Coleção de Frases e Pensamentos de Helton Manoque

141 frases

“Meu fantasma

Uma alma e um sorriso rasgado,
Um amor guardado à minha volta.
Ainda te vejo correndo no corredor
sobre o soalho frio e vazio.
O pano vermelho que me trouxe a morte
Cortou o teu sorriso num piscar de olhos;
Perdi-te de vista e foste embora!

Oh minha rainha!
Entre o sorriso e as últimas lágrimas,
Guardei as tuas lembranças.
Eu vi o teu princípio e o teu fim;
Bala sobre o peito e fluxo de sangue.
O teu corpo dormia sobre os meus braços;
Um abraço forte anuciava o teu fim!

Num frase muda, senti tua respiração
Teu perfume pairava sobre o ar!
O teu coração anuciava a tua partida
E no fim do verso me vi de joelhos
Numa oração infinita sem fé.
Eu vi o que sobrava:
Uma despedida fria
Congelando o meu coração
Num infinito rio de lágrimas salgadas.

Cobres-me os pés nos dias frios,
Abraço-te entre lençóis vazios,
Beijo-te na brisa do mar,
Abraço-te sobre as águas tranquilas
E vejo-te no pôr do sol!
Dás-me infinitos beijos
Te desejo oh meu fantasma!
Não deixe de visitar-me, oh minha alma caída!”

― Helton Manoque

“Metamorfose

Não há fronteiras para o medo!
Menino jogado ao vento
Sonhava sonhos sozinho no Inverno.
Sobre um abrigo medonho
Manter-se na vertical no mundo
Era como se manter vivo.
Na madrugada, o frio
Invade os pés descobertos.
Das minhas feridas fui curandeiro;
Provado no calor do fogo
Forjado sobre o ferro
Sofri como um soldado,
corpo feito escombros, abandonado.
O lamento de ter sido lento
perdido tempo, ganhei exemplos.
Cicatrizes marcadas no meu templo,
Memórias de um tempo violento.

Rezo à minha rezadeira no escuro
Longe de todo o mundo.
Aprendi a ser um guerreiro
Por isso, não me desespero.
Ainda não perdi o meu talento
Eu escrevo verso-a-verso
A história do menino medonho
Que perdeu alguns talentos,
Ofereceu-me a caneta e um papel A4
E disse: sou o que tu vês e não conheces.”

― Helton Manoque

“Amor bandido

Amo-te como nunca amei ninguém
Me mostra a primeira mudança
Avança para a segunda
Quando vamos a terceira
Ele me conta histórias
Voltamos ao ponto morto
Agora estamos separamos

Quando aprendo a ser triste
Ele vem e me leva até a quarta
Me faz pensar que é dessa vez
Que ele vai cumprir a promessa
Me levar ao altar
Ele ainda está me amanda e me leva
A loucura, mas aí vai tudo abaixo

Estou louca e desesperada
Mas eu não mergulho deneno
Nesse amor sem lucro
Eu sei que é bom estar com ele
Mas não faz sentido eu sair
Sempre machucado dessa história

Nunca mais, um chamada, uma desculpa, aceito o abraço e juntos estamos denovo juntos aos leitores lençoes
Desse vez ele me leva a quinta
E me pede em casamento
Estamos a 180 km por hora
Casados para sempre”

― Helton Manoque

“Minha ardente paixão

Como irei defini-la?
Em minha tela nua
Pintaste uma fusão de cores
Como se arco-íris fosses!
Agora cobre-se de vestes coloridas.
És o calmante para a minha alma
Por que consultaria os médicos,
Se tu és o remédio?
Nesse eterno verso,
Livras-me das patologias
Activas nos meus dias.
O que seria de mim
Se tivesse eu nascido antes do tempo!?
Certamente não te acharia, maravilhosa!
Tampouco trocaríamos calores,
Fruto de nossa ardente paixão
Desencadeada num colchão.

Um encanto aconchegado
Bem no canto do meu quarto.
Desejo teu abraço ardoso
Dona do meu coração.
Respiro junto aos teus seios
Picantes como a ponta do compasso
Sobre o papel de desenho;
traças planos
numa projecção
Em dois pontos de fuga.
Mas, por favor, não me fuja!
É bem ao teu lado
Que desconheço
O paraíso de dores
e desabores da vida.
Mudas minha rotina,
Desvendas meus enigmas,
Ressuscitas minhas utopias.
Tu és a minha paixão ardente!
Antes que termine o verso,
Peço que não apagues
A chama que mantém viva
A nossa linda história!
Jamais sejas tu
O motivo da minha triste tristeza.”

― Helton Manoque

“Que paz irie proclamar?

Onde acharei forças
para cantar a música da liberdade,
se os meus irmãos
estão de pés e mãos atadas!?
De que me alegraria
se lhes roubaram o lar
e ninguém deseja ir para lá!?

Por que me alegraria
se os meus irmãos
estão presos em Cabo-Delgado?
Se eles vivem atormentados,
vivem como refugiados
em sua própria terra!?
Alguns emigraram
para o Centro e Sul do país;
Que espécie de irmão serei
Se não puder sentir a dor do meu irmão
que passa fome, teme e geme
diante das armas do inimigo!?

Diante da barbaridade
que fez a minha Pátria Amada
sentir medo das vozes das armas,
vingam os meus irmãos lá no Cabo,
Tirando a vida e decepando-os.
Não há paz aqui e muitos menos ali,
porquê cantarei a música da liberdade?”

― Helton Manoque

“Oh Zambeze!
A sua corrente nos saúda com regalo
Oferecendo brisa aos nossos pulmões,
Saúde e pureza.

As tuas águas beijam os lábios de nossas machambas
Colocando manjar sobre nossas mesas.

Ah, quão maravilhoso é contemplá-lo!
De dia a brilhar com o sol e nas noites, refletes a fusão das luzes da nossa cidade e da lua.

Delicia-nos o sabor do palato com refeições tipicas do famosíssimo Pende que nos concedes.

Em prantos, os joelhos beijam o chão na despedida do finado que fora devorado pelos crocodilianos.

Tu avanças aos outros povos, levando gozo e agonia.
sobre o teu ventre há um adro misterioso.
Escondes os rituais negros e assassinatos macabros.”

― Helton Manoque

“O homem sem valor
perde o seu preço.
É levado por qualquer palavra
perdida ao vento.
não seja convencido
por pobres palavras.”

― Helton Manoque

“Segunda-feira, chego ao trabalho e
náuseas me atacam em pouco minutos;
o lucro da bebedeira exagerada
e a babalaza que terei que gerir.
Quase que mando um vómito
aos sapatos novos do meu chefe!
Corri até ao banheiro e soltei-o.
Dei uma fugida às minhas tarefas
e vou em busca da medicação
nas barracas, na esquina do trabalho.
Peço uma sopa e faço o bafo;
camisa molhada de tanto suar.
Vem mais uma dobradinha picante e,
para finalizar, uma Coca-Cola.
Livre estou desse maldito mau-estar.
O lucro do fim-de-semana
trouxe prejuízos à minha segunda-feira!”

― Helton Manoque

“Me dê um abraço,
um abraço verdadeiro.
Se não for verdadeiro,
eu não quero o abraço.
Me beije com amor!
Se não houver amor
mostre-me o seu desgosto
Assim, eu não preciso
me perder em teus braços.
Não acende a fogueira
se não deseja receber calor!
Não me enrole como a serpente
antes do beijo da morte.”

― Helton Manoque

“O filho da mãe

Sou embrião repousando
Sobre o ventre da minha mãe.
Morando no útero dela
Onde eu revirava e descansava,
Me alimentava do que ela
Se alimentava.

Após nove meses
Estava eu fora do mundo
Da minha mãe
Mas não me separei dela.
Continuava com ela
Alimentando-me do que só ela
Podia me dar: o leite materno.
Oh, Mãe! Ninguém despreza o seu sacrifício.
Filhos choram pela ausência
De suas mães,
Gritam e lamentam sua perda.
Qual é o homem que não tenha
Nascido de uma mulher?

O mundo enfatiza sua chegada
E tem lucro ao entregá-la ao lar.
A esta majestosa criatura
Cheia de amor para dar
A mãe chora suas dores.
Suas dificuldades enfrenta
Calada e sozinha
Ela é determinada e cheia de força;
Ela é tudo que eu preciso
Na minha tristeza e na minha alegria.”

― Helton Manoque

“Sou livre!

Voo bem alto;
Pousando sobre os galhos,
Descendo sobre o chão
E tomando o meu provimento.
Inclinando a cabeça agradecendo
O grande és Tu, o meu Senhor!

Sou livre!

Com o meu bico
Recolho o capim do mato.
Então, edifico o meu domicílio.
Renovo o meu esforço
Beijando as nuvens no céu.
Com ar cheio de ânimo
Saciando o meu desejo,
Dando um beijo sedoso ao rio.
Assim vou eu amando o meu ciclo.”

― Helton Manoque

“A nossa história

Foste como um vento
Que dá arrepios até aos cabelos.
Me apaixonei pelo que eras,
Superei os meus medos
E voamos juntos;
Entre beijos e abraços
Fizemos promessas para a vida.

Oferecemo-nos elogios.
Coloquei em ti adornos,
Os mais lindos do mundo.
Fizemos juntos nosso pequeno espaço.

No regalo de ter conquistado juntos
Os sonhos que sonhamos juntos,
Abracei-te e amei-te até aqui!

Me desiludi pelo que te tornaste
E, uma despedida fria,
Foi um vazio numa imensidão
De dores e chagas abertas,
Tatuagens de memórias no meu templo.
Vivo como uma folha
Mergulhada ao vento.”

― Helton Manoque

“Meu patrão

Sem tua ignição
Não avanço;
Me mantenho em repouso.
Sempre que estou no ponto morto
Não me zango
Nem me desespero
Porque sei que és meu dono.

Dá-me energia necessária
O suficiente de combustível,
O ar puro e filtrado
Dentro do cilindro.
Dá-me faíscas nas velas
Para que eu entre em combustão
E faça mover o pistão
Para te levar a passear, patrão!

Coloca em mim
As mudanças que desejares
Porque tu és quem me comanda.
Oh meu patrão!
Leva-me para onde for
A te transportar, patrão!”

― Helton Manoque

“Sua máscara cai

Eu pensei que o teu corpo era teu,
Afinal era tudo postiço!
Eu não sabia disso!
Afinal muitas vivem disso;
Ganham os homens com isso!
Por quê correr tantos riscos!?
Até parece feitiço!

A cara não é sua!
Bem maquiada,
Clareza comprada
Com pomodas da Ásia.
Nádegas compradas,
Injetando produtos de estética
Para fazerem-na encher toda.
Algumas ficam à vontade,
E outras dão-se mal.
Até perdes vontade de apreciar.

Porquê minha irmã?
O que Deus te deu não lhe cabe?
Precisas de tantas transformações!?
Tua auto-estima baixa
quando te vêm desmontada
Fora de todos esses atributos falsos.
Sai disso minha irmã!
E tu que ainda não entraste nessa,
Fique bem e seja original
Porque quem te ama,
Não precisa de máscaras!”

― Helton Manoque

“A Victória

Calaram-se os gritos das armas
Afogada-se a alma que mata
Expulsando os amantes da guerra
Como se espanta feitiço na nossa terra
Sessamos os disparos de balas na mata

A terra seca aceita a lavoura
Invocamos os espírito da chuva
Os céus se abrem
Abrido o despenseiro de água
regam-se as nossas machambas

Lançamos a semente da paz verdadeira
Deixemos ir o orgulho quê trás desgraça
Sentamo-nos a mesma mesa
Festejando a nossa Victoria
Porquê com garras e dentes
Defendemos a pátria amada”

― Helton Manoque

“Quem te ama em silêncio
Desconhece seus medos.
Não partilha sua alegria,
Tampouco sabe das suas fantasias.

Lança um monte de palavras
Que não podem ser ouvidas.
Estende uma coberta
Sobre o chão cheio de espinhos
E não pode se acomodar.

Reza sem fé
E agride a sua alma
Com falsas esperanças.
Dobre sua mente
E não canse de sonhar.
Numa triste solidão
Tu não podes ver,
Mas amo-te em silêncio.”

― Helton Manoque

“Noutro Ponto

Põe-me as vírgulas necessárias
No paraíso de rimas hilárias.
Num cativeiro lustroso,
Dando um beijo sedoso.
Num olhar quente, inaudito.
Numa agonia desnecessária,
Tremem os pés de ânsia.
A boca recusa as palavras;
A mão agarra suas ancas
E desfilamos juntos na praça
Sentindo a doçura do nosso amor.
Chuva de beijos molhando os lábios
São rios de ternura e extrema paixão.”

― Helton Manoque

“Por que não volto?

Tenho certas dúvidas
Quanto a essa relação
Que não se move.
Tão estagnada
Feito águas paradas.
Será que é o certo a se fazer?
Não seria melhor deixar parado o que está parado
E se mover para novos ventos!?

Que fiquemos bons amigos
Sem invadir os corações
Nem ferir as feridas não saradas
E revelar o oculto ao povo que antes viu
nossa alegria se afundar num poço escuro de escândalos.
Tomar a vida e ter novas experiências
com outra pessoa
Que venha a se tornar o amor da vida da gente.

Um dia você compreenderá o meu posicionamento.
Partilhamos o mesmo medo,
Não seria justo para nós dois
Ferir-nos novamente.
Tenho a certeza que em breve
Verás um novo amanhecer,
Um novo sonho para sonhar.

Helton Manoque”

― Helton Manoque

“A caminhada

Não sabeis vós
Que a pressa
E inimiga da perfeição?
Observe os passos do camaleão!
Ele caminha lentamente
Porém, chega ao destino!
Não é quem está vendo
A minha caminhada
Que faz o meu caminho;
É o que eu faço
Durante a caminhada
Que me leva ao destino.”

― Helton Manoque

“Formando o homem

Não podemos admitir
Que ao formar um homem
Seja apenas
Pra serem bons profissionais;
Temos que formar o caráter do homem
Para que apliquem com destreza suas habilidades
Respeitando as diferenças dos outros,
Controlando suas emoções.”

― Helton Manoque

“Ódio

Sentimento duro e sem nexo.
Quem o sente é invejoso,
Quem o sente é maldoso,
Quem observa fica perplexo.
Tentando descobrir a origem do sentimento
Mas morre indagando por dentro.

Alguns odeiam por tudo e nada.
Alguns odeiam pela mágoa
Que sentem sempre que se lembram
Da dor causada
No tempo remoto ou recente.
Ao lembrar e observar as rixas,
Ao lembrar e ouvir os insultos,
Ao lembrar ou sentir os actos de violência.

Porém, quero falar comigo mesmo
E encontrar respostas para tanto ódio.
Quero estar em paz comigo
Por mais que tenham me magoado tanto!
Quero afastar toda mágoa que sinto,
Quero poder andar e viver em paz!”

― Helton Manoque

“Pobre paixão

Desde que me apaixonei
Pela linda professora
Já não vibro, já não grito.
Vivo num infinito paraíso
De silêncios e gestos mudos.

Não percebo nada que ela diz
Quando com suas lindas mãos
Risca o quadro com giz
E diz:
Espero que estejam a entender.

O meu coração bate
Como se fosse faltar ar aos pulmões
E os meus joelhos tremem.
Ela se aproxima e despeja seu aroma,
Toca-me delicadamente os ombros
E eu perco a fala.

Observo a agressão das minha partes;
Da minha ejaculisse precosse.
Viajo em pensamentos:
Mesmo que ela me dê a chance
De me deitar em seus braços,
Em seu corpo sem roupa
Terei TPC's acumulados
Porque não poderei satisfazê-la.
Pobre sou, a pintar sem cores
A minha tela vazia.”

― Helton Manoque

“Ame sempre

Ame sempre!
E excede seus medos.
Com as pontas dos dedos
Segurando na caneta
Escreva o melhor de sua história.
Não se canse de amar
E seja leal até ao fim da vida.

Ame sempre!
Pois quem se cansa de amar
É como um pescador no mar
Que ao ver as ondas
Se assusta e para de remar,
E quando se apercebe
O seu coração está afogando junto ao barco.

Ame sempre!
Não importam as épocas
Tampouco o tamanho dos problemas.
Apenas viva e grite bem alto
Divulgando teu amor a todo povo
Porque o que é belo e lustroso
Não pode permanecer oculto.”

― Helton Manoque

“A inocência

Eu observei o peixe no aquário,
Fazia muito frio na quinta do avô.
Pensei em oferecer cobertor
Imaginava eu do lado de fora
Sentia tanto frio e tremia!
A água deve estar gelada!

Envolvi-me com o cobertor
E retirei o peixe do aquário
Para protegê-lo do frio.
Ao repousar em minas mãos
O peixe pulava de tanta alegria.

Então envolvi-o no cobertor
Junto ao meu calor
E cantei a música de ninar.
Cinco minutos depois
O peixe já não pulava.
Será que ele já não está feliz?
Porquê já não pula?
Talvez tenha embalado
Num sono profundo.
Pensei.

Voltei a espreitar o peixe,
Olhei com os olhos de quem vê
Observei e vi o peixe:
Não está feliz nem triste.
Estava com os olhos abertos
Mas não se movia
Nem para esquerda e nem para direita.

Levei o peixe ao meu avô que dormia.
Acordei-o e contei o que havia feito,
O meu avô disse que eu era um assassino
- Meu netinho, você matou o peixinho!
- Que triste avô, desculpa, irei aprontar o funeral!
- Não se faz funeral ao peixe.
Então chorei pela morte do peixinho.”

― Helton Manoque

“Fugindo da morte

Uff, livre estou!
Das pedras a alejar os pés
Da faca escondida no bolso
Da voz fina a ficar grossa
Quando o teu gamba se manifestava
Ah se eu soubesse não casaria

Maus bocados passei
Maus bocados vivi
Sobre o teto da mulher possessa
Ciúmes sem fronteiras
Queria instalar travões em tua boca
Para frear as palavras não temperadas
Saídas da sua boca suja

Garrafas jogadas a cara
Estilhaços a cortar-me a cara
Vizinhos a acudir as rixas
Segura e solta volta toca
Nas partes íntimas
Solta-solta, deixa-deixa
Não há espaço para baixaria
Vou e evitarei o pior
Abandonei a casa
E fui conhecer a vida!”

― Helton Manoque

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Helton Manoque

Nascimento: 21 de Novembro de 1990 (33 anos)

Membro desde: 23/12/2014

Biografia: Gosto de ler a biblia e literaturas relacionados, crónicas e livros de poesia...

Frase do Dia

“Muitas coisas não merecem ser ditas e muitas pessoas não merecem que as outras coisas lhe sejam ditas: o resultado é muito silêncio.”

— Henry de Montherlant

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