Frase de Débora Duarte - para Antônio Marcos

Frase adicionada por Newton-Jayme em 08/11/2016


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Era uma vez... 
Um homem que tentava cativar...
Atravessava o dia desvairado,
Louco entre as obrigações...

À noite, não! 
Ele voava pro quarto,
Se estendia no chão,
Falava com seu gato,
Respirava sonhos,
Aspirava polens...

Um dia, quase virou flor!

No entanto, ele sempre acordava
Antes que se desse o fim do sono.

Sempre suado, suando, lendo, recitando...
E dava pra dizer, dizer, dizer...

Falava sobre a tempestade.
E a sua testa era salgada!

Não se acalmava nunca.
E só se acalmaria, docemente,
Quando seu coração fizesse 
amor de corpo inteiro.

Era um homem que amava lento.
E olhava nos olhos...
Depois, pra voltar a dormir,
Antes de chegar o fim do sono,
Ele abria a porta, a janela
E o peito ao vento.

Nada! Nunca pedia! 
Sendo! Tudo teria!
Finalmente dormiria,
Que depois do fim se acorda,
Que o fim do sono é bom dia! (Débora Duarte - para Antônio Marcos)
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