Frase de Bento Alves Araújo Jayme Fleury Curado

Frase adicionada por Newton-Jayme em 25/01/2017

Bento Alves Araújo Jayme Fleury Curado
Que fazer, Senhor, senão amar?
O tudo que queremos e é finito e passageiro
O pensamento de ternura, que passa ligeiro
Pequeninos anseios desfeitos; o que fenece,
Do pouco, enfim, que a vida nos oferece...

Que fazer, Senhor, senão amar?
E tudo se nos parece tristonho
E se desfaz nas quimeras do sonho
Ilusões e buscas, tão lindas,
Traduzem, depois,
no tempo, tristezas infindas...

Que fazer, Senhor, senão amar?
Buscar, com a alma, pequeninas sutilezas,
Em quimeras terrenas e poucas surpresas,
Sentir que a vida tem sentido
Quando, alegres, temos
a sensação do dever cumprido...

Que fazer, Senhor, senão amar?
E buscar, buscar sempre, a ternura ilusória,
Mesmo que a separação compulsória
Interrompa o caminho, a beleza,
E nos derrame a alma pelos olhos, de tristeza...

Que fazer, Senhor, senão amar?
Que possamos em dias de grande desespero
Entender na morte, não o momento
derradeiro, mas o primeiro,
Ou, a despedida dos que amamos; nossos entes,
Para outras estradas, de nós, tão longe, diferentes...

Que fazer, Senhor, senão amar?
Amar e amar sempre, intensamente,
Pois que fomos feitos como semente
Para sentir, na alma, o fogo e o ardor,
A missão que vem de Deus...
esse mesmo amor!

Que fazer, Senhor, senão amar?
Amar tantas vezes, com a alma em pranto,
Com a tristeza diluída e presente em cada canto
Guardar e doar, sempre e sempre, o que Deus nos faz,
O amor, como centelha divina, da intensa paz!

[Poema dedicado à Lindaura Tomásia
Bittes Leão - prima do autor].

Bento Alves Araújo Jayme Fleury Curado

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Que fazer, Senhor, senão amar? 
O tudo que queremos e é finito e passageiro 
O pensamento de ternura, que passa ligeiro 
Pequeninos anseios desfeitos; o que fenece, 
Do pouco, enfim, que a vida nos oferece... 

Que fazer, Senhor, senão amar? 
E tudo se nos parece tristonho 
E se desfaz nas quimeras do sonho 
Ilusões e buscas, tão lindas, 
Traduzem, depois, 
no tempo, tristezas infindas... 

Que fazer, Senhor, senão amar? 
Buscar, com a alma, pequeninas sutilezas, 
Em quimeras terrenas e poucas surpresas, 
Sentir que a vida tem sentido 
Quando, alegres, temos 
a sensação do dever cumprido... 

Que fazer, Senhor, senão amar? 
E buscar, buscar sempre, a ternura ilusória, 
Mesmo que a separação compulsória 
Interrompa o caminho, a beleza, 
E nos derrame a alma pelos olhos, de tristeza... 

Que fazer, Senhor, senão amar? 
Que possamos em dias de grande desespero 
Entender na morte, não o momento 
derradeiro, mas o primeiro, 
Ou, a despedida dos que amamos; nossos entes, 
Para outras estradas, de nós, tão longe, diferentes... 

Que fazer, Senhor, senão amar? 
Amar e amar sempre, intensamente, 
Pois que fomos feitos como semente 
Para sentir, na alma, o fogo e o ardor, 
A missão que vem de Deus... 
esse mesmo amor! 

Que fazer, Senhor, senão amar? 
Amar tantas vezes, com a alma em pranto, 
Com a tristeza diluída e presente em cada canto 
Guardar e doar, sempre e sempre, o que Deus nos faz, 
O amor, como centelha divina, da intensa paz! 

[Poema dedicado à Lindaura Tomásia 
Bittes Leão - prima do autor]. (Bento Alves Araújo Jayme Fleury Curado)
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