Frase de Carlos De Castro
 | “ AVÓ ESPERA Eu já me ia esquecendo Na voracidade do tempo De te lembrar, estremecendo, Neste nevoeiro tão tenso. Tudo o que pediste, eu cumpri: "quando fosses velhinha, Que te desse ao menos, uma sopinha. E eu dei-ta e muito mais Que o que me pedias, avó. Fui teu confidente, Tua companhia no só, Teu neto, sempre de frente. "Põe-me, quando eu morrer, Florzinhas no meu jardim, Uma luz para eu ver, Quem é que gosta de mim..." Disso, avó, não me esqueci E tu sabes bem que não, Os que sempre gostam de ti, São flores vivas em botão. (Carlos De Castro, in Há um Livro Por Escrever, em 15-03-2023)” ― Carlos De Castro |
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