Frase de Newton Jayme

Frase adicionada por Newton-Jayme em 21/11/2025


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Minha poesia não retém palavra;
Leio — e as sílabas se perdem no fim.
Respiro o silêncio entre a sobra,
Sede de almas que se fecham em mim.

Sou ouro que escapa do candeeiro,
Diamante bruto — sem dono, sem lei;
Aço que range em moinho inteiro
E, ao lume, me desfaço — disso sei.

Minha música escapa de cada nota;
O mundo é palco: em cada gesto, revolução.
Busco a vida, mesmo quando se revolta.

Sei que tudo passa — pura ilusão.
Você e eu, inteiros na contraluz;
Lua que bebe o sol, sedenta de amplidão. (Newton Jayme)
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