Frase de Newton Jayme

Frase adicionada por Newton-Jayme em 18/02/2025


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Amar é fulgor, a saudade eterna, dia sem aurora,
Lembro do olhar ardente, da promessa que inflama,
Dos bilhetes ferventes, das poesias que entoam agora,
Das mãos que se abraçam, do adeus que a dor clama.

Da janela sem teu vulto, meu peito a sangrar,
Do violão calado, da voz que se extingue em pranto,
Da praça que ressoa vazia, do beijo a me queimar,
Das horas que se arrastam, da lua a chorar tanto.

Busco no céu, a estrela, a luz que acenda meu ser,
Sem saber o futuro, o que nos aguarda na estrada,
Se há esperança, um encontro a me fazer renascer...

E sigo, perdido no nevoeiro, a buscar o que morreu,
Nas sombras do desejo, onde o amor se faz lamento,
Esperando, talvez, que o céu me devolva, enfim, o alento (Newton Jayme)
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