Frase de Carlos De Castro
 | “ DATAS NA CONJUGAÇÃO DO VERBO SER Era a noite da revolução, Era o vinte e quatro de um Abril De lágrimas mil Num Argoncilhe Que era mansão E coutada de gentes Da delação; Ainda agora os hão, Nunca diferentes E sempre pelo não. Eram os dezoito de vida Do rapazola que eu era então. Era o ano que me dava E depois me roubava daí por três, A vida de minha mãe Que Deus levou e tem Sem mais porquês. É hoje, neste mesmo dia De um vinte e cinco de Abril, Daqui a tão poucas horas, Que meu padrinho de batismo Desce à terra do campo santo, Fria, No seu gélido manto. Lá se foi a alegria Da festa do simbolismo Daquela madrugada fria E ainda hoje eu cismo Ao defecar na privada, E de encontro ao já pensado Pelo meu povo castigado: "Eles" sorvem tudo E não deixam nada!... (Carlos De Castro, in Há Um Livro Triste Por Escrever, em 24-04-2024)” ― Carlos De Castro |
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