Frase de Marcelo Monteiro

Frase adicionada por Marcelo1869 em 11/09/2025

Marcelo Monteiro
Gabriel Delanne refuta René Sudre — ensaio comparativo

Introdução

O confronto entre Gabriel Delanne (1857–1926) e René Sudre (1880–1968) sintetiza, no início do século XX, um debate-chave sobre a interpretação dos fenômenos mediúnicos: de um lado, investigadores espíritas que reivindicavam uma postura experimental e de acumulação de provas; do outro, historiadores e psicólogos da nova parapsicologia que buscavam explicações psicológicas ou reducciónistas. Ao analisar as obras e métodos de ambos, percebemos que a refutação de Delanne a Sudre não é simplesmente uma réplica doutrinária, mas uma crítica metodológica sustentada em evidência documental e critérios de controle experimental.

René Sudre: posição crítica e reduzionismo psicológico (breve exposição)

René Sudre — jornalista científico e divulgador da parapsicologia — articulou uma visão segundo a qual muitos fenômenos ditos “espíritas” podiam ser interpretados à luz de processos psicológicos (alterações de consciência, sugestões, imaginação coletiva) e de mecanismos naturais ainda mal compreendidos. Sudre procurou sistematizar uma métapsychique que colocava ênfase em modelos internos e psicológicos, evitando explicações “sobrenaturais” ou teleológicas. Essa postura o tornou figura influente nas discussões científicas sobre o problema.

A estratégia retórica e metodológica de Delanne na refutação

Delanne respondeu ao reduzionismo de várias maneiras complementares — não só polemicamente, mas metodologicamente:


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Gabriel Delanne refuta René Sudre — ensaio comparativo

Introdução

O confronto entre Gabriel Delanne (1857–1926) e René Sudre (1880–1968) sintetiza, no início do século XX, um debate-chave sobre a interpretação dos fenômenos mediúnicos: de um lado, investigadores espíritas que reivindicavam uma postura experimental e de acumulação de provas; do outro, historiadores e psicólogos da nova parapsicologia que buscavam explicações psicológicas ou reducciónistas. Ao analisar as obras e métodos de ambos, percebemos que a refutação de Delanne a Sudre não é simplesmente uma réplica doutrinária, mas uma crítica metodológica sustentada em evidência documental e critérios de controle experimental. 

René Sudre: posição crítica e reduzionismo psicológico (breve exposição)

René Sudre — jornalista científico e divulgador da parapsicologia — articulou uma visão segundo a qual muitos fenômenos ditos “espíritas” podiam ser interpretados à luz de processos psicológicos (alterações de consciência, sugestões, imaginação coletiva) e de mecanismos naturais ainda mal compreendidos. Sudre procurou sistematizar uma métapsychique que colocava ênfase em modelos internos e psicológicos, evitando explicações “sobrenaturais” ou teleológicas. Essa postura o tornou figura influente nas discussões científicas sobre o problema. 

A estratégia retórica e metodológica de Delanne na refutação

Delanne respondeu ao reduzionismo de várias maneiras complementares — não só polemicamente, mas metodologicamente: (Marcelo Monteiro)
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Marcelo Monteiro
MISTIFICACÕES e LENDAS.
Nos arredores da inauguração, histórias curiosas corriam pelas vielas de Paris. Alguns diziam que a torre atrairia relâmpagos e chuvas, outros acreditavam que sua sombra faria definhar as plantas. Camponeses se benziam ao vê-la de longe. O novo, como sempre, era envolto por névoas de superstições.
Certa vez, Maupassant, crítico voraz da torre, jantava todos os dias no restaurante da base da torre. Ao ser questionado, respondeu:
“É o único lugar de Paris onde não preciso vê-la.”
VI. O Triunfo nos Dias Atuais: Uma Torre, Um Símbolo, Um Amor.
Hoje, a Torre Eiffel é o monumento pago mais visitado do mundo, recebendo mais de 7 milhões de pessoas por ano. É impossível imaginar Paris sem ela. Um símbolo de amor, de arte, de resistência estética e científica. Nos filmes, nos sonhos, nas fotografias, ela virou alma de uma cidade.
Ao entardecer, quando o céu se veste de ouro, ela cintila como se tivesse engolido estrelas. E é nessa hora que compreendemos: o que outrora foi escárnio tornou-se o coração da cidade luz.
Conclusão: O Espetáculo da Coragem Criadora.
A Torre Eiffel triunfou porque desafiou os limites da mente e os preconceitos da alma. Seu ferro, fundido por mãos humanas, elevou-se como testemunho de um tempo em que a ciência ousou tomar o lugar dos deuses. Ela nos recorda que toda grande criação encontra resistência, e que a beleza, muitas vezes, só é reconhecida quando ultrapassa os olhos e toca o espírito.
De monstro mecânico a musa metálica, ela prova que o amor pela arte não é imediato — mas eterno.
“Na Torre Eiffel, o homem escreveu no céu o seu nome com letras de ferro..


Marcelo Monteiro
Marcelo Monteiro

Membro desde: 06/02/2023

Biografia: Autodidata, escritor, palestrante, musicista, historiador, livre Pensador. Fundador e participante de diversos pontos culturais de sua cidade.

Frase do Dia

Os quatro Evangelhos, todos eles, dão-nos o retrato de uma personalidade muito definida, obrigando-nos a dizer: Esse homem existiu. Isso não pode ser inventado.

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