Frase de Gerson De Rodrigues

Frase adicionada por GersonDeRodrigues42 em 01/11/2018

Gerson De Rodrigues
Uma fria chuva de inverno...

Quando a morte beijar a vida pela última vez
Como uma fria chuva de inverno
Ou o último suspiro de um homem
Ao debater-se dependurado em uma corda
O Universo derramará suas últimas lágrimas de solidão...

A Morte deixará esse universo sem o triste despojo da carne
Ou o lamentar dos cegos e a esperança dos tolos

Quando a morte beijar a última estrela
Na penumbra da noite apodrecerão também
Os últimos deuses e as últimas canções

Banhada de lágrimas a solidão irá cavalgar
Em seu cavalo negro pelo vale do nada
E até mesmo o universo irá clamar
Em desespero com medo da morte

Morreremos sem deixar porventura uma única alma errante...

Quando a morte selar o contrato com o tempo
E a vida dobrar os seus joelhos

A Esperança que um dia brilhou
Nos olhos de pequenos indivíduos
Que admiravam o céu noturno
Em um passado longínquo
Desaparecerá para sempre

Morreremos sem deixar um único suspiro, uma única sombra...

A lembrança da vida irá se apagar
Com a última estrela a brilhar na escuridão

E os diabos vão chorar abraçados aos deuses
Enquanto o seu reino perece
Na fria epiderme da morte

Morreremos tão completamente
Que o Niilismo irá se tornar a última verdade...

A Única verdade a caminhar pelo vazio
Ao lado da morte como a sua doce amante

Até que um dia a morte ao ler em seu diário
Sobre a sua antiga companheira chamada vida
Chorará lágrimas de sangue degolando-se com a sua própria foice


Morreremos tão completamente
Que o próprio universo deixará de existir..

E a completa ausência da matéria
Tomara conta deste infinito vazio

E o vazio finalmente poderá sorrir para a solidão
beijando-a como uma fria chuva de inverno...


Imagem da Frase:



Uma fria chuva de inverno...

Quando a morte beijar a vida pela última vez 
Como uma fria chuva de inverno
Ou o último suspiro de um homem 
Ao debater-se dependurado em uma corda
O Universo derramará suas últimas lágrimas de solidão...

A Morte deixará esse universo sem o triste despojo da carne
Ou o lamentar dos cegos e a esperança dos tolos 

Quando a morte beijar a última estrela 
Na penumbra da noite apodrecerão também 
Os últimos deuses e as últimas canções 

Banhada de lágrimas a solidão irá cavalgar 
Em seu cavalo negro pelo vale do nada
E até mesmo o universo irá clamar 
Em desespero com medo da morte

Morreremos sem deixar porventura uma única alma errante...

Quando a morte selar o contrato com o tempo 
E a vida dobrar os seus joelhos 

A Esperança que um dia brilhou 
Nos olhos de pequenos indivíduos 
Que admiravam o céu noturno 
Em um passado longínquo 
Desaparecerá para sempre

Morreremos sem deixar um único suspiro, uma única sombra...

A lembrança da vida irá se apagar 
Com a última estrela a brilhar na escuridão

E os diabos vão chorar abraçados aos deuses 
Enquanto o seu reino perece
Na fria epiderme da morte

Morreremos tão completamente 
Que o Niilismo irá se tornar a última verdade...

A Única verdade a caminhar pelo vazio 
Ao lado da morte como a sua doce amante

Até que um dia a morte ao ler em seu diário 
Sobre a sua antiga companheira chamada vida
Chorará lágrimas de sangue degolando-se com a sua própria foice


Morreremos tão completamente 
Que o próprio universo deixará de existir.. 

E a completa ausência da matéria 
Tomara conta deste infinito vazio

E o vazio finalmente poderá sorrir para a solidão 
beijando-a como uma fria chuva de inverno... (Gerson De Rodrigues)
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Gerson De Rodrigues
Gerson De Rodrigues

Nascimento: 18 de Agosto de 1995 (28 anos)

Membro desde: 04/08/2017

Biografia: Gerson De Rodrigues (Taubaté, 1995) É um Filósofo, Escritor, Professor e Anarquista Brasileiro. Autor da obra Aforismos de um Niilista, Dono da página Filosofia&Niilismo e publicado pela Editora Buriti.

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