Frase de Newton Jayme

Frase adicionada por Newton-Jayme em 16/06/2025

Newton Jayme
I

Essa guerra, crianças!... Não é minha, não!
Minha arma é o Verbo, meu fuzil é o perdão!
Não sigo o passo dos reis mercadores,
Nem beijo o ouro dos templos senhores!
Eu sou da paz! Daquela que sangra calada...
Que geme em Gaza, em becos, na estrada...
Sou filho do povo que o mundo esqueceu,
Sou brado de fogo, sou sopro do céu!

II

Não! Não me curvo ao poder da matança,
Ao altar do ódio que cega a esperança!
Queimam-se livros! Erguem-se muralhas!
E em nome de Deus, disparam batalhas!
Mas o Deus que eu sigo é feito de amor,
Não veste farda, não sonha terror!
É o Deus que caminha nas ruas da gente,
De mãos calejadas, de olhar transparente!

III

Sou da terra sem donos, sem reis e sem fardas!
Onde o homem é homem, e as almas — irmãs!
Onde a mulher se levanta, e em vozes aladas,
Grita: “Liberdade!” nas manhãs de setembro cristãs!
O mundo era Éden — jardim sem cercado!
Mas Babel chegou... e o Verbo foi fado.
Confundiu-se a língua, e o amor se calou...
Mas eis que o ágape, glorioso, voltou!

IV

Em Cristo... oh sim! Não há grego, nem judeu!
Há um só povo! Um só corpo! Um só Deus!
Egoísmos? Morreram pregados na cruz...
Ressurreição? É o amor que reluz!
Erguei-vos, ó povos! Rasgai os padrões!
A Terra não cabe em pequenas nações!
Fora os grilhões da herança maldita!
A fronteira que mata — o amor não acredita!

V

A flor compreendida, ao sol se desdobra,
E canta a liberdade que ao mundo recobra!
É tempo de almas... pretas e brancas!
Que dançam unidas com vozes francas!
É tempo de fé! Conversão verdadeira!
Não de um só templo, mas da Terra inteira!
Que as mãos se entrelacem, que o ódio se esconda...
E que a paz, como o mar, nos envolva e inunda!


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I

Essa guerra, crianças!... Não é minha, não!
Minha arma é o Verbo, meu fuzil é o perdão!
Não sigo o passo dos reis mercadores,
Nem beijo o ouro dos templos senhores!
Eu sou da paz! Daquela que sangra calada...
Que geme em Gaza, em becos, na estrada...
Sou filho do povo que o mundo esqueceu,
Sou brado de fogo, sou sopro do céu!

II

Não! Não me curvo ao poder da matança,
Ao altar do ódio que cega a esperança!
Queimam-se livros! Erguem-se muralhas!
E em nome de Deus, disparam batalhas!
Mas o Deus que eu sigo é feito de amor,
Não veste farda, não sonha terror!
É o Deus que caminha nas ruas da gente,
De mãos calejadas, de olhar transparente!

III

Sou da terra sem donos, sem reis e sem fardas!
Onde o homem é homem, e as almas — irmãs!
Onde a mulher se levanta, e em vozes aladas,
Grita: “Liberdade!” nas manhãs de setembro cristãs!
O mundo era Éden — jardim sem cercado!
Mas Babel chegou... e o Verbo foi fado.
Confundiu-se a língua, e o amor se calou...
Mas eis que o ágape, glorioso, voltou!

IV

Em Cristo... oh sim! Não há grego, nem judeu!
Há um só povo! Um só corpo! Um só Deus!
Egoísmos? Morreram pregados na cruz...
Ressurreição? É o amor que reluz!
Erguei-vos, ó povos! Rasgai os padrões!
A Terra não cabe em pequenas nações!
Fora os grilhões da herança maldita!
A fronteira que mata — o amor não acredita!

V

A flor compreendida, ao sol se desdobra,
E canta a liberdade que ao mundo recobra!
É tempo de almas... pretas e brancas!
Que dançam unidas com vozes francas!
É tempo de fé! Conversão verdadeira!
Não de um só templo, mas da Terra inteira!
Que as mãos se entrelacem, que o ódio se esconda...
E que a paz, como o mar, nos envolva e inunda! (Newton Jayme)
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