Frase de Newton Jayme

Frase adicionada por Newton-Jayme em 19/08/2025

Newton Jayme
Quando o clarim da Glória soar nas alturas,
E o Cristo surgir — fulgurante, real —
Rasgando as névoas das sombras escuras,
Virá o Juiz do Julgamento Final.

Cercado de anjos e santos — alvorada infinita! —
Num trono de luz, de justiça e de louvor,
Ele há de chamar, com voz bendita:
“Aproximai-vos, benditos do Amor!”

“Tive fome, e estavas comigo à mesa,
Tive sede, e tua água saciou meu clamor,
Fui estranho — e fizeste-me fortaleza,
Nu, e vestiste-me com o manto do calor.

Estive doente — e foste minha esperança,
Na prisão, e trouxeste-me a luz do perdão,
Tu foste o alento da alma criança,
Tu foste a chama do meu coração.”

E os justos dirão: “Senhor, quando então
Te vimos em dor, e fizemos por ti?”
E Ele há de falar, com santa emoção:
“Nos pobres e aflitos, era Eu que ali vi!”

Mas aos da esquerda, virá como espada:
“Parti-vos de mim, vós que nunca amastes!
Na fome do irmão, fostes sombra calada,
No frio do errante, jamais vos curvastes!”

“Tive sede — negastes-me a taça da vida,
Estive despido — fugistes de mim!
Minha alma, por vós, ficou esquecida,
E o vosso silêncio foi meu próprio fim.”

Então, os altivos cairão por terra,
E a voz do Cordeiro, fulgente e fiel,
Traçará no céu, com justiça e guerra,
O eterno destino: inferno ou céu.

Ah, tu que me lês — sê chama e ternura,
Levanta os caídos, reparte o teu pão!
Pois Deus se esconde na face impura
Do mais pequenino sem lar, sem chão.

Que o amor não seja palavra vazia,
Mas sangue que pulsa, abraço sem medida!
Pois ao fim dos tempos — na luz do dia —
Cristo virá... na Eucaristia da vida.

(Inspiração: Juízo Final, Mateus 25)


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Quando o clarim da Glória soar nas alturas,
E o Cristo surgir — fulgurante, real —
Rasgando as névoas das sombras escuras,
Virá o Juiz do Julgamento Final.

Cercado de anjos e santos — alvorada infinita! —
Num trono de luz, de justiça e de louvor,
Ele há de chamar, com voz bendita:
“Aproximai-vos, benditos do Amor!”

“Tive fome, e estavas comigo à mesa,
Tive sede, e tua água saciou meu clamor,
Fui estranho — e fizeste-me fortaleza,
Nu, e vestiste-me com o manto do calor.

Estive doente — e foste minha esperança,
Na prisão, e trouxeste-me a luz do perdão,
Tu foste o alento da alma criança,
Tu foste a chama do meu coração.”

E os justos dirão: “Senhor, quando então
Te vimos em dor, e fizemos por ti?”
E Ele há de falar, com santa emoção:
“Nos pobres e aflitos, era Eu que ali vi!”

Mas aos da esquerda, virá como espada:
“Parti-vos de mim, vós que nunca amastes!
Na fome do irmão, fostes sombra calada,
No frio do errante, jamais vos curvastes!”

“Tive sede — negastes-me a taça da vida,
Estive despido — fugistes de mim!
Minha alma, por vós, ficou esquecida,
E o vosso silêncio foi meu próprio fim.”

Então, os altivos cairão por terra,
E a voz do Cordeiro, fulgente e fiel,
Traçará no céu, com justiça e guerra,
O eterno destino: inferno ou céu.

Ah, tu que me lês — sê chama e ternura,
Levanta os caídos, reparte o teu pão!
Pois Deus se esconde na face impura
Do mais pequenino sem lar, sem chão.

Que o amor não seja palavra vazia,
Mas sangue que pulsa, abraço sem medida!
Pois ao fim dos tempos — na luz do dia —
Cristo virá...  na Eucaristia da vida.

(Inspiração: Juízo Final, Mateus 25) (Newton Jayme)
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