
 | “ TARDES NO MONTE DE VÉNUS Naquela tarde dengosa, Dolente, Por fora quente, Por dentro ansiosa, Eram dois corpos revolvidos Nos mais loucos sentidos Da matéria vaporosa. Passava uma brisa de vento Quando ele lhe acariciou Com a mão teimosa A vegetação sedosa Que ela tinha espessa e negra, No monte de vénus, gostosa E ele, em êxtase, beijou Como se beijasse uma rosa. Ela tremeu, ansiosa, E ele osculou, Beijou, A entrada da mina dela Naquela configuração Da profundidade uterina, E com os genes atribuídos Ao seu aparelho de vida, Processou E procriou Pela primeira vez Um ser, Sem até saber Como se procedia... (Carlos De Castro, in Há Um Livro Triste Por Escrever, em 21-08-2024)” ― Carlos De Castro |
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