Frase de Newton Jayme
 | “ VINHO NOVO, ROUPA NOVA, HOMEM NOVO (Newton Jayme, poema etiológico) No tear da história, um rasgo surgiu, Remendo em pano velho — o tempo ruiu. Não se costura o Céu em veste cansada, Nem se encerra o Espírito em alma fechada. O vinho é novo, fecunda a verdade, Mas o odre antigo se rompe, sem caridade. O amor velho — preso à lei, ao egoísmo — Recusa a Cruz, tropeça no abismo. Ergue-se o clamor da água e do vento, Sopro divino, sagrado renascimento. Pois ninguém vê o Reino, nem pisa o chão, Sem lavar os pés, sem abrir o coração. O homem velho resiste, no próprio trono, Teme perder poder, prestígio, a pose de dono. Mas o Evangelho não cabe em moldura gasta: É pão que se parte e reparte — é graça que basta. Vê: o homem novo caminha, despido, Vestido apenas do Ágape, fiel e ungido. Ele serve, partilha, comunga o pão, Reconhece Cristo na dor do irmão. No pobre, no justo, no oprimido, Vê-se o Verbo, o Senhor escondido. E ao vinho do Reino se entrega inteiro: Casamento eterno com o Cordeiro. Quando enfim soar a trombeta em glória, E o tempo findar sua velha história, Ouvirá o homem novo, em paz e fervor: "Vinde, bendito de meu Pai — o Céu é Casa do Amor." (Inspiração: Mateus 9,14-17)” |
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