Frase de Carlos De Castro
 | “ CARTA A UM AMOR IMPOSSÍVEL Escrevi-lhe uma carta, numa tarde de verão, E meti-a no correio pela minha própria mão. Esperei, Desesperei E quase endoideci Por não obter resposta. Em mim, fez-se depressão. Comecei a ter vida de inferno, Quando me entregaram na mão Numa manhã fria de inverno, A carta que eu tinha Tão perfeitinha, Escrito numa tarde de verão... Vinha, ainda por abrir, Suja, enrugada, Já de cor amarelada Como filha pródiga a vir. No verso, no lado contrário, Li, em letras garrafais, Que foram para mim fatais: "Desconhecida no destinatário”. (Carlos De Castro, In Há Um Livro Por Escrever, em 11-02-2023)” ― Carlos De Castro |
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