Frase de Carlos De Castro
 | “ O FLAMENCO DA POVEIRA Como ela dançava e cantava o flamenco Nas praças da minha infância, À compita com Juvenço Moço tropa de bota alta Tipo peralta, Mas homem sem substância. Rodopiava louca E batia em sincronia O tacão Dos sapatos da ilusão E cantava com voz rouca, Já com energia pouca, Nos tempos de servidão. Emília, a ti Poveira, Mulher de raça Sem trapaça E dos copos Só, sem tremoços, Que a esmola não dava trocos Para mais que o copito Absorvido Engolido De súpeto Feito ímpeto Na garganta ressequida, Ferida, Naquela tarde de esfolar o pito. (Carlos De Castro, in Poesia Num País Sem Censura, em 30-07-2022)” ― Carlos De Castro |
Imagem da Frase:

Frases Populares de outros autores

Carlos De Castro