Frase de Carlos De Castro
 | “ QUANDO AS GALINHAS CANTAVAM ÓPERA Linda, a pastora penuda que comigo ia, Calcorreando tão verdíssimos prados, A pastar o gado da nossa fantasia, De beijos, abraços e mais pecados. E assim, lá íamos amantes babados, Por entre folhagens e flores silvestres, Almas puras, anjos sem pecados, A não ser os fatais, dos terrestres. Tudo era céu e luz brilhando, Em piruetas de paixão vivida, No colar de dois corpos, amando. Oh, mas que cruel sina de vida! A nossa, galo e galinha pastando, Sem dentes para erva ressequida. (Carlos De Castro, in Poesia num País Sem Censura, em 19-08-2022)” ― Carlos De Castro |
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