Frase de Marcelo Monteiro

Frase adicionada por Marcelo1869 em 30/10/2025

Marcelo Monteiro
Eurípedes Barsanulfo: “Fui Até Lá em Espírito”

Era comum Eurípedes Barsanulfo entrar em transe mediúnico, no curso de uma aula. Quando voltava, explicava aos alunos o que de bom fizera naqueles instantes. Certa vez, após o transe, ele, sorrindo, argumentou:

– Prestem atenção. Acabo de estar em uma residência, atrás da igreja do Ro­sário, fazendo um parto difícil. O marido não sabe que já é pai e está a caminho daqui. Vem a cavalo e com roupa de mon­taria. Ele está, neste momento, apeando em frente o colégio. Vai agora subir os degraus da escada. Quando ele entrar na sala os senhores devem ficar em pé e depois sentar. Atenção, ele vai entrar...

E o homem com chapéu e roupa de montaria entrou muito aflito, pedindo a Eurípedes Barsanulfo que fosse urgentemente fazer o parto, pois a mulher estava passando muito mal.

– Acalme-se, respondeu o médium, sorrindo. Fiz o parto há cinco minutos.

– Não é possível, ‘seu’ Eurípedes. Há cinco minutos eu teria visto o senhor pelo caminho.

– O senhor não me viu porque fui em espírito. Mas, eu vi o senhor. Pode voltar para sua casa, sossegado. A meni­na que nasceu é bonita e forte.

O homem, porém, duvidou e, temen­do pela vida da mulher, levou Eurípedes Barsanulfo de volta. Ao ver o médium, a esposa, com a filhinha deitada ao lado, exclamou:

– O senhor não precisava vir de no­vo, ‘seu’ Eurípedes... Eu e o bebê esta­mos passando bem!

Eurípedes Barsanulfo, então, regres­sou rapidamente ao colégio para continuar a aula interrompida.

Fonte: Eurípedes Barsanulfo, o apóstolo da caridade, ed. Correio Fraterno.


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Eurípedes Barsanulfo: “Fui Até Lá em Espírito”

   Era comum Eurípedes Barsanulfo entrar em transe mediúnico, no curso de uma aula. Quando voltava, explicava aos alunos o que de bom fizera naqueles instantes. Certa vez, após o transe, ele, sorrindo, argumentou:

– Prestem atenção. Acabo de estar em uma residência, atrás da igreja do Ro­sário, fazendo um parto difícil. O marido não sabe que já é pai e está a caminho daqui. Vem a cavalo e com roupa de mon­taria. Ele está, neste momento, apeando em frente o colégio. Vai agora subir os degraus da escada. Quando ele entrar na sala os senhores devem ficar em pé e depois sentar. Atenção, ele vai entrar...

E o homem com chapéu e roupa de montaria entrou muito aflito, pedindo a Eurípedes Barsanulfo que fosse urgentemente fazer o parto, pois a mulher estava passando muito mal.

– Acalme-se, respondeu o médium, sorrindo. Fiz o parto há cinco minutos.

– Não é possível, ‘seu’ Eurípedes. Há cinco minutos eu teria visto o senhor pelo caminho.

– O senhor não me viu porque fui em espírito. Mas, eu vi o senhor. Pode voltar para sua casa, sossegado. A meni­na que nasceu é bonita e forte.

O homem, porém, duvidou e, temen­do pela vida da mulher, levou Eurípedes Barsanulfo de volta. Ao ver o médium, a esposa, com a filhinha deitada ao lado, exclamou:

– O senhor não precisava vir de no­vo, ‘seu’ Eurípedes... Eu e o bebê esta­mos passando bem!

Eurípedes Barsanulfo, então, regres­sou rapidamente ao colégio para continuar a aula interrompida. 

 Fonte: Eurípedes Barsanulfo, o apóstolo da caridade, ed. Correio Fraterno. (Marcelo Monteiro)
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Marcelo Monteiro
MISTIFICACÕES e LENDAS.
Nos arredores da inauguração, histórias curiosas corriam pelas vielas de Paris. Alguns diziam que a torre atrairia relâmpagos e chuvas, outros acreditavam que sua sombra faria definhar as plantas. Camponeses se benziam ao vê-la de longe. O novo, como sempre, era envolto por névoas de superstições.
Certa vez, Maupassant, crítico voraz da torre, jantava todos os dias no restaurante da base da torre. Ao ser questionado, respondeu:
“É o único lugar de Paris onde não preciso vê-la.”
VI. O Triunfo nos Dias Atuais: Uma Torre, Um Símbolo, Um Amor.
Hoje, a Torre Eiffel é o monumento pago mais visitado do mundo, recebendo mais de 7 milhões de pessoas por ano. É impossível imaginar Paris sem ela. Um símbolo de amor, de arte, de resistência estética e científica. Nos filmes, nos sonhos, nas fotografias, ela virou alma de uma cidade.
Ao entardecer, quando o céu se veste de ouro, ela cintila como se tivesse engolido estrelas. E é nessa hora que compreendemos: o que outrora foi escárnio tornou-se o coração da cidade luz.
Conclusão: O Espetáculo da Coragem Criadora.
A Torre Eiffel triunfou porque desafiou os limites da mente e os preconceitos da alma. Seu ferro, fundido por mãos humanas, elevou-se como testemunho de um tempo em que a ciência ousou tomar o lugar dos deuses. Ela nos recorda que toda grande criação encontra resistência, e que a beleza, muitas vezes, só é reconhecida quando ultrapassa os olhos e toca o espírito.
De monstro mecânico a musa metálica, ela prova que o amor pela arte não é imediato — mas eterno.
“Na Torre Eiffel, o homem escreveu no céu o seu nome com letras de ferro..


Marcelo Monteiro
Marcelo Monteiro

Membro desde: 06/02/2023

Biografia: Autodidata, escritor, palestrante, musicista, historiador, livre Pensador. Fundador e participante de diversos pontos culturais de sua cidade.

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Os quatro Evangelhos, todos eles, dão-nos o retrato de uma personalidade muito definida, obrigando-nos a dizer: Esse homem existiu. Isso não pode ser inventado.

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