Frase de Carlos De Castro
| “ INSÓNIAS Toda a prava madrugada Libertina e devassada Sem assentar olho no sono Que não me quer como amante, Talvez por eu ser tão distante Das carícias de tal mono. Sono, meu repouso sem esperança Em vez de me trazeres bonança Vais-te vingando de mim, E assim: Fazes-me sonhar acordado Com tristes e murchas flores, Ossos em desalinho, Velas sem chama, a arder. Fica descansado, podes crer: Os ossos, sou eu a crescer Até morrer Velhinho, As flores, São os meus amores, Vou regá-los com carinho, As velas, são a luz do meu caminho. (Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 12-02-2023)” ― Carlos De Castro |
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