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Coleção de Frases e Pensamentos de Mário Pereira Gomes

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4.047 frases

“Buda ensinou que a raiz do sofrimento é a insatisfação gerada pelo desejo. Para mim a raiz são as emoções. Sem estas não há desejo, sem desejo não há insatisfação e sem insatisfação não há sofrimento.”

― Mário Pereira Gomes

“O Homo erectus viveu por milhões de anos, enquanto nós estamos colocando em risco a própria existência poucos milhares de anos depois de surgirmos.”

― Mário Pereira Gomes

“No Império Otomano a sucessão até poderia ser hereditária, mas sua legitimação dependia de uma conquista militar. Se o sultão falhasse os vizires maquinariam para ele perder o poder e a vida e ser substituído por outro parente por mais distante que fosse. Daí o fato de Mehmet II, assim que assumiu o trono, ter mobilizado seu exército para conquistar Constantinopla. A vitória lhe daria a estabilidade necessária para um sultão tão jovem, enquanto que a derrota cessaria seus dias na Terra.”

― Mário Pereira Gomes

“Só tenha aquilo que pode ter, pois quando você busca ter algo que está acima de sua capacidade isto só traz sofrimento. Basta ver as pessoas que para ter carro e gadgets moram em locais perigosos com risco de desabamento, pois não querem pagar aluguel caro.”

― Mário Pereira Gomes

“Para certas pessoas morar em locais de risco é uma escolha, pois preferem arriscar a própria vida do que ficar sem determinados bens de consumo que compram com o intuito de se exibirem para os outros.”

― Mário Pereira Gomes

“O jornalismo, por mais que negue, se alimenta da maldade humana.”

― Mário Pereira Gomes

“Ser um idiota é se preocupar apenas com assuntos privados, ou seja, direcionar toda sua atenção unicamente para si mesmo.”

― Mário Pereira Gomes

“Dizer que a pessoa que não segue uma religião acreditar em nada é uma contradição.”

― Mário Pereira Gomes

“No filme Klaus, as crianças passam a fazer o bem por acreditarem que só as crianças boas ganham presentes do Noel. Isto não é só ficção. Na maioria dos casos ações altruístas trazem a marca do egoísmo.”

― Mário Pereira Gomes

“Dizer que não tem tempo para fazer algo é uma desculpa bem esfarrapada. Quem não tem tempo é Deus que não é circunscrito por nada, muito menos pela dimensão do tempo. Você tem tempo, o que você não tem é vontade de fazer determinada tarefa. Então, assuma de uma vez que determinada ação não faz parte de suas prioridades.”

― Mário Pereira Gomes

“Os cazares se viram numa situação difícil: de um lado o Império Bizantino, que agora falava grego e professava a fé cristã, e de outro o mundo islâmico. Os cazares viram a necessidade de adotarem uma religião para melhor se adaptarem ao novo contexto histórico, mas se adotassem o Islã ou o Cristianismo iriam se tornar fantoches de um dos dois impérios. Então, os cazares decidiram um terceiro caminho e adotaram o Judaísmo.”

― Mário Pereira Gomes

“A membrana que separa um ser vivo do meio em que se encontra é de suma importância não só para o surgimento da vida, mas para a manutenção da mesma.”

― Mário Pereira Gomes

“Babilônia (em aramaico: בבל; transl.: Babel; em hebraico: בָּבֶל; Bavel; em árabe: بابل; Bābil; em acádio: Bāb-ili(m) também escrito sob a forma bāb-ilāni).

Estas duas últimas formas significam "portal dos deuses", enquanto que a palavra em aramaico e hebraico é associada a um lugar de confusão.

Tal diferença se dá por dois motivos: ressentimento com pitadas de inveja e percepção do grande zigurate da Babilônia (91 metros) como a tentativa de imitar Deus.

O primeiro motivo é que após o fim do cerco de Jerusalém pelas tropas assírias de Senaqueribe, os habitantes de Judá passaram a acreditar que as muralhas de sua capital eram inexpugnáveis.

Contudo, Nabucodonosor II no primeiro cerco invadiu a cidade, deportou parte da nobreza para a Babilônia e pegou para si objetos preciosos do Templo. Já na segunda vez ele destruiu a cidade e o Templo; a Arca da Aliança foi perdida.

Os judeus que foram para a Babilônia se depararam com uma civilização conhecedora de matemática, astronomia, engenharia e com uma mitologia muito mais rica que sua religião tribal.

Ou seja, ressentimento com pitadas de inveja. Uns buscaram adotar a cultura babilônica, mas outros passaram a menosprezar tal cultura. Assim, a cidade da Babilônia é até hoje identificada como símbolo da arrogância humana destinada a ser destruída.

Durante muito tempo, até a construção do Templo, os judeus cultuavam suas divindades (Javé incluso) nas montanhas. As montanhas sempre foram identificadas como o axis mundi no qual o divino se manifesta por vontade própria.

Já o grande zigurate da Babilônia (o portal dos deuses) era uma montanha artificial erguida por humanos para obterem uma forma de se comunicar com o divino. Este simulacro da montanha sagrada acabou sendo interpretado pelos judeus como uma manifestação de orgulho e tentativa de certos humanos de se igualar a Deus.”

― Mário Pereira Gomes

“As universidades públicas interessadas em acabar com o racismo criaram tribunais raciais baseados no fenótipo do candidato num país altamente miscigenado. O que de errado poderia acontecer, não é?”

― Mário Pereira Gomes

“Na Idade Média os reides dos Vikings levavam consigo não só objetos preciosos, mas também pessoas que eram vendidas nos mercados de Bagdá, Córdoba, Basra e tantos outros que se enriqueceram com o comércio de escravos no mundo islâmico. Somente a escala do tráfico atlântico de pessoas e o medo de ser visto como islamofóbico que foi capaz de esconder nas areias do deserto o sofrimento de milhões de pessoas que ao longo dos séculos foram servir como eunucos e escravas sexuais de sultões, xeiques, califas e xás.”

― Mário Pereira Gomes

“O sucesso evolutivo de uma espécie não é auferido pelo quanto seus membros sabem sobre a realidade objetiva, mas por sua capacidade de se perpetuar ao longo do tempo. Deste ponto de vista não estamos nos saindo muito bem, pois todo dia nos esforçamos em destruir as condições que permitem a manutenção de nossa vida neste planeta.”

― Mário Pereira Gomes

“Código de valor pessoal em combate único era um problema recorrente na Idade Média: a nobreza europeia se mostrou difícil em conter atos imprudentes de bravura durante as Cruzadas e isto custou bem caro.”

― Mário Pereira Gomes

“Uma mulher criticou pelas redes sociais os amotinados da PM e por conta disto teve o carro incendiado. Não ficarei surpreso se nos próximos anos, caso o atual presidente seja reeleito, milícias intimidem opositores do governo.”

― Mário Pereira Gomes

“Qualquer sistema que minimize a entropia agindo para minimizar a incerteza, surpresa, sobre as causas ocultas de suas sensações deve ter um modelo do tipo de regularidade que espera encontrar em seu ambiente. Isso significa que, ao longo do tempo um organismo se tornará um modelo de seu ambiente (observe que a seleção natural é uma forma de seleção do modelo bayesiano, que minimiza a energia livre em uma escala de tempo evolutiva). Em outras palavras, sugere que as regularidades no ambiente de um organismo sejam encarnadas no organismo - se o organismo ou a espécie persistir. Sob o princípio da energia livre, isso implica que os organismos estão próximos de modelos ideais de seu entorno local, ou seja, seu nicho. Os organismos se aproximam dos modelos ideais, minimizando a energia livre variacional, que limita as evidências de cada modelo individual. Isso não implica que um agente deva (de alguma forma) construir um modelo interno (isto é, representação) de seu ambiente externo. Significa simplesmente que um agente se torna um modelo estatístico de seu nicho no sentido de incorporar regularidades estatísticas de seu mundo em sua composição física e funcional.”

― Mário Pereira Gomes

“As Cruzadas mostram o quanto os cristãos europeus eram ignorantes sobre o Oriente Próximo e o Islã.”

― Mário Pereira Gomes

“Os povos germânicos poderiam ter sido romanizados se os romanos não tivessem abandonado a própria cultura.”

― Mário Pereira Gomes

“Apesar do espírito da jihad militante, o desejo de livrar o mundo islâmico dos europeus era em grande parte defensivo. A perspectiva de novas incursões do Ocidente nunca morreu, nem o medo de um movimento de pinça - de que o mundo islâmico pudesse ser pego em uma aliança entre cristãos e mongóis.”

― Mário Pereira Gomes

“A última temporada de Vikings e a descoberta de que ainda há mais 10 episódios só corroborou algo que já deveria ter ficado claro: The Last Kingdom é melhor que Vikings.”

― Mário Pereira Gomes

“À oeste do rio Elba (Ilhas britânicas, península ibérica, França e península itálica) os vikings se comportaram como saqueadores. Já na região do rio Volga (Rússia), parte oriental do Mediterrâneo e mundo islâmico os Vikings eram conhecidos como comerciantes. A que se deve tal comportamento? As diferenças econômicas entre Europa e mundo islâmico e as estepes podem explicar os dois tipos de comportamento dos Vikings. Na Europa ocidental a riqueza se encontrava em bens de capital imóveis como mosteiros, vilarejos, feudos e igrejas. Além disso, as sociedades europeias eram descentralizadas e fracas. A maneira mais lucrativa e rápida de extrair riqueza de tal região era por meio do saque e da colonização de territórios. No mundo islâmico se encontrava sociedades complexas, monetizadas, centralizadas e com exércitos capazes de repelir raides dos Vikings. Daí o comércio ter sido a regra no leste, enquanto que no oeste vigorava a pilhagem.”

― Mário Pereira Gomes

“Quando meninos entram na puberdade começa as "brincadeiras" nas quais eles trocam socos e pontapés. O mesmo tipo de comportamento se vê em outros primatas como os chimpanzés. Tal semelhança inclui a participação predominantemente masculina, uma intensa preocupação pessoal e grupal com status, composição variável de subgrupos, defesa da integridade do grupo, brigas entre grupos que incluem ataques surpresa e tendência a evitar confrontos em massa. Comparadas às comunidades de chimpanzés, as gangues juvenis tendem a ser maiores, compostas por indivíduos mais jovens, ocupando territórios menores e tendo uma organização mais complexa. As gangues de jovens também diferem das comunidades de chimpanzés como resultado de inúmeras influências culturais e ambientais, incluindo relações complexas com a sociedade que não é de gangues. Essas relações são governadas de maneiras importantes por fatores como restrições econômicas e pessoais percebidas, policiamento, estrutura familiar e níveis de pobreza, crime e racismo. No entanto, os conceitos que os sociólogos usam para explicar a violência coletiva nas gangues juvenis são um pouco semelhantes aos aplicados por antropólogos e biólogos aos chimpanzés. Assim, em ambos os casos, considera-se que a violência coletiva surge em parte porque os homens são altamente motivados a ganhar status pessoal, o que fazem pela violência física.”

― Mário Pereira Gomes

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Mário Pereira Gomes

Mário Pereira Gomes

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“Só um homem inexperiente faz uma declaração formal. Uma mulher convence-se de que é amada muito melhor pelo que adivinha do que pelo que se lhe diz.”

— Ninon de Lenclos

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