Frase de Marco Antonio Alvarenga

Frase adicionada por MarcoA.Alvarenga em 10/01/2017


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O Poeta e o Mar...         

          E ali sentado à beira do píer e balançando suas pernas cansadas, ficava ele observando calmo o navegar de cada embarcação, à espera que um dia sua felicidade pudesse chegar, enquanto a ansiedade tomava conta de cada um, que pulava ao mar, para ir de encontro às naus, e acabavam devorados pela fúria dos tubarões.
          Seus olhos brilhavam a cada navio que chegava e o sorriso vinha-lhe ao rosto, mas, as lágrimas se repetiam todas as vezes que a felicidade adiava a sua chegada...
          Já lhe soava melancólico o canto das aves marinhas, enquanto o sol se despedia no horizonte, e todos os dias chorava a esperança...
          Acendia o fogareiro ali mesmo, para se proteger do frio que surgia cortando mares, num vento noroeste, até que a calmaria retornasse, e as ondas eram suas companheiras numa melódica sinfonia na expectativa de cada manhã...
          E à noite, as estrelas acendiam como candeeiros... E a lua clareava seus sonhos... E o velho poeta mantinha acesas suas esperanças, enquanto declarava sua eterna paixão pela lua, se afogando em sonetos nas ondas do mar... (Marco Antonio Alvarenga)
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Marco Antonio Alvarenga
Marco Antonio Alvarenga

Nascimento: 12 de Fevereiro de 1965 (59 anos)

Membro desde: 20/03/2013

Biografia: Marco Antonio de Alvarenga, nascido a doze (12) de Fevereiro de mil novecentos e sessenta e cinco, sexta-feira às 24:00 hrs. Poeta Acadêmico da ACLASP - Academia de Ciências, Letras e Artes de São Paulo, desde o dia vinte (20) de Agosto de dois mil e dezenove (2019).

Frase do Dia

Todos se dizem amigos; mas doido é quem acredita: nada há de mais banal que esse nome; nada é mais raro do que isso.

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