Frase de Luiz Odilon de Melo - Sonho de Liberdade
 | “ Quantas noites de insônia passei, sozinho no cárcere, triste a pensar. O que meditava, ao certo, não sei; pensamentos duvidosos vagavam no ar. Pensava eu na mais linda donzela, no infinito celeste, nos campos floridos, nas ondas do mar. A moça bonita bailava, corria, soltava-se, vinha até a janela, olhava-me, sorria, desaparecia, mas logo tornava a voltar. Era linda a donzela, sorrateira, jeitosa e bela; era um sonho de amor. Todavia, qual a corça matreira, mulher tão bela e faceira, fugia de mim. Oh! corça matreira, és tão bela e faceira, por que foges de mim? De te amar já me cansei, não me queres, bem sei; por quem hei de sonhar? Parece que agora, só a morte, cruel fera, peçonhenta e megera, se lembra de mim.” ― Luiz Odilon de Melo - Sonho de Liberdade |
Imagem da Frase:

Frases Populares de outros autores

Luiz Odilon de Melo - Sonho de Liberdade