Frase de Carlos De Castro
 | “ PESADELOS Enrolam-se como áspides Serpentes venenosas Pela calada do meu sono Em mono Por falta de estéreo Neste mistério De horrorizar O som dos medonhos. Enfiam máscaras de mortos Idos, Absortos, Sem perdão De alguma salvação. Depois, no filme, entre flatos De cus abstratos, Caricatos, Talvez de gatos, Aparecem então os vivos Cativos Já de morte anunciada, Malignos seres na encruzilhada. Fazem-me suar, Transpirar A estopinhas Molhar a roupa do corpo Vivo e não morto! Mais eis que, no final, Há sempre um vencedor. Surge alguém que já está Lá, Na terra verdade e me salva a recato. Depois, vem aquela estúpida Vontade de mijar De duas em duas horas E eu acabo de matar O pesadelo Ao afogá-lo na água Que brota, Abundantemente, Sem piedade, Do autoclismo.” ― Carlos De Castro |
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