Frase de Mário Pereira Gomes

Frase adicionada por Marius em 23/02/2020

Mário Pereira Gomes
Babilônia (em aramaico: בבל; transl.: Babel; em hebraico: בָּבֶל; Bavel; em árabe: بابل; Bābil; em acádio: Bāb-ili(m) também escrito sob a forma bāb-ilāni).

Estas duas últimas formas significam "portal dos deuses", enquanto que a palavra em aramaico e hebraico é associada a um lugar de confusão.

Tal diferença se dá por dois motivos: ressentimento com pitadas de inveja e percepção do grande zigurate da Babilônia (91 metros) como a tentativa de imitar Deus.

O primeiro motivo é que após o fim do cerco de Jerusalém pelas tropas assírias de Senaqueribe, os habitantes de Judá passaram a acreditar que as muralhas de sua capital eram inexpugnáveis.

Contudo, Nabucodonosor II no primeiro cerco invadiu a cidade, deportou parte da nobreza para a Babilônia e pegou para si objetos preciosos do Templo. Já na segunda vez ele destruiu a cidade e o Templo; a Arca da Aliança foi perdida.

Os judeus que foram para a Babilônia se depararam com uma civilização conhecedora de matemática, astronomia, engenharia e com uma mitologia muito mais rica que sua religião tribal.

Ou seja, ressentimento com pitadas de inveja. Uns buscaram adotar a cultura babilônica, mas outros passaram a menosprezar tal cultura. Assim, a cidade da Babilônia é até hoje identificada como símbolo da arrogância humana destinada a ser destruída.

Durante muito tempo, até a construção do Templo, os judeus cultuavam suas divindades (Javé incluso) nas montanhas. As montanhas sempre foram identificadas como o axis mundi no qual o divino se manifesta por vontade própria.

Já o grande zigurate da Babilônia (o portal dos deuses) era uma montanha artificial erguida por humanos para obterem uma forma de se comunicar com o divino. Este simulacro da montanha sagrada acabou sendo interpretado pelos judeus como uma manifestação de orgulho e tentativa de certos humanos de se igualar a Deus.


Imagem da Frase:



Babilônia (em aramaico: בבל; transl.: Babel; em hebraico: בָּבֶל; Bavel; em árabe: بابل; Bābil; em acádio: Bāb-ili(m) também escrito sob a forma bāb-ilāni).

Estas duas últimas formas significam "portal dos deuses", enquanto que a palavra em aramaico e hebraico é associada a um lugar de confusão.

Tal diferença se dá por dois motivos: ressentimento com pitadas de inveja e percepção do grande zigurate da Babilônia (91 metros) como a tentativa de imitar Deus.

O primeiro motivo é que após o fim do cerco de Jerusalém pelas tropas assírias de Senaqueribe, os habitantes de Judá passaram a acreditar que as muralhas de sua capital eram inexpugnáveis.

Contudo, Nabucodonosor II no primeiro cerco invadiu a cidade, deportou parte da nobreza para a Babilônia e pegou para si objetos preciosos do Templo. Já na segunda vez ele destruiu a cidade e o Templo; a Arca da Aliança foi perdida.

Os judeus que foram para a Babilônia se depararam com uma civilização conhecedora de matemática, astronomia, engenharia e com uma mitologia muito mais rica que sua religião tribal.

Ou seja, ressentimento com pitadas de inveja. Uns buscaram adotar a cultura babilônica, mas outros passaram a menosprezar tal cultura. Assim, a cidade da Babilônia é até hoje identificada como símbolo da arrogância humana destinada a ser destruída.

Durante muito tempo, até a construção do Templo, os judeus cultuavam suas divindades (Javé incluso) nas montanhas. As montanhas sempre foram identificadas como o axis mundi no qual o divino se manifesta por vontade própria.

Já o grande zigurate da Babilônia (o portal dos deuses) era uma montanha artificial erguida por humanos para obterem uma forma de se comunicar com o divino. Este simulacro da montanha sagrada acabou sendo interpretado pelos judeus como uma manifestação de orgulho e tentativa de certos humanos de se igualar a Deus. (Mário Pereira Gomes)
Mais frases de Mário Pereira Gomes

Mário Pereira Gomes
Mário Pereira Gomes

Membro desde: 25/06/2014

Biografia: H+

Frase do Dia

Só um homem inexperiente faz uma declaração formal. Uma mulher convence-se de que é amada muito melhor pelo que adivinha do que pelo que se lhe diz.

Autores populares