Frase de Carlos De Castro
 | “ ERA Como se fosse hoje, minha mãe partiu Num treze de maio que o Maio sentiu Como se fosse a mãe dele a fugir Para outro maio de sentir Como ele sentiu. Era Fátima no altar do mundo Era esse o mundo de minha mãe Deixando os que amava em horror profundo E a Fatinha dela, pequenina, também. Era o desabar de vidas coloridas Entre flores vivas, vividas E num relâmpago destruídas Por um raio de vidas partidas. Era, como se fosse hoje, treze de um maio De há quarenta e cinco idos, falidos Nos gemidos de minha moribunda mãe Ao ir-se sem o primogénito ver... Meu Deus, que razão de sofrer !? Que castigos! Só depois de tu ires, ó Cristo é que foi a tua mãe! Eu que tanto queria partir em vez da minha Choro agora e sempre, pela manhãzinha A dor que só sente quem a não tem...” ― Carlos De Castro |
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