Frase de Maria Luz

Frase adicionada por Perfumesdaminhalma em 04/05/2022

Maria Luz
Entre mim e o vento…
Caminhava junto ao mar com passo ligeiro, ondas enormes agigantavam-se contra o cais. A espuma branca de água salgada voava, e nas costas fortes do vendaval se montavam, desfazendo-se no ar, como bolas de sabão.
Senti o vento forte a tocar o meu rosto, com ele levava os meus finos cabelos, e com sua força empurrou o meu corpo, para trás e para a frente, fazendo com que eu me desequilibrasse. Rodopiei, e fui na sua “onda”. Com ele dancei, sobre as ondas do mar salgado, saltei sobre os ramos nus das árvores despidas de suas folhas, e acabei por me montar numa nuvem em forma de cavalo. Cavalguei sobre o céu cinzento e rabugento, que de vez em quando retumbava fortemente. O vento, lembrou-me as alegrias da minha infância, e fez-me esquecer as tristezas da mulher que vive o presente. Que leve, leve tudo o que me faz mal, e que me entristece, e que deixe lá bem longe, talvez até para lá do infinito ou do horizonte, todos os dias cinzentos, minhas incertezas, minhas dores, meus receios, minhas angústias e minhas imperfeições desta minha curta vida e transitória.
O vento vai, o vento vem… E é nele que eu encontro a alegria, a libertação e a paz que eu sempre necessito e guardo. Ele, transporta-me aos meus sonhos, e leva-me até às estrelas do céu para que eu possa sentir a cair sobre mim o véu da noite. O vento, levanta remoinhos e areias pelo ar, mas nunca minha companhia ele quer abandonar. O vento dá-me vida, é como se por ele eu fosse concebida… Não me importa o que digam, ou o que pensem. O que me interessa, é o que eu sinto e vivo, é o sonhar, porque só esse momento entre mim e o vento conta, nada mais há que guardar…


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Entre mim e o vento…
Caminhava junto ao mar com passo ligeiro, ondas enormes agigantavam-se contra o cais. A espuma branca de água salgada voava, e nas costas fortes do vendaval se montavam, desfazendo-se no ar, como bolas de sabão.
Senti o vento forte a tocar o meu rosto, com ele levava os meus finos cabelos, e com sua força empurrou o meu corpo, para trás e para a frente, fazendo com que eu me desequilibrasse. Rodopiei, e fui na sua “onda”. Com ele dancei, sobre as ondas do mar salgado, saltei sobre os ramos nus das árvores despidas de suas folhas, e acabei por me montar numa nuvem em forma de cavalo. Cavalguei sobre o céu cinzento e rabugento, que de vez em quando retumbava fortemente. O vento, lembrou-me as alegrias da minha infância, e fez-me esquecer as tristezas da mulher que vive o presente. Que leve, leve tudo o que me faz mal, e que me entristece, e que deixe lá bem longe, talvez até para lá do infinito ou do horizonte, todos os dias cinzentos, minhas incertezas, minhas dores, meus receios, minhas angústias e minhas imperfeições desta minha curta vida e transitória. 
O vento vai, o vento vem… E é nele que eu encontro a alegria, a libertação e a paz que eu sempre necessito e guardo. Ele, transporta-me aos meus sonhos, e leva-me até às estrelas do céu para que eu possa sentir a cair sobre mim o véu da noite. O vento, levanta remoinhos e areias pelo ar, mas nunca minha companhia ele quer abandonar. O vento dá-me vida, é como se por ele eu fosse concebida… Não me importa o que digam, ou o que pensem. O que me interessa, é o que eu sinto e vivo, é o sonhar, porque só esse momento entre mim e o vento conta, nada mais há que guardar… (Maria Luz)
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