Frase de Newton Jayme
 | “ Quando o clarim da Glória soar nas alturas, E o Cristo surgir — fulgurante, real — Rasgando as névoas das sombras escuras, Virá o Juiz do Julgamento Final. Cercado de anjos e santos — alvorada infinita! — Num trono de luz, de justiça e de louvor, Ele há de chamar, com voz bendita: “Aproximai-vos, benditos do Amor!” “Tive fome, e estavas comigo à mesa, Tive sede, e tua água saciou meu clamor, Fui estranho — e fizeste-me fortaleza, Nu, e vestiste-me com o manto do calor. Estive doente — e foste minha esperança, Na prisão, e trouxeste-me a luz do perdão, Tu foste o alento da alma criança, Tu foste a chama do meu coração.” E os justos dirão: “Senhor, quando então Te vimos em dor, e fizemos por ti?” E Ele há de falar, com santa emoção: “Nos pobres e aflitos, era Eu que ali vi!” Mas aos da esquerda, virá como espada: “Parti-vos de mim, vós que nunca amastes! Na fome do irmão, fostes sombra calada, No frio do errante, jamais vos curvastes!” “Tive sede — negastes-me a taça da vida, Estive despido — fugistes de mim! Minha alma, por vós, ficou esquecida, E o vosso silêncio foi meu próprio fim.” Então, os altivos cairão por terra, E a voz do Cordeiro, fulgente e fiel, Traçará no céu, com justiça e guerra, O eterno destino: inferno ou céu. Ah, tu que me lês — sê chama e ternura, Levanta os caídos, reparte o teu pão! Pois Deus se esconde na face impura Do mais pequenino sem lar, sem chão. Que o amor não seja palavra vazia, Mas sangue que pulsa, abraço sem medida! Pois ao fim dos tempos — na luz do dia — Cristo virá... na Eucaristia da vida. (Inspiração: Juízo Final, Mateus 25)” |
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