Frase de MARIA RIBEIRO MORAIS FONSECA

Frase adicionada por IsabelRibeiroFonseca em 06/07/2017


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POIS

Acendo o cigarro, me oblitero
Nesta punidade da carne, puno-me
Esta cigarrilha de aroma forte
Faço sofrer as minhas carnes 
Castigo os meus pulmões, em flagelo
Deixo que a dor do corpo se propague
Suplicio em forma de prazer com lágrimas 
Tinjo-me com sangue a minha vida 
Por não conseguir que o amor me embriague
Como uma garrafa de vinho branco feito de uvas
Das castas de Alvarinho - Arinto que bom
Volto a acender mais um cigarro, que prazer
Só quem fuma é que sabe o aroma do maldito prazer
Sou um mártir de mim mesmo, porque quero
Vivo sem sentir, sem comprender o porquê
Apenas sei em destruir-me obliterando-me
Nesta punidade que faço na carne, a minha claro. (MARIA RIBEIRO MORAIS FONSECA)
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MARIA RIBEIRO MORAIS FONSECA
MARIA RIBEIRO MORAIS FONSECA

Membro desde: 16/08/2016

Biografia: Isabel Morais Ribeiro Fonseca Nasci em Angola-Luanda Amo a vida, a Família Escrevo Porque Gosto de escrever Se sou escritora ou poeta Deixo isso para o leitor.

Frase do Dia

Afinal, se coisas boas se vão é para que coisas melhores possam vir. Esqueça o passado, desapego é o segredo!

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