Frase de Marcelo Monteiro

Frase adicionada por Marcelo1869 em 11/09/2025

Marcelo Monteiro
527 d.C. – Justiniano assume o trono do Império Bizantino, tendo Teodora como imperatriz. Juntos, governam Constantinopla com grande firmeza política e religiosa.
532 d.C. – Revolta de Nika. Teodora se destaca ao convencer Justiniano a não fugir, garantindo sua permanência no poder.
548 d.C. (28 de junho) – Morte da imperatriz Teodora, em Constantinopla, provavelmente em decorrência de câncer.
553 d.C. (5 de maio a 2 de junho) – Realização do II Concílio de Constantinopla, reunindo bispos e teólogos. O encontro teve como objetivo reafirmar dogmas cristãos e combater doutrinas consideradas heréticas.
Após 553 d.C. – Surge a tradição de que Justiniano, influenciado por Teodora, teria condenado a crença na reencarnação. Contudo, historicamente, ela já estava morta havia quase cinco anos, sendo impossível sua participação no evento.
A distorção histórica.
Muitos textos populares afirmam que Justiniano e Teodora decidiram juntos proibir a crença na reencarnação durante esse concílio. No entanto, o registro histórico mostra uma inconsistência: Teodora não estava mais viva. Assim, a associação direta da imperatriz ao evento é anacrônica, fruto de lendas posteriores que procuraram fortalecer a ideia de uma influência conjugal em decisões políticas e religiosas.
Conclusão:
A narrativa histórica evidencia que Teodora jamais poderia ter participado do II Concílio de Constantinopla, pois já havia falecido. O mito, no entanto, permaneceu, talvez por causa da forte personalidade da imperatriz, lembrada como uma das mulheres mais influentes do Império Bizantino. Sua memória foi, de certa forma, transportada para o concílio por meio da tradição popular, mas a realidade documental é clara: quando o evento se realizou, Teodora já descansava no silêncio da morte há quase cinco anos.


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527 d.C. – Justiniano assume o trono do Império Bizantino, tendo Teodora como imperatriz. Juntos, governam Constantinopla com grande firmeza política e religiosa.
532 d.C. – Revolta de Nika. Teodora se destaca ao convencer Justiniano a não fugir, garantindo sua permanência no poder.
548 d.C. (28 de junho) – Morte da imperatriz Teodora, em Constantinopla, provavelmente em decorrência de câncer.
553 d.C. (5 de maio a 2 de junho) – Realização do II Concílio de Constantinopla, reunindo bispos e teólogos. O encontro teve como objetivo reafirmar dogmas cristãos e combater doutrinas consideradas heréticas.
Após 553 d.C. – Surge a tradição de que Justiniano, influenciado por Teodora, teria condenado a crença na reencarnação. Contudo, historicamente, ela já estava morta havia quase cinco anos, sendo impossível sua participação no evento.
A distorção histórica.
Muitos textos populares afirmam que Justiniano e Teodora decidiram juntos proibir a crença na reencarnação durante esse concílio. No entanto, o registro histórico mostra uma inconsistência: Teodora não estava mais viva. Assim, a associação direta da imperatriz ao evento é anacrônica, fruto de lendas posteriores que procuraram fortalecer a ideia de uma influência conjugal em decisões políticas e religiosas.
Conclusão:
A narrativa histórica evidencia que Teodora jamais poderia ter participado do II Concílio de Constantinopla, pois já havia falecido. O mito, no entanto, permaneceu, talvez por causa da forte personalidade da imperatriz, lembrada como uma das mulheres mais influentes do Império Bizantino. Sua memória foi, de certa forma, transportada para o concílio por meio da tradição popular, mas a realidade documental é clara: quando o evento se realizou, Teodora já descansava no silêncio da morte há quase cinco anos. (Marcelo Monteiro)
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Marcelo Monteiro
CÂNTICO DE GRATIDÃO INTERIOR.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.

Agradeço por tudo o que me foi dado, até mesmo pelo que chegou envolto em sombras. Cada instante, claro ou turvo, veio como lição silenciosa moldando a tessitura do meu espírito. Agradeço pelo alento que sustém a vida, pela respiração que me devolve ao presente, pela claridade que insiste em nascer mesmo sobre o solo das inquietações humanas.

Agradeço pelo que floresceu e pelo que se desfez. O que se perdeu ensinou a escuta interior. O que permaneceu ensinou a fidelidade aos valores que silenciosamente me sustentam. Agradeço pelas mãos invisíveis que orientam meu passo quando minha visão declina. Agradeço pelos intervalos de quietude onde a alma se aquieta e reencontra sua própria dignidade.

Agradeço pela dor que me depurou, pelo amor que me elevou, pela esperança que murmura mesmo quando o dia se apaga cedo. Agradeço pelo caminho, ainda que irregular, porque nele encontro o chamado para ser mais íntegro e mais consciente.

Agradeço pela vida que pulsa sem alarde. Agradeço pela força que me atravessa. Agradeço pela presença silenciosa que me envolve como claridade antiga. Agradeço porque, no íntimo, descubro que tudo o que me toca deixa algum vestígio que amplia minha compreensão e aprofunda meu sentido de existir.

E ao agradecer, ergo minha voz íntima ao que me transcende, reconhecendo que cada passo, cada pensamento e cada amanhecer se unem como fios de uma mesma tapeçaria espiritual. Assim sigo, com o coração inclinado, celebrando a grandeza do simples e a grandeza do eterno que habita em mim, avançando rumo à luz que concede a sensação mais rara de perdurável em ser Espírito.

Marcelo Monteiro
MISTIFICACÕES e LENDAS.
Nos arredores da inauguração, histórias curiosas corriam pelas vielas de Paris. Alguns diziam que a torre atrairia relâmpagos e chuvas, outros acreditavam que sua sombra faria definhar as plantas. Camponeses se benziam ao vê-la de longe. O novo, como sempre, era envolto por névoas de superstições.
Certa vez, Maupassant, crítico voraz da torre, jantava todos os dias no restaurante da base da torre. Ao ser questionado, respondeu:
“É o único lugar de Paris onde não preciso vê-la.”
VI. O Triunfo nos Dias Atuais: Uma Torre, Um Símbolo, Um Amor.
Hoje, a Torre Eiffel é o monumento pago mais visitado do mundo, recebendo mais de 7 milhões de pessoas por ano. É impossível imaginar Paris sem ela. Um símbolo de amor, de arte, de resistência estética e científica. Nos filmes, nos sonhos, nas fotografias, ela virou alma de uma cidade.
Ao entardecer, quando o céu se veste de ouro, ela cintila como se tivesse engolido estrelas. E é nessa hora que compreendemos: o que outrora foi escárnio tornou-se o coração da cidade luz.
Conclusão: O Espetáculo da Coragem Criadora.
A Torre Eiffel triunfou porque desafiou os limites da mente e os preconceitos da alma. Seu ferro, fundido por mãos humanas, elevou-se como testemunho de um tempo em que a ciência ousou tomar o lugar dos deuses. Ela nos recorda que toda grande criação encontra resistência, e que a beleza, muitas vezes, só é reconhecida quando ultrapassa os olhos e toca o espírito.
De monstro mecânico a musa metálica, ela prova que o amor pela arte não é imediato — mas eterno.
“Na Torre Eiffel, o homem escreveu no céu o seu nome com letras de ferro..


Marcelo Monteiro
Marcelo Monteiro

Membro desde: 06/02/2023

Biografia: Autodidata, escritor, expositor, musicista, historiador, livre Pensador. Fundador e participante de diversos pontos culturais de sua cidade. Manhumirim - MG.

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