Frase de Carlos De Castro
 | “ A LATA DE SARDINHAS E OUTRA DE CONSERVA DE FEIJÕES Há dentro de mim Muita fome de aprender A ser Independente! E quando à outra fome física Que leva à tísica Me querem à força matar, Eu lhes digo e redigo: Mesmo seco de morrer Hei de vos ver Aqui ou lá, num sofrer De arrepiar... Ontem, já no hoje do amanhã Alguém de outros me trouxeram E ofereceram Comida nova Que fizeram Quentinha a escaldar Pelas alminhas, Que a renova E me disseram A abraçar: Come, é o fruto da nossa paixão! E eu, depois no aido, engoli; Mas pensei: Benditos os que sabem que eu Não posso viver só de sardinhas E de feijões de lata! Se não, morro pelo estômago meu Na mais breve data... (Depois, de ter o estômago "enganado" é que me lembrei dos sem-abrigo, mulheres e homens e crianças que as latas de sardinhas e outras de conservas de feijões são uma miragem e então chorei... chorei... por ser tão indiferente e injusto ao males do mundo.) (Carlos De Castro, a tentar saber de onde vem a razão do lápis de censura do Pensador, in, 27-06-2022)” ― Carlos De Castro |
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