Frase de Newton Jayme
![Newton Jayme](/img/1.png) | “ Quando o último alento a vida ceifar, Perder-se-á a visão, do campo infinito, Do outeiro distante, onde o vento a bailar, Me conduzia ao fim da tarde, o coração aflito. Dir-se-á que a alma, ao fim da vida, à sombra fria, Guardará as canções da terra e do amor, Ou perder-se-á no abismo da cruel agonia, Dissipando a razão, no poço de dor? Quem sabe, ao além, um fio de lembrança Leve ao peito o sorriso e a esperança, E o ser renasça, na luz de outro dia. Mas, ah! que a morte, feroz, não apague a chama Da parceria que, eterna, incendeia e reclama A memória, que em fulgor se perpetua feito poesia.” |
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![Quando o último alento a vida ceifar,
Perder-se-á a visão, do campo infinito,
Do outeiro distante, onde o vento a bailar,
Me conduzia ao fim da tarde, o coração aflito.
Dir-se-á que a alma, ao fim da vida, à sombra fria,
Guardará as canções da terra e do amor,
Ou perder-se-á no abismo da cruel agonia,
Dissipando a razão, no poço de dor?
Quem sabe, ao além, um fio de lembrança
Leve ao peito o sorriso e a esperança,
E o ser renasça, na luz de outro dia.
Mas, ah! que a morte, feroz, não apague a chama
Da parceria que, eterna, incendeia e reclama
A memória, que em fulgor se perpetua feito poesia. (Newton Jayme)](/frases-imagens2/quando-o-ultimo-alento-a-vida-ceifar-perder-se-a-a-visao-do-campo-infinito-do-outeiro-newton-jayme-frase-411-305348.jpg)
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