Frase de Luiz Odilon de Melo - Sonho de Liberdade

Frase adicionada por Newton-Jayme em 06/01/2017


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Quantas noites de insônia passei,
sozinho no cárcere, triste a pensar.
O que meditava, ao certo, não sei;
pensamentos duvidosos vagavam no ar.

Pensava eu na mais linda donzela,
no infinito celeste, nos campos floridos, nas ondas do mar.
A moça bonita bailava, corria, soltava-se, vinha até a janela,
olhava-me, sorria, desaparecia, mas logo tornava a voltar.

Era linda a donzela,
sorrateira, jeitosa e bela;
era um sonho de amor.

Todavia, qual a corça matreira,
mulher tão bela e faceira,
fugia de mim.

Oh! corça matreira,
és tão bela e faceira,
por que foges de mim?

De te amar já me cansei,
não me queres, bem sei;
por quem hei de sonhar?

Parece que agora,
só a morte, cruel fera,
peçonhenta e megera,
se lembra de mim. (Luiz Odilon de Melo - Sonho de Liberdade)
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